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"Construindo" pontes entre empresas conscientes e ONGs
Por Carlos Teciano / Diário do Comércio   25 de março de 2004
Uma nova mentalidade está ganhando espaço dentro das empresas, a da Responsabilidade Social. Qualquer instituição pode participar, independentemente de ser grande ou pequena, o que importa é a vontade de querer ajudar.
Uma nova mentalidade está ganhando espaço dentro das empresas, a da Responsabilidade Social. Qualquer instituição pode participar, independentemente de ser grande ou pequena, o que importa é a vontade de querer ajudar.
Em evidência nos últimos anos, a Responsabilidade Social é conhecida como uma série de ações que a iniciativa privada desenvolve em determinado local ou região, visando uma melhoria na qualidade de vida das pessoas ali atendidas. Como forma de atrair empresários, o Governo Federal oferece benefícios fiscais para as empresas que decidirem ingressar nessa área.
Pensando em facilitar a inclusão do empresariado nesse segmento, foi criada a Apoena Empreendimentos Sociais. Fundada há um ano por Andrea Goldschmidt e Márcia Hirata, ambas com passagens profissionais por ONGs e empresas, a consultoria oferece todas as ferramentas necessárias para que o empresário obtenha as vantagens de atuar na área social.
"Conhecemos os dois lados. Orientamos desde a criação do balanço social até a avaliação e monitoramento de todas as atividades praticadas pela área de gestão da empresa em determinado local", conta Andrea.
Além de facilitar a forma como se dará todo o processo de organização e atuação dos trabalhos, a Apoena também serve como um prestador de contas de tudo o que está sendo realizado para que realmente se tenha certeza de que os recursos estão sendo corretamente utilizados.
"As empresas têm uma forma de agir e as ONGs têm outra forma de pensar. É aí que nós entramos, como uma espécie de ponte de ligação entre ambos", afirma Márcia.
São desenvolvidas pela Apoena atividades de gestão de programas sociais, utilização de incentivos fiscais, implementação de marketing social e elaboração de balanço social.
"Engana-se quem pensa que o nosso trabalho é apenas direcionado às pessoas carentes. É também voltado ao funcionário da empresa, pois se ele está satisfeito com a qualidade de vida oferecida no serviço, isso também é caracterizado como responsabilidade social. Tanto ele como seus familiares serão beneficiados por isso", diz Andrea.
Há exemplos em que somente a boa vontade não é suficiente para resolver determinada situação. "Houve um caso em que uma empresa queria ajudar uma comunidade e resolveu reformar a escola daquela região. Eles pintaram e reformaram tudo, mas na verdade não adiantou muita coisa porque o que as crianças precisavam mais naquele momento era de livros e não de uma reforma. A comunidade ficou sem jeito de pedir e a empresa se dispôs a prestar um serviço que para ela parecia importante, mas que na verdade era secundário", explica Márcia.
Outra questão importante é quando uma empresa resolve ajudar alguma comunidade e após um tempo percebe que as ações direcionadas para essas atividades estão aumentando de forma considerável suas demandas, tanto financeiras como de pessoal. Essa falta de foco pode criar uma saia justa entre ambas as partes, pois não foi feito um trabalho de análise do que poderia ocorrer no futuro.
"As empresas necessitam de consultoria para que possam conhecer as melhores alternativas e tenham a oportunidade de decidir o caminho adequado a ser adotado, Tudo para que não haja problemas com sua imagem e nem com a comunidade", reitera Márcia.
Uma nova mentalidade está ganhando espaço dentro das empresas, a da Responsabilidade Social. Qualquer instituição pode participar, independentemente de ser grande ou pequena, o que importa é a vontade de querer ajudar.
Em evidência nos últimos anos, a Responsabilidade Social é conhecida como uma série de ações que a iniciativa privada desenvolve em determinado local ou região, visando uma melhoria na qualidade de vida das pessoas ali atendidas. Como forma de atrair empresários, o Governo Federal oferece benefícios fiscais para as empresas que decidirem ingressar nessa área.
Pensando em facilitar a inclusão do empresariado nesse segmento, foi criada a Apoena Empreendimentos Sociais. Fundada há um ano por Andrea Goldschmidt e Márcia Hirata, ambas com passagens profissionais por ONGs e empresas, a consultoria oferece todas as ferramentas necessárias para que o empresário obtenha as vantagens de atuar na área social.
"Conhecemos os dois lados. Orientamos desde a criação do balanço social até a avaliação e monitoramento de todas as atividades praticadas pela área de gestão da empresa em determinado local", conta Andrea.
Além de facilitar a forma como se dará todo o processo de organização e atuação dos trabalhos, a Apoena também serve como um prestador de contas de tudo o que está sendo realizado para que realmente se tenha certeza de que os recursos estão sendo corretamente utilizados.
"As empresas têm uma forma de agir e as ONGs têm outra forma de pensar. É aí que nós entramos, como uma espécie de ponte de ligação entre ambos", afirma Márcia.
São desenvolvidas pela Apoena atividades de gestão de programas sociais, utilização de incentivos fiscais, implementação de marketing social e elaboração de balanço social.
"Engana-se quem pensa que o nosso trabalho é apenas direcionado às pessoas carentes. É também voltado ao funcionário da empresa, pois se ele está satisfeito com a qualidade de vida oferecida no serviço, isso também é caracterizado como responsabilidade social. Tanto ele como seus familiares serão beneficiados por isso", diz Andrea.
Há exemplos em que somente a boa vontade não é suficiente para resolver determinada situação. "Houve um caso em que uma empresa queria ajudar uma comunidade e resolveu reformar a escola daquela região. Eles pintaram e reformaram tudo, mas na verdade não adiantou muita coisa porque o que as crianças precisavam mais naquele momento era de livros e não de uma reforma. A comunidade ficou sem jeito de pedir e a empresa se dispôs a prestar um serviço que para ela parecia importante, mas que na verdade era secundário", explica Márcia.
Outra questão importante é quando uma empresa resolve ajudar alguma comunidade e após um tempo percebe que as ações direcionadas para essas atividades estão aumentando de forma considerável suas demandas, tanto financeiras como de pessoal. Essa falta de foco pode criar uma saia justa entre ambas as partes, pois não foi feito um trabalho de análise do que poderia ocorrer no futuro.
"As empresas necessitam de consultoria para que possam conhecer as melhores alternativas e tenham a oportunidade de decidir o caminho adequado a ser adotado, Tudo para que não haja problemas com sua imagem e nem com a comunidade", reitera Márcia.