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Projetos sociais na zona rural

Por Correio da Bahia    30 de outubro de 2001
O combate à pobreza rural na Bahia ganhou um reforço do governo estadual e do Banco Mundial (Bird), que nos próximos quatro anos destinarão recursos de US$75 milhões para aplicar em projetos econômicos, sociais e de infra-estrutura básica. Os recursos possibilitarão o início da segunda etapa do Programa Produzir II, executado pela Coordenação de Ação Regional (CAR), da Secretaria de Planejamento, Ciência e Tecnologia).

Desse total, US$54,35 milhões serão destinados pelo banco e US$14,181 milhões pelo governo baiano. Outros US$6,469 milhões serão empregados pelos beneficiários do programa. Serão realizados 3.950 projetos, abrangendo 269 mil famílias de 407 municípios, dos quais prioritariamente 200 municípios mais pobres. No Produzir I, foram aplicados R$174 milhões em 6.562 projetos, beneficiando 328 mil famílias rurais.

O governador César Borges assinou contrato do convênio com o Banco Mundial no auditório da Fundação Luís Eduardo Magalhães. O documento foi endossado pelo diretor da instituição financeira no Brasil, Vinod Thomas, e pelo ex-presidente do Congresso Nacional Antonio Carlos Magalhães. Acompanharam a solenidade o vice-governador Otto Alencar, os secretários da Fazenda, Albérico Mascarenhas e de Planejamento, Luís Carreira, o representante da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, Carlos Alberto Campelo, o representante do Brasil no Banco Mundial, Luiz Antônio Valduíno, e o líder setorial para o desenvolvimento rural da América Latina do Banco Mundial, Luís Coirollo.

César Borges disse que o programa "vai levar melhores condições de vida para a população rural mais desassistida", que precisa da presença do estado e da continuidade dos projetos para alavancar o desenvolvimento social proposto pelo governo para o semi-árido".

Ele disse que o sucesso do programa foi tão grande que atualmente se estende a quase toda a Bahia. Vinod Thomas reforçou as declarações do governador, declarando que a iniciativa foi tão bem executada pelos técnicos baianos que é citada pelo banco como exemplo em vários países.

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