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20 mil realizaram sonho do 1º emprego
Por Teresinha Matos / Diário do Comércio   12 de maio de 2004
O primeiro emprego já deixou de ser sonho para cerca de 20 mil jovens no Estado de São Paulo. Mas o potencial do Estado de empregar os aprendizes por intermédio do programa de Convivência e Aprendizado no Trabalho, do movimento Degrau, é de 650 mil, segundo o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, um dos seus idealizadores.
Criado há dois anos, pela Associação Comercial, Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas (Rebraf), tem como meta abrir oportunidades de trabalho aos jovens carentes e, ao mesmo tempo, oferecer formação profissional na área escolhida.
Uma das primeiras empresas a contratar aprendizes foi a Indiana Seguros, presidida por Afif Domingos, que mantém em seus quadros doze jovens. Os aprendizes recrutados pelo movimento Degrau estão ainda em entidades como Associação Comercial de São Paulo, que pioneiramente admitiu 40 jovens com idades entre 14 e 18 anos incompletos, como determina a Lei Federal nº 10.097.
Outro caso de sucesso é o município de Santa Cruz do Rio Pardo. Segundo Guilherme Afif, nessa próspera cidade do interior paulista são mais de 130 menores empregados, num esforço conjunto da Associação Comercial local e dos empresários da região.
Em Santa Cruz do Rio Pardo, grandes e médias empresas da área agroindustrial mantêm em seus quadros jovens aprendizes. A Usina São Luiz tem 32 adolescentes, a Cerealista Rosalito, 4, e a Cerealista São João, uma jovem. Mogi das Cruzes também tem diversos estudantes colocados. Em São Paulo, grandes instituições bancárias, como o Banco Real, começam a recrutar aprendizes.
Benefícios – Guilherme Afif enumera os benefícios da contratação dos aprendizes: para o adolescente a vantagem começa quando este recebe uma formação profissional, aliando trabalho e educação. Segundo Afif, essa educação profissionalizante ajuda o jovem a se decidir pela profissão.
"Eu queria cursar Direito. Depois de conhecer o universo segurador, me encantei e estou estudando a possibilidade de cursar gestão de seguro", disse ontem Flávia Aparecida Oliveira de Lima, 16 anos, aprendiz da Indiana Seguros.
O programa de aprendizado, de acordo com Afif, tem revelado que os jovens e adolescentes quando têm oportunidade de trabalho são dedicados e vestem a camisa da empresa. "Além disso, isso evita que o jovem, as maiores vítimas do desemprego, estando na marca dos 50%, sejam recrutados pela criminalidade", disse.
Na opinião do presidente da ACSP, cabe à sociedade o papel de encaminhar o jovem para o mundo do trabalho: "Olhando sob esse prisma, os encargos passam a ser minimizados".
De acordo com Afif, o programa de Convivência e Aprendizado no Trabalho representa um avanço também para as empresas que passam a contar com mão-de-obra mais qualificada. "O programa de aprendizado deve formar uma nova geração de trabalhadores, municiando os quadros de principiantes das empresas", explicou.
Também os funcionários veteranos saem beneficiados. "Voluntariamente, eles treinam seus aprendizes. Esse papel de educadores traz satisfação a esses profissionais", destacou Afif.
O presidente da Associação Comercial aposta que a partir de 2005, quando os novos prefeitos assumirem, o programa deve ganhar um impulso ainda maior. O Pacto da Juventude assinado no final de março com o governo do Estado e com os municípios paulistas se comprometendo em gerar mais empregos para jovens entre 14 e 18 anos incompletos deve ampliar o número de aprendizes no Estado.
Criado há dois anos, pela Associação Comercial, Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas (Rebraf), tem como meta abrir oportunidades de trabalho aos jovens carentes e, ao mesmo tempo, oferecer formação profissional na área escolhida.
Uma das primeiras empresas a contratar aprendizes foi a Indiana Seguros, presidida por Afif Domingos, que mantém em seus quadros doze jovens. Os aprendizes recrutados pelo movimento Degrau estão ainda em entidades como Associação Comercial de São Paulo, que pioneiramente admitiu 40 jovens com idades entre 14 e 18 anos incompletos, como determina a Lei Federal nº 10.097.
Outro caso de sucesso é o município de Santa Cruz do Rio Pardo. Segundo Guilherme Afif, nessa próspera cidade do interior paulista são mais de 130 menores empregados, num esforço conjunto da Associação Comercial local e dos empresários da região.
Em Santa Cruz do Rio Pardo, grandes e médias empresas da área agroindustrial mantêm em seus quadros jovens aprendizes. A Usina São Luiz tem 32 adolescentes, a Cerealista Rosalito, 4, e a Cerealista São João, uma jovem. Mogi das Cruzes também tem diversos estudantes colocados. Em São Paulo, grandes instituições bancárias, como o Banco Real, começam a recrutar aprendizes.
Benefícios – Guilherme Afif enumera os benefícios da contratação dos aprendizes: para o adolescente a vantagem começa quando este recebe uma formação profissional, aliando trabalho e educação. Segundo Afif, essa educação profissionalizante ajuda o jovem a se decidir pela profissão.
"Eu queria cursar Direito. Depois de conhecer o universo segurador, me encantei e estou estudando a possibilidade de cursar gestão de seguro", disse ontem Flávia Aparecida Oliveira de Lima, 16 anos, aprendiz da Indiana Seguros.
O programa de aprendizado, de acordo com Afif, tem revelado que os jovens e adolescentes quando têm oportunidade de trabalho são dedicados e vestem a camisa da empresa. "Além disso, isso evita que o jovem, as maiores vítimas do desemprego, estando na marca dos 50%, sejam recrutados pela criminalidade", disse.
Na opinião do presidente da ACSP, cabe à sociedade o papel de encaminhar o jovem para o mundo do trabalho: "Olhando sob esse prisma, os encargos passam a ser minimizados".
De acordo com Afif, o programa de Convivência e Aprendizado no Trabalho representa um avanço também para as empresas que passam a contar com mão-de-obra mais qualificada. "O programa de aprendizado deve formar uma nova geração de trabalhadores, municiando os quadros de principiantes das empresas", explicou.
Também os funcionários veteranos saem beneficiados. "Voluntariamente, eles treinam seus aprendizes. Esse papel de educadores traz satisfação a esses profissionais", destacou Afif.
O presidente da Associação Comercial aposta que a partir de 2005, quando os novos prefeitos assumirem, o programa deve ganhar um impulso ainda maior. O Pacto da Juventude assinado no final de março com o governo do Estado e com os municípios paulistas se comprometendo em gerar mais empregos para jovens entre 14 e 18 anos incompletos deve ampliar o número de aprendizes no Estado.