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São Paulo elege conselho dos jovens
Por Sergio Leopoldo Rodrigues / Diário do Comércio   8 de junho de 2004
Mais de três mil pessoas compareceram ontem à eleições 2004 para o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Até as 22h30 já haviam sido apuradas 21 das 29 urnas e cerca de duas mil cédulas, para os três dos quatro segmentos do CMDCA: Atendimento Social, Defesa da Criança e do Adolescente e Estudo e Pesquisa. O quarto segmento –Fórum Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente– não atraiu candidatos.
Os resultados finais com os nomes dos conselheiros eleitos –oito titulares e oito suplentes– serão conhecidos hoje. A posse do novo Conselho está marcada para o dia 14 deste mês. O local e hora da posse serão publicados no Diário Oficial do Município até o dia 12 próximo.
Falta de informações e falhas na organização causaram tumulto no Palácio das Indústrias (Parque Dom Pedro II) retardando o início da votação. Por isso, o encerramento do pleito, marcado para às 16h, acabou se estendendo até às 17h.
Críticas – A candidata à membro do Conselho, Carmen Alonso de Castro Gomes, da entidade filantrópica de Guaianases "O Pequeno Mundo de Ellen", criticou a organização: "Está muito tumultuado e falta informação". Ela esclareceu que as pessoas compareceram logo cedo porque têm uma proposta concreta: "Fazer o Conselho funcionar de verdade". Hoje, segundo ela, "muitas iniciativas de interesse da sociedade são barradas lá dentro".
Carmem Gomes espera que o novo Conselho consiga espelhar os desejos da sociedade civil: "Inclusive acabar com a falta de participação de seus integrantes". Marisa Negri Marques, coordenadora do Movimento Degrau - Desenvolvimento e Geração de Redes, confirmou as filas e a falta de informações que dificultou o processo de votação.
"Só posso lamentar que os organizadores tenham sido tão descuidados", disse a coordenadora do Degrau, fruto de uma parceria da Associação Comercial de São Paulo, da Federação das Associações do Estado de São Paulo e da Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas.
Defesa – Terezinha Sarteschi Rafael Pinto, presidente do CMDCA-SP e da comissão de organização, rebateu as críticas: "Não esperávamos tantos eleitores, o que retardou um pouco os trabalhos pela manhã; depois tudo se normalizou". Ela diz que pelo menos 2 mil pessoas chegaram logo no início da votação, o que resultou em algumas filas.
Terezinha Pinto lamentou que o Fórum Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente não assumiu seu papel na Comissão. "Agora não adianta vir criticar." Ela salientou que é a primeira vez que o processo de eleição do CMDCA-SP é "completamente democratizado" tendo sido inscritos quase 8 mil eleitores. Isso, esclareceu, gerou algumas dificuldades "que, com certeza, não ocorrerão nas próximas eleições".
É importante lembrar que o CMDCA-SP tem um papel fundamental na definição e implementação de políticas públicas municipais em defesa da criança e do adolescente. O Conselho cuida de verbas expressivas oriundas do Imposto de Renda.
Os resultados finais com os nomes dos conselheiros eleitos –oito titulares e oito suplentes– serão conhecidos hoje. A posse do novo Conselho está marcada para o dia 14 deste mês. O local e hora da posse serão publicados no Diário Oficial do Município até o dia 12 próximo.
Falta de informações e falhas na organização causaram tumulto no Palácio das Indústrias (Parque Dom Pedro II) retardando o início da votação. Por isso, o encerramento do pleito, marcado para às 16h, acabou se estendendo até às 17h.
Críticas – A candidata à membro do Conselho, Carmen Alonso de Castro Gomes, da entidade filantrópica de Guaianases "O Pequeno Mundo de Ellen", criticou a organização: "Está muito tumultuado e falta informação". Ela esclareceu que as pessoas compareceram logo cedo porque têm uma proposta concreta: "Fazer o Conselho funcionar de verdade". Hoje, segundo ela, "muitas iniciativas de interesse da sociedade são barradas lá dentro".
Carmem Gomes espera que o novo Conselho consiga espelhar os desejos da sociedade civil: "Inclusive acabar com a falta de participação de seus integrantes". Marisa Negri Marques, coordenadora do Movimento Degrau - Desenvolvimento e Geração de Redes, confirmou as filas e a falta de informações que dificultou o processo de votação.
"Só posso lamentar que os organizadores tenham sido tão descuidados", disse a coordenadora do Degrau, fruto de uma parceria da Associação Comercial de São Paulo, da Federação das Associações do Estado de São Paulo e da Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas.
Defesa – Terezinha Sarteschi Rafael Pinto, presidente do CMDCA-SP e da comissão de organização, rebateu as críticas: "Não esperávamos tantos eleitores, o que retardou um pouco os trabalhos pela manhã; depois tudo se normalizou". Ela diz que pelo menos 2 mil pessoas chegaram logo no início da votação, o que resultou em algumas filas.
Terezinha Pinto lamentou que o Fórum Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente não assumiu seu papel na Comissão. "Agora não adianta vir criticar." Ela salientou que é a primeira vez que o processo de eleição do CMDCA-SP é "completamente democratizado" tendo sido inscritos quase 8 mil eleitores. Isso, esclareceu, gerou algumas dificuldades "que, com certeza, não ocorrerão nas próximas eleições".
É importante lembrar que o CMDCA-SP tem um papel fundamental na definição e implementação de políticas públicas municipais em defesa da criança e do adolescente. O Conselho cuida de verbas expressivas oriundas do Imposto de Renda.