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Mãe de paciente se transforma em voluntária
Por Paula Cunha / Diário do Comércio   9 de junho de 2004
Descobrir que um filho ou um familiar próximo apresenta uma deficiência física pode ser considerada uma das experiências mais difíceis pela qual uma pessoa pode passar. Por isso, a Derdic oferece também orientação e terapia aos pais das crianças e adolescentes atendidos pela instituição. Nádia Helito Chacur, coordenadora pedagógica da instituição, explica que as reações variam de acordo com a idade e a estrutura psicológica destes pais.
Segundo ela, quando eles são jovens e acabam de descobrir que seu filho pequeno tem deficiência auditiva costumam chegar deprimidos e sem saber o que fazer. "Eles temem, principalmente, pelo futuro de seu filho", afirma Nádia.
Por isso, os profissionais que os recebem nas instituições precisam entender que este não é o momento para decidir o tipo de tratamento que a criança receberá. Para ela, primeiro eles precisam de orientação para depois lidar com o filho no dia-a-dia.
Já os pais que descobrem o problema mais tarde e chegam à instituição com a criança em idade mais avançada têm outra postura. Eles estão conscientes das limitações e desejam que os filhos sejam alfabetizados e consigam adquirir independência. "O que querem é alguém especializado para cuidar de seus filhos e que dêem a eles condições de alcançar estas metas", explica a coordenadora do Derdic.
Limitações humanas – Por isso, a instituição se preocupa em orientar os pais e fazer com que eles entendam que existem limitações humanas que vão além das deficiências físicas. Nádia Helito explica que existem mães que chegam à Derdic e que têm grande dificuldade para aprender a linguagem de sinais. Em geral, são pessoas que nunca tiveram contato com este ou qualquer outro tipo de deficiência e não aceitam o que aconteceu com seu filho.
"Por isso, dizemos a elas que tentar tudo o que é possível para integrar os filhos é o que se pode fazer, mas que existem limitações humanas que todos têm independentemente de se ter deficiência ou não apesar de todo o esforço e luta dos pais", diz.
Edileuza Pedrosa dos Santos passou por situação parecida. Ela tem dois filhos com deficiência auditiva e, na sua opinião, a fase inicial de ficar arrasada foi superada quando foi encaminhada à Derdic e seus meninos receberam tratamento e orientação durante todo o Ensino Fundamental.
Hoje, ela trabalha como voluntária na instituição que representou "seu ponto de apoio tanto na educação dos meus filhos quanto no acompanhamento psicológico à família".
"Com o acompanhamento dos profissionais da Derdic e o convívio com a comunidade surda passamos a aceitar a surdez e aceitando a surdez nós passamos a aceitar os nosso filhos oferecendo o equilíbrio que eles precisam para ter uma vida feliz."
Segundo ela, quando eles são jovens e acabam de descobrir que seu filho pequeno tem deficiência auditiva costumam chegar deprimidos e sem saber o que fazer. "Eles temem, principalmente, pelo futuro de seu filho", afirma Nádia.
Por isso, os profissionais que os recebem nas instituições precisam entender que este não é o momento para decidir o tipo de tratamento que a criança receberá. Para ela, primeiro eles precisam de orientação para depois lidar com o filho no dia-a-dia.
Já os pais que descobrem o problema mais tarde e chegam à instituição com a criança em idade mais avançada têm outra postura. Eles estão conscientes das limitações e desejam que os filhos sejam alfabetizados e consigam adquirir independência. "O que querem é alguém especializado para cuidar de seus filhos e que dêem a eles condições de alcançar estas metas", explica a coordenadora do Derdic.
Limitações humanas – Por isso, a instituição se preocupa em orientar os pais e fazer com que eles entendam que existem limitações humanas que vão além das deficiências físicas. Nádia Helito explica que existem mães que chegam à Derdic e que têm grande dificuldade para aprender a linguagem de sinais. Em geral, são pessoas que nunca tiveram contato com este ou qualquer outro tipo de deficiência e não aceitam o que aconteceu com seu filho.
"Por isso, dizemos a elas que tentar tudo o que é possível para integrar os filhos é o que se pode fazer, mas que existem limitações humanas que todos têm independentemente de se ter deficiência ou não apesar de todo o esforço e luta dos pais", diz.
Edileuza Pedrosa dos Santos passou por situação parecida. Ela tem dois filhos com deficiência auditiva e, na sua opinião, a fase inicial de ficar arrasada foi superada quando foi encaminhada à Derdic e seus meninos receberam tratamento e orientação durante todo o Ensino Fundamental.
Hoje, ela trabalha como voluntária na instituição que representou "seu ponto de apoio tanto na educação dos meus filhos quanto no acompanhamento psicológico à família".
"Com o acompanhamento dos profissionais da Derdic e o convívio com a comunidade surda passamos a aceitar a surdez e aceitando a surdez nós passamos a aceitar os nosso filhos oferecendo o equilíbrio que eles precisam para ter uma vida feliz."