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"Vamos melhorar a vida dos jovens"
Por Paula Cunha / Diário do Comércio   16 de junho de 2004
Novo conselheiro para o setor de Atendimento Social fala sobre seus objetivos e planos no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
"Resgatar a situação da criança e do adolescente na cidade de São Paulo a partir de um diagnóstico de suas necessidades." Este é o objetivo de Flariston Francisco da Silva. Ele acaba de ser eleito para o segmento de Atendimento Social do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) na eleição ocorrida no último dia 6 e pretende propor a elaboração de um plano municipal de proteção integral para a criança e o adolescente.
Flariston pretende utilizar a experiência adquirida em sua atuação na Ação Comunitária Paroquial Jardim Colonial e no trabalho junto a este tipo de entidades desde o início dos anos 90. Atualmente, ele coordena o centro de profissionalização de adolescentes Padre Belo.
Além disso, ele também foi coordenador do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente de São Mateus, bairro da zona Leste da capital paulista. "Já fui conselheiro tutelar em 1992, na primeira eleição ocorrida em São Mateus, conselheiro municipal de 1998 a 2002 e presidente do conselho municipal entre 2000 e 2002", explica Flariston.
Com este feedback, ele acredita que o conselho deve trabalhar pautado por um planejamento estratégico para o setor, já que ele é um dos responsáveis pela definição e implementação das políticas públicas municipais, e conseqüentemente da administração de verbas vindas do Imposto de Renda, para a defesa da criança e do adolescente.
Aprendizes – Em relação à gestão da aprendizagem, ele considera a lei 10.997, que regulamenta o recrutamento de aprendizes, uma grande oportunidade para os adolescentes porque ela possibilita agregar em um único programa o processo de educação através do trabalho e o de geração de renda com uma característica emancipatória, pois abre futuros postos de trabalho para os jovens.
Flariston explica que já existem cerca de 30 projetos no campo da aprendizagem encaminhados para o CMDCA e, até o momento, somente dois foram considerados oficialmente inscritos pelo órgão. Um deles é o do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) e o outro é o do Ensino Social Profissionalizante (Espro), uma organização não-governamental. Atualmente, o conselho está avaliando quais projetos estão de acordo com as resoluções do CMDCA.
Como agilizar – Na sua opinião, este processo de avaliação precisa ser acelerado para que mais jovens possam ser incluídos neles. Uma solução poderia ser a concessão de inscrições provisórias, já que atualmente um grande número de entidades e ONGs têm dificuldade para preencher todos os requisitos exigidos pelo CMDCA. "Esta seria uma solução para aumentar o número de projetos atuando no setor", opina Flariston. Para ele, um outro caminho poderia ser o de ampliar o número de ONGs certificadoras, desde que se avalie o processo de certificação.
Além disso, outros desafios que o aguardam dentro do conselho são o de criar meios para sensibilizar as empresas que ainda não adotaram aprendizes, para que o número de adolescentes atendidos seja maior, e a fiscalização das que já contam com jovens em seus quadros.
"A entidade na qual atuo atualmente firmou um acordo com o J.P. Morgan e 12 aprendizes foram admitidos. Os resultados, até o momento, têm sido positivos e, por isso, precisam ser multiplicados", conclui.
"Resgatar a situação da criança e do adolescente na cidade de São Paulo a partir de um diagnóstico de suas necessidades." Este é o objetivo de Flariston Francisco da Silva. Ele acaba de ser eleito para o segmento de Atendimento Social do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) na eleição ocorrida no último dia 6 e pretende propor a elaboração de um plano municipal de proteção integral para a criança e o adolescente.
Flariston pretende utilizar a experiência adquirida em sua atuação na Ação Comunitária Paroquial Jardim Colonial e no trabalho junto a este tipo de entidades desde o início dos anos 90. Atualmente, ele coordena o centro de profissionalização de adolescentes Padre Belo.
Além disso, ele também foi coordenador do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente de São Mateus, bairro da zona Leste da capital paulista. "Já fui conselheiro tutelar em 1992, na primeira eleição ocorrida em São Mateus, conselheiro municipal de 1998 a 2002 e presidente do conselho municipal entre 2000 e 2002", explica Flariston.
Com este feedback, ele acredita que o conselho deve trabalhar pautado por um planejamento estratégico para o setor, já que ele é um dos responsáveis pela definição e implementação das políticas públicas municipais, e conseqüentemente da administração de verbas vindas do Imposto de Renda, para a defesa da criança e do adolescente.
Aprendizes – Em relação à gestão da aprendizagem, ele considera a lei 10.997, que regulamenta o recrutamento de aprendizes, uma grande oportunidade para os adolescentes porque ela possibilita agregar em um único programa o processo de educação através do trabalho e o de geração de renda com uma característica emancipatória, pois abre futuros postos de trabalho para os jovens.
Flariston explica que já existem cerca de 30 projetos no campo da aprendizagem encaminhados para o CMDCA e, até o momento, somente dois foram considerados oficialmente inscritos pelo órgão. Um deles é o do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) e o outro é o do Ensino Social Profissionalizante (Espro), uma organização não-governamental. Atualmente, o conselho está avaliando quais projetos estão de acordo com as resoluções do CMDCA.
Como agilizar – Na sua opinião, este processo de avaliação precisa ser acelerado para que mais jovens possam ser incluídos neles. Uma solução poderia ser a concessão de inscrições provisórias, já que atualmente um grande número de entidades e ONGs têm dificuldade para preencher todos os requisitos exigidos pelo CMDCA. "Esta seria uma solução para aumentar o número de projetos atuando no setor", opina Flariston. Para ele, um outro caminho poderia ser o de ampliar o número de ONGs certificadoras, desde que se avalie o processo de certificação.
Além disso, outros desafios que o aguardam dentro do conselho são o de criar meios para sensibilizar as empresas que ainda não adotaram aprendizes, para que o número de adolescentes atendidos seja maior, e a fiscalização das que já contam com jovens em seus quadros.
"A entidade na qual atuo atualmente firmou um acordo com o J.P. Morgan e 12 aprendizes foram admitidos. Os resultados, até o momento, têm sido positivos e, por isso, precisam ser multiplicados", conclui.