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Inserindo deficientes pelo trabalho
Por Paula Cunha / Diário do Comércio   30 de junho de 2004
Inserir portadores de deficiência física é um dos desafios de entidades que os assistem e fornecem acompanhamento médico e psicológico. A Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) criou um cadastro de candidatos que passaram pelos tratamentos de reabilitação da entidade. O projeto foi batizado Programa Trabalho Eficiente (PTE) e já conseguiu recolocar 110 pessoas no mercado de trabalho.
A diretora vice-presidente voluntária da entidade, Ika Fleury, informa que a idéia inicial foi criar um banco de dados. O setor de psicologia começou a fazer a coleta e, em seguida, o departamento de marketing continuou o trabalho de selecionar os nomes das pessoas assistidas pela entidade e que procuravam trabalho.
O banco de dados está sendo divulgado em empresas e deverá continuar encaminhando apenas os candidatos que passaram pela AACD. Atualmente, conta com 2,3 mil candidatos.
Os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística indicam que há 15,22 milhões de pessoas portadoras de deficiências em todo o País. Deste total, 51% trabalham. Apesar do número expressivo, ele ainda se encontra abaixo do índice de ocupação das pessoas sem deficiência, que se situa em 59%.
Mapeamento – Após esta etapa , a fase seguinte é o mapeamento residencial dos candidatos inscritos. Paralelamente à procura de empresas dispostas a contratar estas pessoas, a AACD tem a preocupação de oferecer a elas reciclagem através de cursos em escolas associadas próximas às suas residências.
Ika Fleury ressalta que o processo de inserção no mercado de trabalho está intimamente ligado à educação e à reciclagem, pois ele exige profissionais qualificados. Por isso, a entidade investe em parcerias não só com cursos de escolas particulares mas também na integração com escolas públicas para que estas aceitem alunos com deficiências e possam integrá-los não só do ponto de vista físico e de espaço mas também psicologicamente.
A AACD oferece um curso para escolas públicas e particulares para que estas recebam deficientes. Ele é formado por 20 horas de apresentação de conteúdo teórico e 20 horas de aulas práticas. Até o momento, mais de três mil professores participaram do treinamento.
Nas empresas – As 110 pessoas que conseguiram empregos em diversas companhias como C&A, DirecTV, Natura, Banco Safra, Hotel Hilton, Serasa, Vicon, Unip, Agência Abalti, Veja Engenharia Ambiental, Drogasil, Pró Recursos Humanos, Sandvick e TMKT Recursos Humanos.
Todas elas passaram por um período de orientação para enfrentar tanto o processo de seleção quanto o de adaptação após a contratação nas empresas. A AACD acompanha estes profissionais.
Exemplo – Janaína Ferreira da Silva é uma das pessoas atendidas pelo PTE. Ela sofreu uma contusão durante um jogo de handebol que causou um derrame e agora ela tem limitação dos movimentos das pernas. "O que me fez encarar as dificuldades foi a necessidade de trabalhar. O acompanhamento da AACD me ajudou na seleção. Agora quero fazer faculdade de Serviço Social", diz.
O PTE a auxiliou e ela trabalha há cinco meses como auxiliar de digitação. Logo após o acidente, Janaína conta que não desejava o contato com as colegas e o treinador do clube onde jogava, mas acabou voltando a conviver com eles porque sua fisioterapeuta também trabalhava no clube. "Eu me envolvi com as pessoas na AACD e comecei a desenvolver projetos com elas. Agora, quero associar serviço social à educação física no clube e ajudar outras pessoas", conclui.
A diretora vice-presidente voluntária da entidade, Ika Fleury, informa que a idéia inicial foi criar um banco de dados. O setor de psicologia começou a fazer a coleta e, em seguida, o departamento de marketing continuou o trabalho de selecionar os nomes das pessoas assistidas pela entidade e que procuravam trabalho.
O banco de dados está sendo divulgado em empresas e deverá continuar encaminhando apenas os candidatos que passaram pela AACD. Atualmente, conta com 2,3 mil candidatos.
Os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística indicam que há 15,22 milhões de pessoas portadoras de deficiências em todo o País. Deste total, 51% trabalham. Apesar do número expressivo, ele ainda se encontra abaixo do índice de ocupação das pessoas sem deficiência, que se situa em 59%.
Mapeamento – Após esta etapa , a fase seguinte é o mapeamento residencial dos candidatos inscritos. Paralelamente à procura de empresas dispostas a contratar estas pessoas, a AACD tem a preocupação de oferecer a elas reciclagem através de cursos em escolas associadas próximas às suas residências.
Ika Fleury ressalta que o processo de inserção no mercado de trabalho está intimamente ligado à educação e à reciclagem, pois ele exige profissionais qualificados. Por isso, a entidade investe em parcerias não só com cursos de escolas particulares mas também na integração com escolas públicas para que estas aceitem alunos com deficiências e possam integrá-los não só do ponto de vista físico e de espaço mas também psicologicamente.
A AACD oferece um curso para escolas públicas e particulares para que estas recebam deficientes. Ele é formado por 20 horas de apresentação de conteúdo teórico e 20 horas de aulas práticas. Até o momento, mais de três mil professores participaram do treinamento.
Nas empresas – As 110 pessoas que conseguiram empregos em diversas companhias como C&A, DirecTV, Natura, Banco Safra, Hotel Hilton, Serasa, Vicon, Unip, Agência Abalti, Veja Engenharia Ambiental, Drogasil, Pró Recursos Humanos, Sandvick e TMKT Recursos Humanos.
Todas elas passaram por um período de orientação para enfrentar tanto o processo de seleção quanto o de adaptação após a contratação nas empresas. A AACD acompanha estes profissionais.
Exemplo – Janaína Ferreira da Silva é uma das pessoas atendidas pelo PTE. Ela sofreu uma contusão durante um jogo de handebol que causou um derrame e agora ela tem limitação dos movimentos das pernas. "O que me fez encarar as dificuldades foi a necessidade de trabalhar. O acompanhamento da AACD me ajudou na seleção. Agora quero fazer faculdade de Serviço Social", diz.
O PTE a auxiliou e ela trabalha há cinco meses como auxiliar de digitação. Logo após o acidente, Janaína conta que não desejava o contato com as colegas e o treinador do clube onde jogava, mas acabou voltando a conviver com eles porque sua fisioterapeuta também trabalhava no clube. "Eu me envolvi com as pessoas na AACD e comecei a desenvolver projetos com elas. Agora, quero associar serviço social à educação física no clube e ajudar outras pessoas", conclui.