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PROERD previne contra uso de drogas

Por Domingos Zamagna / Diário do Comércio   16 de julho de 2004
"Eu, aluno do Proerd, prometo aos meus pais... resistir às pressões e ficar longe das drogas". Esse compromisso foi assumido publicamente por dezenas de milhares de crianças, acompanhadas de suas famílias, professores e diretores de escolas da capital de São Paulo. Nesse final de semestre realizou-se uma série de formaturas do PROERD - Programa Educacional de Resistência às Drogas e Violência. A REBRAF se fez representar nas formaturas dos dias 25/6 no Clube Juventus, 29/6 no Clube Sírio-Libanês, e no dia 8/7 no Sesc Interlagos. Em cada uma delas se formaram cerca de três mil crianças.

As pessoas de bem têm dificuldade para entender a mente doentia ou requintadamente maldosa dos criminosos que introduzem as crianças e os adolescentes nos vícios, especialmente nas drogas. Os traficantes corrompem o que a nação tem de mais importante, que é a sua infância e juventude. Devem ser identificados, presos e exemplarmente punidos. Mais importante que a repressão, porém, é o trabalho de prevenção, para o que o Proerd vem contribuindo eficazmente.

O PROERD foi fundado dentro da Polícia Militar de São Paulo em 1999 e tem como missão educar as crianças para a prevenção contra o uso das drogas e da violência, servindo-se do ambiente natural das escolas. Todo o trabalho é feito por policiais militares fardados, que atuam voluntariamente e dentro de uma metodologia dinâmica, adequada para a juventude, contando com muita música, dança, palestras explicativas e sobretudo exemplo. Pelas efusivas e intermináveis palmas a cada policial-educador mencionado pelo locutor, devemos concluir que a garotada simplesmente adora os seus monitores. O PROERD é uma iniciativa muito séria, e surpreendentemente barata e desburocratizada.

A atuação do PROERD é orientada pelo IPSEG - Instituto de Pesquisa de Segurança Pública que, juntamente com o Movimento DEGRAU - Desenvolvimento e Geração de Redes e a REBRAF - Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas são apoiados pela Associação Comercial de São Paulo.

As cerimônias, sempre presididas pelos Comandantes PM de cada região, contaram com a presença do Cel. PM Sidney Mesalira, presidente do IPSEG, e representantes do Instituto de Humanização do Trânsito e Transportes, dos CONSEGs, empresas apoiadoras e entidades de classes.

Eventos desse tipo são excelentes oportunidades para se observar como a ação solidária e responsável das empresas e da sociedade podem melhorar a segurança e a vida das pessoas. Resultados ? Três milhões de crianças já foram preparadas para resistir ao assédio desse veneno mortal que corrompe a juventude e degrada a sociedade.

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