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Metas para o Milênio: Inclusão de pessoas com deficiência
Por Camila Doretto / Diário do Comércio   16 de julho de 2004
A Inclusion International, uma organização que reúne 200 instituições do Terceiro Setor que lutam pelos direitos humanos de pessoas com deficiência intelectual em 115 países, pede aos líderes mundiais e governos que intensifiquem esforços para que essa parcela da população também seja alvo do trabalho dos países da Organização das Nações Unidas (ONU) para atingir as Metas de Desenvolvimento do Milênio.
O Programa da ONU para o Desenvolvimento tem como mandato central o combate à pobreza, mas inclui uma série de indicadores socioeconômicos que alguns países se comprometeram a atingir até 2015, englobando áreas como educação, saúde e o combate à fome.
"Embora estejamos aplaudindo os esforços das Nações Unidas para erradicar a pobreza e a exclusão, estamos preocupados que esses esforços não alcancem alguns cidadãos mais isolados, aqueles que têm deficiência", diz Diane Richler, presidente da Inclusion International, em e-mail a Maria Amélia Vampré Xavier, do grupo de Informações da REBRAF - Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas - e Assessora de Comunicação da Inclusion International.
Segundo dados da UNICEF - Fundo das Nações Unidas para a Infância -, no mundo, 98% das crianças com deficiência não têm acesso à educação e à maioria dos serviços, incluindo saúde e reabilitação; e 80% dos adultos com deficiência não têm emprego.
Para mudar este quadro, as organizações que congregam a Inclusion Interamericana, uma associada da Inclusion International que reúne as organizações do continente americano, estão se mobilizando para através das Metas do Milênio oferecer formas de cooperar com as Nações Unidas e agências doadoras para conseguir a inclusão de pessoas com deficiências nos esforços de desenvolvimento dos países. Para atingir esse objetivo, a Instituição realizará um encontro em agosto, na Nicarágua, em que participarão as entidades afiliadas e representantes da ONU, Banco Interamericano de Desenvolvimento, Banco Mundial e Agências Financiadoras. Trata-se do I Fórum de Pobreza e Deficiência: Visando a Inclusão. Na ocasião, as associações apresentarão um diagnóstico de seus países.
A Associação Carpe Diem será uma das representantes do Brasil no Fórum. Um primeiro encontro para a formatação do Fórum foi realizado entre os últimos dias 26 e 29 de junho e o Brasil foi representado por Gloria Amato, vice-presidente da Associação Carpe Diem e Isabel de Francischi, coordenadora da área de empresas da Associação Carpe Diem, instituição que investe na inclusão social e profissional das pessoas com deficiência intelectual.
"A deficiência permeia todos esses problemas listados pela ONU. A nossa missão é tornar visível e conscientizar os representantes de países da importância de incluir a pessoa com deficiência na formatação das políticas e sensibilizar o empresariado para que invista em práticas de desenvolvimento que promovam a inclusão", defende Isabel de Francischi.
O Programa da ONU para o Desenvolvimento tem como mandato central o combate à pobreza, mas inclui uma série de indicadores socioeconômicos que alguns países se comprometeram a atingir até 2015, englobando áreas como educação, saúde e o combate à fome.
"Embora estejamos aplaudindo os esforços das Nações Unidas para erradicar a pobreza e a exclusão, estamos preocupados que esses esforços não alcancem alguns cidadãos mais isolados, aqueles que têm deficiência", diz Diane Richler, presidente da Inclusion International, em e-mail a Maria Amélia Vampré Xavier, do grupo de Informações da REBRAF - Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas - e Assessora de Comunicação da Inclusion International.
Segundo dados da UNICEF - Fundo das Nações Unidas para a Infância -, no mundo, 98% das crianças com deficiência não têm acesso à educação e à maioria dos serviços, incluindo saúde e reabilitação; e 80% dos adultos com deficiência não têm emprego.
Para mudar este quadro, as organizações que congregam a Inclusion Interamericana, uma associada da Inclusion International que reúne as organizações do continente americano, estão se mobilizando para através das Metas do Milênio oferecer formas de cooperar com as Nações Unidas e agências doadoras para conseguir a inclusão de pessoas com deficiências nos esforços de desenvolvimento dos países. Para atingir esse objetivo, a Instituição realizará um encontro em agosto, na Nicarágua, em que participarão as entidades afiliadas e representantes da ONU, Banco Interamericano de Desenvolvimento, Banco Mundial e Agências Financiadoras. Trata-se do I Fórum de Pobreza e Deficiência: Visando a Inclusão. Na ocasião, as associações apresentarão um diagnóstico de seus países.
A Associação Carpe Diem será uma das representantes do Brasil no Fórum. Um primeiro encontro para a formatação do Fórum foi realizado entre os últimos dias 26 e 29 de junho e o Brasil foi representado por Gloria Amato, vice-presidente da Associação Carpe Diem e Isabel de Francischi, coordenadora da área de empresas da Associação Carpe Diem, instituição que investe na inclusão social e profissional das pessoas com deficiência intelectual.
"A deficiência permeia todos esses problemas listados pela ONU. A nossa missão é tornar visível e conscientizar os representantes de países da importância de incluir a pessoa com deficiência na formatação das políticas e sensibilizar o empresariado para que invista em práticas de desenvolvimento que promovam a inclusão", defende Isabel de Francischi.