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Depoimento da mãe de um jovem militar
Por Sandra Fernandes Cabelho    16 de julho de 2004
Transcrevemos em seguida um documento que recebemos através da
APADDI - Associação Paulista de Defesa dos Direitos das
Liberdades Individuais. Analisado pelo IPSEG - Instituto de
Pesquisa em Segurança Pública, parceiro da REBRAF, foi
considerado de utilidade para nossos leitores.Os que
desejarem, poderão nos enviar opiniões a respeito, ou textos
que julguem de interesse para nossos boletins.
Carta enviada ao Chefe do Departamento de Ensino e Pesquisa, por mãe de um aluno do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo (CPOR-SP)
Nascida na cidade de São Paulo, em 1955, fui criada na classe média, estudei medicina, atuei em hospitais públicos municipais, estaduais e privados, fui empresária do setor médico diagnóstico, participei da vida acadêmica dando aulas em faculdades de medicina, tenho como paixões o ser humano, em especial o doente; um projeto de pesquisa de informática na área de saúde e minha família. Não temos militares em nossa família, e para dizer a verdade, como mulher, médica e mãe, nunca prestei muita atenção nas atividades de nossas Forças Armadas, talvez por pensar que seu objetivo fosse o treinamento para matar, ou pelo medo que algum dia me tomassem um ser muito amado, meu filho.
No ano passado, meu filho Diego, estudante de arquitetura no Instituto Presbiteriano Mackenzie, se apresentou e foi dispensado do serviço militar por excesso de contingente. Neste dia, chegou em casa com um semblante alegre e entusiasmado, pois havia perguntado ao oficial do alistamento como poderia fazer para ingressar no Exército, foi até o local indicado e se inscreveu como candidato ao CPOR-SP. Passou por um processo seletivo que durou meses, com várias avaliações e se empenhava tanto que comecei a ficar preocupada, pois os amigos me falavam para tirar essa idéia da cabeça dele, que iria perder tempo e arriscar-se a prejudicar seu curso universitário. No início deste ano, a vida de nossa família mudou, temos um militar em casa.
Os pais de alunos do CPOR-SP foram convidados pelo Comandante, Tenente-Coronel Cardoso, para assistir uma palestra, onde nos mostrou filmes e explicou as atividades que nossos filhos desenvolveriam no decorrer do ano, nos fez conhecer as instalações do Solar dos Andradas e para nossa surpresa, pediu aos interessados que participassem da Comissão de Pais de Alunos do CPOR-SP. Por ser totalmente ignorante nos assuntos militares e querer entender a paixão de meu filho, ingressei na comissão. Essa abertura aos pais, a clareza dos métodos e objetivos, a qualidade do ensino, a disciplina, o despertar da cidadania e patriotismo nesses jovens, me permitiu enxergar a importância do papel do Exército, não só como instrutor da arte da guerra, mas principalmente como educador.
Agora me sinto na obrigação de dizer aos meus amigos e às mães que estou deslumbrada com o horizonte revelado pelo Exército na formação de nossos filhos. No breve período de um ano, os alunos dos CPORs aprendem e vivenciam o valor da hierarquia, da disciplina, da organização, da melhoria contínua, do trabalho em equipe e do respeito à diversidade humana, através de uma instituição que antecipa o que outros jovens só aprenderão no futuro, quando terminarem sua formação acadêmica e iniciarem suas atividades profissionais. O jovem não perde, ele ganha tempo e maturidade na sua integração com o Exército.
Convido todo aquele que possua acesso à internet, a visitar o portal do Departamento de Ensino e Pesquisa do Exército Brasileiro, no endereço http://www.dep.ensino.eb.br, para que possa avaliar melhor o trabalho de educação, formação e aperfeiçoamento, as modernas ferramentas utilizadas, como biblioteca informatizada, listas de discussão e “chats” na internet, cursos “on line”, programa de excelência gerencial, desenvolvimento e pesquisa, dentre outras.
Que Deus continue abençoando nossa pátria, nosso povo e os que a eles se dedicam.
Sandra Fernandes Cabelho
Fonte:. Associação Paulista de Defesa dos Direitos das Liberdades Individuais
Carta enviada ao Chefe do Departamento de Ensino e Pesquisa, por mãe de um aluno do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo (CPOR-SP)
Nascida na cidade de São Paulo, em 1955, fui criada na classe média, estudei medicina, atuei em hospitais públicos municipais, estaduais e privados, fui empresária do setor médico diagnóstico, participei da vida acadêmica dando aulas em faculdades de medicina, tenho como paixões o ser humano, em especial o doente; um projeto de pesquisa de informática na área de saúde e minha família. Não temos militares em nossa família, e para dizer a verdade, como mulher, médica e mãe, nunca prestei muita atenção nas atividades de nossas Forças Armadas, talvez por pensar que seu objetivo fosse o treinamento para matar, ou pelo medo que algum dia me tomassem um ser muito amado, meu filho.
No ano passado, meu filho Diego, estudante de arquitetura no Instituto Presbiteriano Mackenzie, se apresentou e foi dispensado do serviço militar por excesso de contingente. Neste dia, chegou em casa com um semblante alegre e entusiasmado, pois havia perguntado ao oficial do alistamento como poderia fazer para ingressar no Exército, foi até o local indicado e se inscreveu como candidato ao CPOR-SP. Passou por um processo seletivo que durou meses, com várias avaliações e se empenhava tanto que comecei a ficar preocupada, pois os amigos me falavam para tirar essa idéia da cabeça dele, que iria perder tempo e arriscar-se a prejudicar seu curso universitário. No início deste ano, a vida de nossa família mudou, temos um militar em casa.
Os pais de alunos do CPOR-SP foram convidados pelo Comandante, Tenente-Coronel Cardoso, para assistir uma palestra, onde nos mostrou filmes e explicou as atividades que nossos filhos desenvolveriam no decorrer do ano, nos fez conhecer as instalações do Solar dos Andradas e para nossa surpresa, pediu aos interessados que participassem da Comissão de Pais de Alunos do CPOR-SP. Por ser totalmente ignorante nos assuntos militares e querer entender a paixão de meu filho, ingressei na comissão. Essa abertura aos pais, a clareza dos métodos e objetivos, a qualidade do ensino, a disciplina, o despertar da cidadania e patriotismo nesses jovens, me permitiu enxergar a importância do papel do Exército, não só como instrutor da arte da guerra, mas principalmente como educador.
Agora me sinto na obrigação de dizer aos meus amigos e às mães que estou deslumbrada com o horizonte revelado pelo Exército na formação de nossos filhos. No breve período de um ano, os alunos dos CPORs aprendem e vivenciam o valor da hierarquia, da disciplina, da organização, da melhoria contínua, do trabalho em equipe e do respeito à diversidade humana, através de uma instituição que antecipa o que outros jovens só aprenderão no futuro, quando terminarem sua formação acadêmica e iniciarem suas atividades profissionais. O jovem não perde, ele ganha tempo e maturidade na sua integração com o Exército.
Convido todo aquele que possua acesso à internet, a visitar o portal do Departamento de Ensino e Pesquisa do Exército Brasileiro, no endereço http://www.dep.ensino.eb.br, para que possa avaliar melhor o trabalho de educação, formação e aperfeiçoamento, as modernas ferramentas utilizadas, como biblioteca informatizada, listas de discussão e “chats” na internet, cursos “on line”, programa de excelência gerencial, desenvolvimento e pesquisa, dentre outras.
Que Deus continue abençoando nossa pátria, nosso povo e os que a eles se dedicam.
Sandra Fernandes Cabelho
Fonte:. Associação Paulista de Defesa dos Direitos das Liberdades Individuais