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Evento quer atrair família para inclusão de deficientes
Por Paula Cunha / Diário do Comércio   1 de setembro de 2004
O IV Congresso Brasileiro de Síndrome de Down - Família - A Gente da Inclusão será realizado neste ano em Salvador, de 9 a 11 de setembro, no Centro de Convenções da Bahia. O objetivo do evento é promover e discutir, através de cursos, palestras e mesas redondas, reflexões sobre a família e sua relação com os portadores de Síndrome de Down para promover a inclusão social destas pessoas.
Para a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, a expectativa é receber cerca de 1,5 mil pessoas. O evento é voltado para pais, educadores, profissionais de saúde, empresários e os próprios deficientes, que participarão de palestras nas quais falarão sobre suas experiências pessoais.
O presidente da entidade, Antonio Carlos Sestaro, explica que também serão abordados assuntos como trabalho, lazer e cidadania. Ele avalia que a sociedade está mais aberta à integração de deficientes, mas ainda existem muitas barreiras a ultrapassar.
"Nos últimos dez anos, há uma busca maior por espaço para os deficientes. Hoje, já existe a adaptação de prédios públicos para deficientes com dificuldades de locomoção. Temos que nos concentrar nos direitos humanos de todos, por isso haverá uma conferência específica para abordar este tema."
Outros temas abordados serão saúde, educação, esporte, trabalho e autodeterminação. Haverá uma divisão de faixas etárias de 0 a 7 anos, outra de 7 a 14 e de 14 a 24 durante as atividades. Nestas duas últimas, uma pessoa portadora da síndrome será convidada para falar sobre a sua experiência pessoal.
Salas especiais – Outra novidade do evento será a criação de salas para entidades da sociedade civil como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Ministério Público e o comitê jurídico da Federação, entre outros. Elas discutirão temas como a reserva de cotas, já regulamentada pela Lei 8213, que garante cotas para contratação de deficientes.
Na avaliação de Sostaro, a lei é correta mas sua aplicação e fiscalização são difíceis de serem implementadas. "O Brasil já assinou a declaração de Salamanca que garante todos os direitos de acesso a trabalho e educação, mas ainda encontramos recusas de matrículas de portadores de deficiências em escolas. O congresso também tem o objetivo de discutir esta questão."
Importância da família – Para a fundadora e diretora da Associação Carpe Diem, Glória Moreira Salles, a escolha do tema família foi muito positiva, pois ela e a entidade acreditam que a família dos portadores de Síndrome de Down têm que estar comprometidas com a inclusão. Segundo ela, o trabalho da Federação tem contribuído muito para mudar a mentalidade das pessoas.
A Carpe Diem tem trabalhado para integrar as pessoas que assiste e, para atingir este objetivo, firmou parcerias com escolas como a Bit Company e o Senai. A meta é ministrar cursos que as preparem para enfrentar o mundo exterior.
O congresso terá o patrocínio da Secretaria Especial de Direitos Humanos através da Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa portadora de Deficiência do Fundo Nacional de Educação. O encerramento do encontro terá palestra de Rogério Amato, presidente da Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas.
Informações com a Federação Brasileira de Síndrome de Down, tels. (61) 347-5575 e 274-7550.
Para a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, a expectativa é receber cerca de 1,5 mil pessoas. O evento é voltado para pais, educadores, profissionais de saúde, empresários e os próprios deficientes, que participarão de palestras nas quais falarão sobre suas experiências pessoais.
O presidente da entidade, Antonio Carlos Sestaro, explica que também serão abordados assuntos como trabalho, lazer e cidadania. Ele avalia que a sociedade está mais aberta à integração de deficientes, mas ainda existem muitas barreiras a ultrapassar.
"Nos últimos dez anos, há uma busca maior por espaço para os deficientes. Hoje, já existe a adaptação de prédios públicos para deficientes com dificuldades de locomoção. Temos que nos concentrar nos direitos humanos de todos, por isso haverá uma conferência específica para abordar este tema."
Outros temas abordados serão saúde, educação, esporte, trabalho e autodeterminação. Haverá uma divisão de faixas etárias de 0 a 7 anos, outra de 7 a 14 e de 14 a 24 durante as atividades. Nestas duas últimas, uma pessoa portadora da síndrome será convidada para falar sobre a sua experiência pessoal.
Salas especiais – Outra novidade do evento será a criação de salas para entidades da sociedade civil como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Ministério Público e o comitê jurídico da Federação, entre outros. Elas discutirão temas como a reserva de cotas, já regulamentada pela Lei 8213, que garante cotas para contratação de deficientes.
Na avaliação de Sostaro, a lei é correta mas sua aplicação e fiscalização são difíceis de serem implementadas. "O Brasil já assinou a declaração de Salamanca que garante todos os direitos de acesso a trabalho e educação, mas ainda encontramos recusas de matrículas de portadores de deficiências em escolas. O congresso também tem o objetivo de discutir esta questão."
Importância da família – Para a fundadora e diretora da Associação Carpe Diem, Glória Moreira Salles, a escolha do tema família foi muito positiva, pois ela e a entidade acreditam que a família dos portadores de Síndrome de Down têm que estar comprometidas com a inclusão. Segundo ela, o trabalho da Federação tem contribuído muito para mudar a mentalidade das pessoas.
As famílias de portadores de deficiência têm de estar bastante comprometidas com a sua inclusão na sociedade
Estes aspectos serão reforçados durante a palestra da coordenadora da área de empresas da Associação, Isabel de Francischi. O tema será a auto-determinação e a necessidade de a pessoa fazer escolhas na vida.A Carpe Diem tem trabalhado para integrar as pessoas que assiste e, para atingir este objetivo, firmou parcerias com escolas como a Bit Company e o Senai. A meta é ministrar cursos que as preparem para enfrentar o mundo exterior.
O congresso terá o patrocínio da Secretaria Especial de Direitos Humanos através da Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa portadora de Deficiência do Fundo Nacional de Educação. O encerramento do encontro terá palestra de Rogério Amato, presidente da Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas.
Informações com a Federação Brasileira de Síndrome de Down, tels. (61) 347-5575 e 274-7550.