Notícias
É permitido praticar esporte radical
Por Paula Cunha / Diário do Comércio   9 de setembro de 2004
Divulgar a prática de esportes radicais por portadores de deficiências físicas ajuda a quebrar o paradigma muito comum no País de "deficiente coitado". Esta é a opinião de Paulo Eduardo Aagaard, o Pauê, que não parou de praticar seu esporte favorito, o surf, após sofrer o acidente no qual perdeu as duas pernas.
Para ele, o esporte é um fator que consegue estimular na sociedade uma visão positiva do deficiente físico e, por isso, as Paraolimpíadas são um espaço que tem o objetivo de abrir horizontes e valorizar a imagem dos deficientes. "É uma equiparação de valores", afirma.
Segundo ele, a idéia é praticar o surf como um hobby e também fazer com que a modalidade adaptada para pessoas com dificuldades se engrandeça. Aagaard explica que, dentro do grupo de portadores de alguma deficiência que consegue praticar algum esporte, os que se dedicam às modalidades consideradas radicais são a minoria da minoria.
"É preciso lembrar que, dos 25 milhões de deficientes do País, 70% estão escondidos por dificuldades de ordem sócio-econômicas, de acesso à informação e de acessibilidade."
Superação– Por isso, ele acredita que as pessoas que conseguem praticar esta modalidade o fazem como uma forma de superação. Para Aagaard, ela ajuda não só na reabilitação física como também na psicológica.
Por acreditar que o esporte ajuda a mostrar para a sociedade como um todo uma visão positiva dos deficientes, ele participa de uma associação denominada Paradigma, que luta para sensibilizar as empresas quanto às necessidades de portadores de deficiências nos locais de trabalho. Fazem parte do grupo arquitetos e engenheiros que fazem gratuitamente a avaliação das adaptações necessárias para receber pessoas com diversos tipos de deficiências.
Além disso, ele dá palestras de e usa sua imagem para mostrar que os deficientes têm condições de ter uma vida normal. Na semana passada, Pauê inaugurou um site, o Para-Radical, no portal Waves.Terra (www.waves.com.br), para divulgar a prática do esporte adaptado.
Ele diz que os portadores que não chegaram ao esporte são os que, anteriormente, não conseguiram chegar nem à escola nem ao trabalho. "Os deficientes ainda não têm conhecimento sobre as leis que existem para ampará-los e sobre as ONGs que podem ajudá-los."
Para ele, o esporte é um fator que consegue estimular na sociedade uma visão positiva do deficiente físico e, por isso, as Paraolimpíadas são um espaço que tem o objetivo de abrir horizontes e valorizar a imagem dos deficientes. "É uma equiparação de valores", afirma.
Segundo ele, a idéia é praticar o surf como um hobby e também fazer com que a modalidade adaptada para pessoas com dificuldades se engrandeça. Aagaard explica que, dentro do grupo de portadores de alguma deficiência que consegue praticar algum esporte, os que se dedicam às modalidades consideradas radicais são a minoria da minoria.
"É preciso lembrar que, dos 25 milhões de deficientes do País, 70% estão escondidos por dificuldades de ordem sócio-econômicas, de acesso à informação e de acessibilidade."
Superação– Por isso, ele acredita que as pessoas que conseguem praticar esta modalidade o fazem como uma forma de superação. Para Aagaard, ela ajuda não só na reabilitação física como também na psicológica.
Por acreditar que o esporte ajuda a mostrar para a sociedade como um todo uma visão positiva dos deficientes, ele participa de uma associação denominada Paradigma, que luta para sensibilizar as empresas quanto às necessidades de portadores de deficiências nos locais de trabalho. Fazem parte do grupo arquitetos e engenheiros que fazem gratuitamente a avaliação das adaptações necessárias para receber pessoas com diversos tipos de deficiências.
Além disso, ele dá palestras de e usa sua imagem para mostrar que os deficientes têm condições de ter uma vida normal. Na semana passada, Pauê inaugurou um site, o Para-Radical, no portal Waves.Terra (www.waves.com.br), para divulgar a prática do esporte adaptado.
Ele diz que os portadores que não chegaram ao esporte são os que, anteriormente, não conseguiram chegar nem à escola nem ao trabalho. "Os deficientes ainda não têm conhecimento sobre as leis que existem para ampará-los e sobre as ONGs que podem ajudá-los."