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Entidade que defende o lazer infantil ganha Prêmio Itaú-Unicef
Por O Estado de São Paulo 31 de outubro de 2001
Há dois anos eles tentam garantir o direito de ser criança aos menores da
periferia de São João de Meriti, na baixada fluminense. Agora, os R$ 60 mil
que receberão como os grandes vencedores deste ano do Prêmio Itaú-Unicef vai
ajudá-los a melhorar e expandir essa idéia. Foram anunciados ontem os
ganhadores do concurso que premia, bienalmente, projetos de organizações
não-governamentais (ONGs) que buscam melhorar a educação pública.
"Foi um reconhecimento fundamental da nossa luta contra o trabalho infantil", disse o diretor da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase), responsável pelo projeto, Orlando dos Santos Junior. O Clube da Cidadania Infanto-Juvenil e Direito à Educação em São João do Meriti atende 1.600 crianças e adolescentes carentes, de 3 e 17 anos, e oferece atividades de recreação, arte, música, reforço escolar, entre outras. "Muitos querem capacitar a criança para trabalhar. Nós lutamos pelo direito ao lazer."
Segundo ele, o dinheiro do prêmio deve ser usado para comprar materiais e ampliar o projeto para outras cidades. Os 20 educadores da ONG na região já notaram melhora na autoestima e no desempenho escolar das crianças. O prêmio será entregue no dia 28. Outros três projetos receberão R$ 40 mil por se destacarem em categorias específicas.
"É um trabalho muito focado em quem estuda em escola pública, que é o objetivo do prêmio", disse o vice-presidente da Fundação Itaú Cultural, Antonio Matias. "Os resultados impressionaram." O projeto foi o vencedor entre 686 inscritos. O júri analisou pessoalmente os 30 projetos finalistas.
"Foi um reconhecimento fundamental da nossa luta contra o trabalho infantil", disse o diretor da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase), responsável pelo projeto, Orlando dos Santos Junior. O Clube da Cidadania Infanto-Juvenil e Direito à Educação em São João do Meriti atende 1.600 crianças e adolescentes carentes, de 3 e 17 anos, e oferece atividades de recreação, arte, música, reforço escolar, entre outras. "Muitos querem capacitar a criança para trabalhar. Nós lutamos pelo direito ao lazer."
Segundo ele, o dinheiro do prêmio deve ser usado para comprar materiais e ampliar o projeto para outras cidades. Os 20 educadores da ONG na região já notaram melhora na autoestima e no desempenho escolar das crianças. O prêmio será entregue no dia 28. Outros três projetos receberão R$ 40 mil por se destacarem em categorias específicas.
"É um trabalho muito focado em quem estuda em escola pública, que é o objetivo do prêmio", disse o vice-presidente da Fundação Itaú Cultural, Antonio Matias. "Os resultados impressionaram." O projeto foi o vencedor entre 686 inscritos. O júri analisou pessoalmente os 30 projetos finalistas.