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Fundação Orsa: 10 anos de trabalho social
Por Paula Cunha / Diário do Comécio   15 de setembro de 2004
Entidade faz um balanço de suas atividades e quer disseminar o seu "método" de trabalho de forma a profissionalizar o Terceiro Setor
A Fundação Orsa comemorou ontem dez anos de atividades e apresentou o balanço de suas iniciativas neste período. O presidente do grupo Orsa, Sergio Antonio Garcia Amoroso, aproveitou a data e ressaltou a necessidade de uma filosofia bem definida para as organizações não governamentais que atuam no setor para que alcançar um processo sério de profissionalização.
"As ONGs têm que entender que são um negócio e precisam profissionalizar seu processo de captação de recursos, se dependem totalmente deste processo, e gerir suas atividades com transparência", afirma Amoroso. Segundo ele, somente desta maneira, estas entidades terão suas atividades e iniciativas respeitadas e com possibilidade de crescimento.
Dando ênfase à questão da transparência, Amoroso apresentou os números dos investimentos durante os dez anos de vida da fundação e ressaltou, também, a constatação de que "o terceiro setor não tem o papel de substituir o Estado, mas o de somar. Junto com governo, universidades e iniciativa privada, teremos uma rede capaz de transformar o social do País".
Foco e objetividade – Ao anunciar que a Fundação Orsa conta com um orçamento equivalente a 1% do faturamento bruto do grupo e que em dez anos de atividades foram investidos R$ 52,1 milhões em cerca de 70 programas, o presidente do grupo ressaltou que esta cifra é muito maior do que a verba que a maioria das ONGs possui.
Por isso, ele afirma que estas entidades têm que trabalhar e administrar seus recursos como se fossem empresas, determinando o foco de atuação e elaborando projetos com objetividade e realismo. Elas devem obter apoio de empresas e também do governo para atingir uma escala de atendimento significativa para que a realidade das comunidades onde atuam realmente seja transformada.
Segundo Amoroso, este é o segredo do sucesso da Fundação Orsa: desde o início de suas atividades, ela escolheu um campo de atuação –o de auxiliar crianças e adolescentes com projetos educativos e sociais. Com isso, conseguiu ampliar este espectro oferecendo às famílias destes jovens assistidos orientação nos campos de saúde e de educação. O passo seguinte foi a capacitação da comunidade como agente de disseminação de informações e meios de alterar suas condições sócio-ambientais.
Hoje, a Fundação conta com 766 profissionais que direcionam suas ações para a infância e a adolescência, sem deixar de dar ênfase à situação das famílias dos atendidos.
"Sementeira" – A Fundação já ultrapassou o estágio de profissionalização e, agora, está disseminando a experiência adquirida e apresentando seus projetos e resultados para outras empresas e ONGs que desejam iniciar atividades no campo da responsabilidade social.
O objetivo, segundo Amoroso, é disseminar um modelo de ação já testado e aprovado. O projeto Mãe Canguru, por exemplo, foi adotado oficialmente pelo governo federal e tornou-se política pública. O mesmo ocorreu com o programa de reciclagem no município paulista de Paulínia, que foi adotado pela prefeitura local.
Certificação – Quanto ao processo de certificação que está se disseminando entre as ONGs, Amoroso acredita que ainda é cedo para certificar uma área que começou a atuar recentemente.
O presidente do Grupo Orsa afirma que ainda há muita rivalidade entre os vários grupos que desenvolvem projetos para o setor. Por isso, ele acredita que os novos desafios são os de gerar mais sementes, desenvolver modelos de replicação de políticas públicas e criar padrões de sustentabilidade que equilibrem o social, o negócio e o meio ambiente para tirar as populações menos favorecidas da linha de pobreza.
A Fundação Orsa comemorou ontem dez anos de atividades e apresentou o balanço de suas iniciativas neste período. O presidente do grupo Orsa, Sergio Antonio Garcia Amoroso, aproveitou a data e ressaltou a necessidade de uma filosofia bem definida para as organizações não governamentais que atuam no setor para que alcançar um processo sério de profissionalização.
"As ONGs têm que entender que são um negócio e precisam profissionalizar seu processo de captação de recursos, se dependem totalmente deste processo, e gerir suas atividades com transparência", afirma Amoroso. Segundo ele, somente desta maneira, estas entidades terão suas atividades e iniciativas respeitadas e com possibilidade de crescimento.
Dando ênfase à questão da transparência, Amoroso apresentou os números dos investimentos durante os dez anos de vida da fundação e ressaltou, também, a constatação de que "o terceiro setor não tem o papel de substituir o Estado, mas o de somar. Junto com governo, universidades e iniciativa privada, teremos uma rede capaz de transformar o social do País".
Foco e objetividade – Ao anunciar que a Fundação Orsa conta com um orçamento equivalente a 1% do faturamento bruto do grupo e que em dez anos de atividades foram investidos R$ 52,1 milhões em cerca de 70 programas, o presidente do grupo ressaltou que esta cifra é muito maior do que a verba que a maioria das ONGs possui.
Por isso, ele afirma que estas entidades têm que trabalhar e administrar seus recursos como se fossem empresas, determinando o foco de atuação e elaborando projetos com objetividade e realismo. Elas devem obter apoio de empresas e também do governo para atingir uma escala de atendimento significativa para que a realidade das comunidades onde atuam realmente seja transformada.
Segundo Amoroso, este é o segredo do sucesso da Fundação Orsa: desde o início de suas atividades, ela escolheu um campo de atuação –o de auxiliar crianças e adolescentes com projetos educativos e sociais. Com isso, conseguiu ampliar este espectro oferecendo às famílias destes jovens assistidos orientação nos campos de saúde e de educação. O passo seguinte foi a capacitação da comunidade como agente de disseminação de informações e meios de alterar suas condições sócio-ambientais.
Hoje, a Fundação conta com 766 profissionais que direcionam suas ações para a infância e a adolescência, sem deixar de dar ênfase à situação das famílias dos atendidos.
"Sementeira" – A Fundação já ultrapassou o estágio de profissionalização e, agora, está disseminando a experiência adquirida e apresentando seus projetos e resultados para outras empresas e ONGs que desejam iniciar atividades no campo da responsabilidade social.
O objetivo, segundo Amoroso, é disseminar um modelo de ação já testado e aprovado. O projeto Mãe Canguru, por exemplo, foi adotado oficialmente pelo governo federal e tornou-se política pública. O mesmo ocorreu com o programa de reciclagem no município paulista de Paulínia, que foi adotado pela prefeitura local.
Certificação – Quanto ao processo de certificação que está se disseminando entre as ONGs, Amoroso acredita que ainda é cedo para certificar uma área que começou a atuar recentemente.
O presidente do Grupo Orsa afirma que ainda há muita rivalidade entre os vários grupos que desenvolvem projetos para o setor. Por isso, ele acredita que os novos desafios são os de gerar mais sementes, desenvolver modelos de replicação de políticas públicas e criar padrões de sustentabilidade que equilibrem o social, o negócio e o meio ambiente para tirar as populações menos favorecidas da linha de pobreza.