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Jovens usam palavras para ajudar crianças com câncer
Por Paula Cunha / Diário do Comércio   22 de setembro de 2004
O projeto Palavras Voadoras treina jovens carentes de 18 a 24 anos, que fazem parte do projeto Criança Escola Aprendiz, para contar histórias para crianças com câncer em São Paulo e, com isso, cria um diferencial de atender às necessidades de dois grupos distintos com atividades lúdicas que estimulam o processo de aquisição de conhecimento.
Seu criador e coordenador, Ilan Brenman, explica que apresentou o projeto para a Fundação Orsa, que se encarregou da logística para colocá-lo em prática, o que inclui a aquisição de livros e a criação do espaço adequado para o desenvolvimento destas atividades na ala de quimioterapia do hospital do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc).
Brenman conta que utilizou sua formação, é psicólogo com doutorado em educação, para elaborar o projeto. O passo seguinte foi convidar oito jovens que faziam parte de um grupo de teatro e treiná-los para ler histórias e interagir com as crianças doentes.
Seleção – Para selecionar tanto as histórias que são contadas quanto os jovens envolvidos no projeto, o psicólogo explica que para as primeiras escolheu as que contêm, ao mesmo tempo, entretenimento, prazer, questionamento e alegria. Para atingir este objetivo, foram adquiridos mais de duzentos títulos de literatura infanto-juvenil.
Em relação aos adolescentes, Brenman afirma que eles foram escolhidos porque já desenvolviam atividades semelhantes, como o grupo de teatro. Eles passaram a receber acompanhamento do Graacc e atuam desde maio deste ano. A Fundação Orsa também participou deste processo.
Todos os jovens visitaram o hospital para conhecer a realidade do tratamento antes de iniciar as atividades de leitura. Eles receberam informações a respeito da doença e o atual estado psicológico das crianças que passam pela quimioterapia, além da importância do grau de envolvimento pessoal necessário para desenvolver a atividade.
Quanto aos efeitos que a atividade exerceu sobre os jovens, Brenman entusiasma-se ao relatá-los. Ele conta que muitos dos adolescentes mudaram a sua maneira de ver o mundo. "Eles estão resolvendo seus problemas pessoais através da reflexão que o trabalho proporcionou", explica.
Quimioteca – O espaço destinado à quimioteca conta com 300 metros quadrados. Ele foi dividido de acordo com a faixa etária dos pacientes. Por isso, uma ala será destinada aos bebês e crianças até 8 anos de idade e outra para pré-adolescentes e adolescentes.
A Fundação Orsa investiu uma verba de R$ 400 mil na construção do espaço para realizar anualmente mais de oito mil aplicações.
Contato – Os interessados em entrar em contato com o projeto devem falar com Thaís Aguiar, no telefone (11) 3817-7933.
Seu criador e coordenador, Ilan Brenman, explica que apresentou o projeto para a Fundação Orsa, que se encarregou da logística para colocá-lo em prática, o que inclui a aquisição de livros e a criação do espaço adequado para o desenvolvimento destas atividades na ala de quimioterapia do hospital do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc).
Brenman conta que utilizou sua formação, é psicólogo com doutorado em educação, para elaborar o projeto. O passo seguinte foi convidar oito jovens que faziam parte de um grupo de teatro e treiná-los para ler histórias e interagir com as crianças doentes.
Seleção – Para selecionar tanto as histórias que são contadas quanto os jovens envolvidos no projeto, o psicólogo explica que para as primeiras escolheu as que contêm, ao mesmo tempo, entretenimento, prazer, questionamento e alegria. Para atingir este objetivo, foram adquiridos mais de duzentos títulos de literatura infanto-juvenil.
Em relação aos adolescentes, Brenman afirma que eles foram escolhidos porque já desenvolviam atividades semelhantes, como o grupo de teatro. Eles passaram a receber acompanhamento do Graacc e atuam desde maio deste ano. A Fundação Orsa também participou deste processo.
Todos os jovens visitaram o hospital para conhecer a realidade do tratamento antes de iniciar as atividades de leitura. Eles receberam informações a respeito da doença e o atual estado psicológico das crianças que passam pela quimioterapia, além da importância do grau de envolvimento pessoal necessário para desenvolver a atividade.
Quanto aos efeitos que a atividade exerceu sobre os jovens, Brenman entusiasma-se ao relatá-los. Ele conta que muitos dos adolescentes mudaram a sua maneira de ver o mundo. "Eles estão resolvendo seus problemas pessoais através da reflexão que o trabalho proporcionou", explica.
Quimioteca – O espaço destinado à quimioteca conta com 300 metros quadrados. Ele foi dividido de acordo com a faixa etária dos pacientes. Por isso, uma ala será destinada aos bebês e crianças até 8 anos de idade e outra para pré-adolescentes e adolescentes.
A Fundação Orsa investiu uma verba de R$ 400 mil na construção do espaço para realizar anualmente mais de oito mil aplicações.
Contato – Os interessados em entrar em contato com o projeto devem falar com Thaís Aguiar, no telefone (11) 3817-7933.