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Iniciativas sociais do varejo são premiadas em São Paulo

Por Paula Cunha / Diário do Comércio   20 de outubro de 2004
O Terceiro Seminário de Responsabilidade Social no Varejo realizado ontem na Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-EAESP) discutiu os avanços das práticas sociais responsáveis no varejo. Foi ressaltada a necessidade destes projetos para superar as desigualdades impostas pela globalização. Foram concedidos prêmios a iniciativas inovadoras e lançado o Banco de Práticas de Responsabilidade Social no Varejo.

Jacques Gelman ressaltou a importância do encontro para a disseminação de conceitos e práticas. "A partir do primeiro evento, nos aproximamos das entidades de classe do varejo", explica o coordenador do Programa FGV-EAESP de Responsabilidade Social no Varejo.

Para Homero Santos, diretor técnico do UniEthos, criado pelo Instituto Ethos , a globalização contribuiu para que os movimentos do Terceiro Setor crescessem para diminuir as desigualdades criadas por ela e que levaram a mais exclusão e também à degradação do meio ambiente.

Para falar sobre Alianças na Responsabilidade Social, o vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e presidente da Rede Brasileira de Entidades Assistenciais e Filantrópicas (Rebraf), Rogério Amato, enfatiza a urgência de ações de inclusão. Ele acredita que o varejista deve ouvir a comunidade. "Para ouvir, é necessário pensar, sentir e agir."

Amato cita a Rebraf como um movimento de integração, já que ela surgiu da união de quatro entidades, que criaram a consciência de que devem trabalhar em rede. Outra iniciativa é o Movimento Degrau. Ele tem o objetivo de criar 120 mil empregos para adolescentes em São Paulo. Lançado há um ano, já integrou 52.746 jovens. Para ele, "tem que haver cooperação para criar o capital social, que cria o capital humano".

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