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Atrasar o parto de bebês prematuros poderia evitar a paralisia cerebral
Por Maria Amélia Vampré Xavier   22 de outubro de 2004
Material extraído do jornal EL CISNE, da Argentina, publicação da Organização
RED DE ORIENTACION, DERIVACION E CAPACITACIÓN EM DÍSCAPACIDAD
Participando da Conferência Internacional da Organização Mundial da Saúde, tomamos conhecimento de uma publicação importante, editada na Argentina, e que produz muito material de interesse para pais e profissionais, bem como demais interessados em causas relacionadas com deficiências.
Atrasar o parto de bebês prematuros poderia evitar a paralisia cerebral
Cientistas da Universidade de Nottingham (Grã Bretanha) realizaram um estudo cujas conclusões apontam que as taxas de deficiência, especialmente de paralisia cerebral, foram um pouco mais elevadas entre as crianças nascidas prematuramente, segundo a publicação " The Lancet".
O estudo, do qual participaram 548 mulheres grávidas, e que haviam dado à luz em 13 países europeus, demonstrou que atrasar alguns dias o parto no caso de fetos prematuros pode favorecer a maturação dentro do útero materno e evitar problemas futuros de desenvolvimento.
Até o presente, alguns ginecologistas receavam que este atraso aumentasse o risco do aparecimento de certas lesões cerebrais devido à falta de oxigênio.
Os pesquisadores compararam a evolução dos filhos das 548 mulheres grávidas que haviam dado à luz. No início de sua participação no trabalho, suas gravidezes estavam entre a semana 24 e a 36 e os fetos tinham peso abaixo do normal para essa data.
Neste trabalho, as mulheres deram à luz de forma adiantada, ou em outras palavras, com uma média de quatro dias e meio de atraso, mas esta divisão não se refletiu nas taxas de mortalidade pré-natal, semelhante entre os nascidos de um ou de outro modo.
Em dados concretos, as taxas de deficiência, especialmente de paralisia cerebral, foram um pouco maiores entre os bebês que nasceram prematuramente. Concretamente 21 dos 290 bebês do primeiro grupo, frente a 12 dos 283 bebês do primeiro grupo, que haviam nascido de um parto adiado, tinham atraso em seu desenvolvimento mental e físico. De outro lado, a taxa de deficiência era de 8% no primeiro grupo e só de 4% entre as crianças nascidas com alguns dias de atraso.
Embora a diferença não seja significativa, um dos autores, o doutor Jim Thornton assegura que "como norma geral esperar um pouco mais pode beneficiar o desenvolvimento cerebral da descendência".
Traduzido do espanhol por Maria Amélia Vampré Xavier, Rebraf, SP; associação Carpe Diem, SP; Fenapaes, Brasília, Inclusion Intermericana e Inclusion International, em 14 de outubro de 2004.
Participando da Conferência Internacional da Organização Mundial da Saúde, tomamos conhecimento de uma publicação importante, editada na Argentina, e que produz muito material de interesse para pais e profissionais, bem como demais interessados em causas relacionadas com deficiências.
Atrasar o parto de bebês prematuros poderia evitar a paralisia cerebral
Cientistas da Universidade de Nottingham (Grã Bretanha) realizaram um estudo cujas conclusões apontam que as taxas de deficiência, especialmente de paralisia cerebral, foram um pouco mais elevadas entre as crianças nascidas prematuramente, segundo a publicação " The Lancet".
O estudo, do qual participaram 548 mulheres grávidas, e que haviam dado à luz em 13 países europeus, demonstrou que atrasar alguns dias o parto no caso de fetos prematuros pode favorecer a maturação dentro do útero materno e evitar problemas futuros de desenvolvimento.
Até o presente, alguns ginecologistas receavam que este atraso aumentasse o risco do aparecimento de certas lesões cerebrais devido à falta de oxigênio.
Os pesquisadores compararam a evolução dos filhos das 548 mulheres grávidas que haviam dado à luz. No início de sua participação no trabalho, suas gravidezes estavam entre a semana 24 e a 36 e os fetos tinham peso abaixo do normal para essa data.
Neste trabalho, as mulheres deram à luz de forma adiantada, ou em outras palavras, com uma média de quatro dias e meio de atraso, mas esta divisão não se refletiu nas taxas de mortalidade pré-natal, semelhante entre os nascidos de um ou de outro modo.
Em dados concretos, as taxas de deficiência, especialmente de paralisia cerebral, foram um pouco maiores entre os bebês que nasceram prematuramente. Concretamente 21 dos 290 bebês do primeiro grupo, frente a 12 dos 283 bebês do primeiro grupo, que haviam nascido de um parto adiado, tinham atraso em seu desenvolvimento mental e físico. De outro lado, a taxa de deficiência era de 8% no primeiro grupo e só de 4% entre as crianças nascidas com alguns dias de atraso.
Embora a diferença não seja significativa, um dos autores, o doutor Jim Thornton assegura que "como norma geral esperar um pouco mais pode beneficiar o desenvolvimento cerebral da descendência".
Traduzido do espanhol por Maria Amélia Vampré Xavier, Rebraf, SP; associação Carpe Diem, SP; Fenapaes, Brasília, Inclusion Intermericana e Inclusion International, em 14 de outubro de 2004.