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Uma Ferrari vista com os olhos da alma
Por Eduardo Cerioni   27 de outubro de 2004
Os carros estão todos ali, mas não ao alcance dos olhos. Quando pode se aproximar de um deles, é com as mãos que tateiam as máquinas expostas. Assim, já conhece com propriedade as linhas da maioria dos modelos nacionais e alguns importados. Ser cego não impede que o advogado Geraldo Pinheiro da Fonseca Filho, de 46 anos se divirta no Salão do Automóvel.
Acompanhado pelo sobrinho, Renato Marostica, esse paranaense de 46 anos realizou ontem o sonho de voltar ao Anhembi. "Sou cego de nascença, mas isso não me impede de curtir os automóveis", disse. Assíduo visitante do Salão, ele gostaria de se aproximar das principais estrelas da feira. "Queria poder tatear uma Ferrari, como não". Outro sonho que ele realizou neste ano.
Acompanhado pelo sobrinho, Renato Marostica, esse paranaense de 46 anos realizou ontem o sonho de voltar ao Anhembi. "Sou cego de nascença, mas isso não me impede de curtir os automóveis", disse. Assíduo visitante do Salão, ele gostaria de se aproximar das principais estrelas da feira. "Queria poder tatear uma Ferrari, como não". Outro sonho que ele realizou neste ano.