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Ritmos e sons despertam a
Por Camila Doretto   12 de novembro de 2004
Na OCA, crianças de todas as idades aprendem nas aulas de música a tocar frevo, maracatu, ciranda, coco, cavalo-marinho –ritmos pernambucanos–, jongo, batuque –interior de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais–, entre outros. Nas aulas de dança, aprendem a traduzir em seus corpos esses ritmos. Nas de artes plásticas, entre as várias atividades está a confecção dos instrumentos que geram essa música.
Grande parte das crianças e jovens que freqüentam a OCA são filhos ou netos de migrantes nordestinos. Tudo que se ensina na OCA nasce da premissa de que, antes de qualquer pé de dança pré-estabelecido, essas crianças têm corpos que possuem memória em seus genes.
"Cada corpo tem uma história para contar, incluindo aí a hereditariedade de gestos, características físicas e brincadeiras que muitas vezes estão adormecidos", diz Vera Athayde, professora de dança da OCA. "O nosso papel é despertá-los para a identidade brasileira", afirma. Uma memória que é latente nas casas de muitas crianças, na figura dos pais ou dos avós, mas que quando despertada se revela viva em suas veias vencendo qualquer tempo ou distância.
Grande parte das crianças e jovens que freqüentam a OCA são filhos ou netos de migrantes nordestinos. Tudo que se ensina na OCA nasce da premissa de que, antes de qualquer pé de dança pré-estabelecido, essas crianças têm corpos que possuem memória em seus genes.
"Cada corpo tem uma história para contar, incluindo aí a hereditariedade de gestos, características físicas e brincadeiras que muitas vezes estão adormecidos", diz Vera Athayde, professora de dança da OCA. "O nosso papel é despertá-los para a identidade brasileira", afirma. Uma memória que é latente nas casas de muitas crianças, na figura dos pais ou dos avós, mas que quando despertada se revela viva em suas veias vencendo qualquer tempo ou distância.