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Vivência ajuda a fazer a escolha por uma profissão

Por Paula Cunha / Diário do Comércio   24 de novembro de 2004
No Submarino, loja de varejo virtual, o projeto de aprendizes também é instrumento de integração social. O Programa Jovem Cidadão foi criado em 2003 e por ele já passaram 35 adolescentes de 16 e 17 anos. Por semestre, 15 jovens são selecionados para aprender toda a logística da empresa. Atualmente, a terceira turma está terminando o período de aprendizado. Cinco jovens já foram admitidos como funcionários.

A gerente de Gente do Submarino, Cristiane Craveiro, explica que os candidatos passam por um processo de seleção composto de uma apresentação institucional do Submarino, uma entrevista e prova de matemática, português e conhecimentos gerais.

Além deste processo, o Submarino exige que os escolhidos mantenham ou melhorem suas notas na escola. Segundo Cristiane, há um controle quanto ao desempenho escolar já que os aprendizes apresentam seus boletins regularmente.

Todos os jovens acumulam uma pontuação à medida que são avaliados. A "nota" pode contribuir para uma futura contratação. Os primeiros começam sempre no setor de logística e depois participam de todas as atividades da empresa.

Independência – Este era o maior desejo de Carolina Gusmão dos Santos, que acaba de terminar o período de seis meses como aprendiz e já passou para o estágio. Aos 17 anos, ela está no setor de atendimento ao cliente e explica que decidiu entrar para o programa porque tinha vontade de trabalhar.

"Não passei por dificuldades econômicas, mas o trabalho me fez amadurecer. Pretendo fazer faculdade na área de comunicação e o contato com os clientes me ajudou a fazer esta escolha", diz Carolina.

Segundo ela, a experiência adquirida no Submarino mudou seu relacionamento com os pais, que a vêem mais amadurecida. "Passei por experiências que nunca tinha passado antes e que me ajudaram muito", conclui.

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