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Inclusão digital em escolas públicas
Por Paula Cunha / Diário do Comércio   29 de dezembro de 2004
Para colocar em prática seus programas de inclusão digital, a Microsoft criou o projeto Parceiros na Aprendizagem em escolas públicas do Estado de São Paulo. No final de dezembro, os primeiros 74 alunos e 30 professores receberam o certificado de conclusão da primeira fase de treinamento no auditório da Secretaria de Educação, na capital paulista.
A gerente de programas educacionais da Microsoft, Márcia Teixeira, explica que o projeto visa a melhoria da qualidade da educação através da tecnologia. Ele teve início em 2003 e deverá ser concluído em 2008. A empresa prevê investimento de US$ 250 milhões em todo o mundo durante este período. "O projeto é mundial e o primeiro acordo firmado no Brasil foi com o Estado da Paraíba em dezembro de 2003. Em seguida, vieram São Paulo, Goiás, Minas Gerais, e Pernambuco".
O programa encerrado em dezembro do ano passado é o Aluno Monitor, que faz parte do Parceiros da Aprendizagem. Ele capacita estudantes e professores da rede pública de ensino fundamental e médio para que estes tenham habilidades para desenvolver atividades técnicas e pedagógicas tanto em laboratórios de informática de escolas quanto em núcleos de tecnologia. São escolhidos jovens a partir da sétima série do Ensino Fundamental e até o segundo ano do Ensino Médio.
Além da capacitação técnica propriamente dita através do Programa, a Microsoft pretende estimular a socialização dos jovens. Para os representantes da empresa, a principal meta é fazer com que os adolescentes utilizem todo o conteúdo aprendido para encontrar boas posições no mercado de trabalho. Eles passam por quatro meses de treinamento à distância e de 16 horas adicionais em cursos presenciais.
Outro objetivo é fazer com que estes alunos e professores se transformem em multiplicadores de conhecimento tanto em suas unidades de ensino quanto em escolas da região onde vivem .
Negociação – Para atingir esta meta, os termos de desenvolvimento do projeto são negociados entre as secretarias de educação e a Microsoft. Os focos de treinamento são escolhidos de acordo com as necessidades da escola e da região. Na Paraíba, por exemplo, optou-se por treinar alunos monitores e criar oficinas de capacitação para os professores. Em São Paulo, a Secretaria Estadual de Educação escolheu o mesmo modelo.
Os formandos paulistas aprenderam como abordar os professores e ajudá-los a utilizar as tecnologias oferecidas pelo laboratório de informática. Segundo a gerente da Microsoft, outra tarefa dos jovens é auxiliar seus colegas e sanar dúvidas ao utilizar o equipamento.
Exemplo – Conseguir utilizar mais os recursos do computador que possui em casa e melhorar o desempenho na escola são os principais ganhos que Luiz Conrado Marchetti Dório, de 13 anos, aponta como conseqüência da participação no programa da Microsoft.
Na sétima série da Escola Estadual Índia Vanuire, de Tupã, ele pretende freqüentar todos os cursos oferecidos pelo programa e seguir a carreira na área de computação. "Além de conhecer mais pessoas e conversar mais com os professores, gostei muito da formatura em São Paulo", conclui.
A gerente de programas educacionais da Microsoft, Márcia Teixeira, explica que o projeto visa a melhoria da qualidade da educação através da tecnologia. Ele teve início em 2003 e deverá ser concluído em 2008. A empresa prevê investimento de US$ 250 milhões em todo o mundo durante este período. "O projeto é mundial e o primeiro acordo firmado no Brasil foi com o Estado da Paraíba em dezembro de 2003. Em seguida, vieram São Paulo, Goiás, Minas Gerais, e Pernambuco".
O programa encerrado em dezembro do ano passado é o Aluno Monitor, que faz parte do Parceiros da Aprendizagem. Ele capacita estudantes e professores da rede pública de ensino fundamental e médio para que estes tenham habilidades para desenvolver atividades técnicas e pedagógicas tanto em laboratórios de informática de escolas quanto em núcleos de tecnologia. São escolhidos jovens a partir da sétima série do Ensino Fundamental e até o segundo ano do Ensino Médio.
Além da capacitação técnica propriamente dita através do Programa, a Microsoft pretende estimular a socialização dos jovens. Para os representantes da empresa, a principal meta é fazer com que os adolescentes utilizem todo o conteúdo aprendido para encontrar boas posições no mercado de trabalho. Eles passam por quatro meses de treinamento à distância e de 16 horas adicionais em cursos presenciais.
Outro objetivo é fazer com que estes alunos e professores se transformem em multiplicadores de conhecimento tanto em suas unidades de ensino quanto em escolas da região onde vivem .
Negociação – Para atingir esta meta, os termos de desenvolvimento do projeto são negociados entre as secretarias de educação e a Microsoft. Os focos de treinamento são escolhidos de acordo com as necessidades da escola e da região. Na Paraíba, por exemplo, optou-se por treinar alunos monitores e criar oficinas de capacitação para os professores. Em São Paulo, a Secretaria Estadual de Educação escolheu o mesmo modelo.
Os formandos paulistas aprenderam como abordar os professores e ajudá-los a utilizar as tecnologias oferecidas pelo laboratório de informática. Segundo a gerente da Microsoft, outra tarefa dos jovens é auxiliar seus colegas e sanar dúvidas ao utilizar o equipamento.
Exemplo – Conseguir utilizar mais os recursos do computador que possui em casa e melhorar o desempenho na escola são os principais ganhos que Luiz Conrado Marchetti Dório, de 13 anos, aponta como conseqüência da participação no programa da Microsoft.
Na sétima série da Escola Estadual Índia Vanuire, de Tupã, ele pretende freqüentar todos os cursos oferecidos pelo programa e seguir a carreira na área de computação. "Além de conhecer mais pessoas e conversar mais com os professores, gostei muito da formatura em São Paulo", conclui.