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Escola para pais reintegra 15 famílias no litoral de São Paulo
Por Paula Cunha   5 de janeiro de 2005
Uma escola para pais dentro de um abrigo de crianças e adolescentes é a estratégia que a Fundação Orsa criou para promover a reintegração familiar entre pais e seus filhos em situação de risco. A iniciativa implantada em um abrigo em Caraguatatuba já está rendendo frutos. No início do ano, quatro das 15 famílias que participam do projeto há três meses já levaram suas crianças de volta para casa.
A coordenadora do projeto, Renata Sanches, explica que este resultado positivo é conseqüência da ampliação do plano, que inicialmente era composto de visitas domiciliares e palestras para os pais das crianças que viviam no Centro Integrado de Educação e Cidadania Ciranda do Crescer (Ciec 1). O projeto passou a investir também na reorganização familiar, com o encaminhamento dos pais a atividades que visam o desenvolvimento sustentável da comunidade.
Assim, com orientação voltada para a educação dentro do lar e a criação de mecanismos de auto-sustento desses pais, o objetivo de reunir famílias pode ser alcançado mais rapidamente.
Pesquisa Segundo Renata, a Fundação Orsa baseou o projeto em um estudo efetuado escolas municipais e o primeiro piloto foi elaborado em 2002. Quando a entidade assumiu o abrigo em Caraguatatuba, decidiu formar nele a Escola de Pais.
Nessa unidade, as famílias continuam sendo visitadas por psicólogos e assistentes sociais da Fundação para que as dificuldades iniciais sejam sanadas sem traumas para os pais e as crianças. Segundo Renata Sanches, um dos recursos que contribuiu para a volta das crianças foi a projeção de vídeos com imagens delas para os pais.
A psicóloga Bernadete Regina Barbosa de Melo, uma das coordenadoras do projeto, informa que o perfil dos pais inclui pessoas com antecedentes de doenças psiquiátricas e que utilizam drogas. Segundo ela, os resultados positivos obtidos até o momento também podem ser atribuídos à política de não acusar estes adultos de abandonar seus filhos. "Por isso, eles se sentiram à vontade para falar de suas dificuldades. Muitos deles conseguiram deixar de usar drogas e outros estão em tratamento".
O maior objetivo do programa continua sendo melhorar a qualidade do relacionamento entre os membros destas famílias, conclui a psicóloga
A coordenadora do projeto, Renata Sanches, explica que este resultado positivo é conseqüência da ampliação do plano, que inicialmente era composto de visitas domiciliares e palestras para os pais das crianças que viviam no Centro Integrado de Educação e Cidadania Ciranda do Crescer (Ciec 1). O projeto passou a investir também na reorganização familiar, com o encaminhamento dos pais a atividades que visam o desenvolvimento sustentável da comunidade.
Assim, com orientação voltada para a educação dentro do lar e a criação de mecanismos de auto-sustento desses pais, o objetivo de reunir famílias pode ser alcançado mais rapidamente.
Pesquisa Segundo Renata, a Fundação Orsa baseou o projeto em um estudo efetuado escolas municipais e o primeiro piloto foi elaborado em 2002. Quando a entidade assumiu o abrigo em Caraguatatuba, decidiu formar nele a Escola de Pais.
Nessa unidade, as famílias continuam sendo visitadas por psicólogos e assistentes sociais da Fundação para que as dificuldades iniciais sejam sanadas sem traumas para os pais e as crianças. Segundo Renata Sanches, um dos recursos que contribuiu para a volta das crianças foi a projeção de vídeos com imagens delas para os pais.
A psicóloga Bernadete Regina Barbosa de Melo, uma das coordenadoras do projeto, informa que o perfil dos pais inclui pessoas com antecedentes de doenças psiquiátricas e que utilizam drogas. Segundo ela, os resultados positivos obtidos até o momento também podem ser atribuídos à política de não acusar estes adultos de abandonar seus filhos. "Por isso, eles se sentiram à vontade para falar de suas dificuldades. Muitos deles conseguiram deixar de usar drogas e outros estão em tratamento".
O maior objetivo do programa continua sendo melhorar a qualidade do relacionamento entre os membros destas famílias, conclui a psicóloga