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Dez mil páginas por mês. Em braille
Por Paula Cunha   2 de fevereiro de 2005
Identificar as necessidades de portadores de deficiência visual imprimindo os livros que eles desejam, diminuir o déficit de publicações em braille e, com isso, contribuir para a integração mais rápida destas pessoas à sociedade. Estes são os objetivos da parceria entre o Instituto Vivo e a Laramara –Associação Brasileira de Assistência do Deficiente Visual.
Para alcançar estas metas, os dois parceiros inauguraram no final de janeiro o Espaço Vivo Voluntário na capital paulista. Nele, voluntários da Vivo produzirão conteúdos em braille solicitados por 16 instituições associadas às duas entidades em todo o País. A meta é produzir 10 mil páginas de texto em braille por mês. A primeira obra já produzida, e apresentada na inauguração do espaço, é "O Fantástico Redutor de Moléculas".
Para alcançar este volume, foram adquiridas duas impressoras importadas da Suécia e dos Estados Unidos. Além disso, as entidades compraram dois computadores com softwares especiais que permitem seu uso por parte de portadores de deficiências visuais de todos os níveis. O Open Book é um ampliador de textos que auxilia usuários que enxergam parcialmente e o Jaws é um leitor de textos para os que tiveram perda total da visão.
Para colocar em prática o plano, o Instituto Vivo investiu R$ 90 mil na montagem do espaço e na compra dos equipamentos e softwares necessários. Os técnicos da Laramara orientaram a instituição e a ajudaram na aquisição destes itens.
O diretor da divisão de saúde da Vivo, Michel Daud, explica que a decisão do Instituto Vivo de atuar na área de deficiência visual foi um consenso entre as divisões da empresa em todo o País. A partir desta constatação, foram criados espaços específicos dentro da sede da Vivo, em São Paulo, para desenvolver os projetos e receber os pedidos encaminhados pelas instituições parceiras. Em seguida, o Instituto procurou a Laramara e apresentou a ela o projeto.
Variedade – A iniciativa, na opinião de Júlio Cezar Pires, gestor de tecnologia assistida da Laramara, será positiva para levar aos portadores de deficiências exatamente o que eles precisam. "O volume de títulos impressos em braille no Brasil cresceu nos últimos anos mas as necessidades dos leitores nem sempre são preenchidas", explica.
Ele acrescenta que os grandes centros possuem um volume maior de obras em braille em circulação e que, obviamente, o mesmo não acontece no interior do País. Como a Vivo está em todos os Estados e também no Distrito Federal, a expectativa é que a demanda de todas as unidades da federação seja atendida. "Os voluntários da Vivo já estão procurando o que os deficientes visuais necessitam em todo o Brasil."
Segundo Pires, inicialmente a produção se concentrará nas necessidades dos deficientes visuais consultados através das entidades parceiras da Vivo.
Orientação – O responsável pelo voluntariado da Vivo no Brasil, Eduardo Valente, explica que o projeto Vivo Voluntário é uma evolução do trabalho da empresa no Terceiro Setor. Segundo ele, ela passou do assistencialismo para projetos de intervenção na comunidade e esta transformação foi possível com o treinamento e a capacitação de seus funcionários em todo o território nacional. Seus representantes explicam que as campanhas de arrecadação de brinquedos, alimentos e agasalhos em datas específicas como o Dia das Crianças, Natal e a chegada do inverno não foram interrompidas e ocorrem em toda a empresa durante todo o ano.
Atualmente, o Instituto Vivo conta com 500 voluntários. A escolha pelo trabalho com deficientes visuais é resultado de uma pesquisa entre este grupo. "A maioria optou por digitar textos em braille. Por isso, houve uma campanha via intranet em toda a empresa. Os funcionários receberam um termo de adesão ao projeto e foram treinados", diz Valente.
Para alcançar estas metas, os dois parceiros inauguraram no final de janeiro o Espaço Vivo Voluntário na capital paulista. Nele, voluntários da Vivo produzirão conteúdos em braille solicitados por 16 instituições associadas às duas entidades em todo o País. A meta é produzir 10 mil páginas de texto em braille por mês. A primeira obra já produzida, e apresentada na inauguração do espaço, é "O Fantástico Redutor de Moléculas".
Para alcançar este volume, foram adquiridas duas impressoras importadas da Suécia e dos Estados Unidos. Além disso, as entidades compraram dois computadores com softwares especiais que permitem seu uso por parte de portadores de deficiências visuais de todos os níveis. O Open Book é um ampliador de textos que auxilia usuários que enxergam parcialmente e o Jaws é um leitor de textos para os que tiveram perda total da visão.
Para colocar em prática o plano, o Instituto Vivo investiu R$ 90 mil na montagem do espaço e na compra dos equipamentos e softwares necessários. Os técnicos da Laramara orientaram a instituição e a ajudaram na aquisição destes itens.
O diretor da divisão de saúde da Vivo, Michel Daud, explica que a decisão do Instituto Vivo de atuar na área de deficiência visual foi um consenso entre as divisões da empresa em todo o País. A partir desta constatação, foram criados espaços específicos dentro da sede da Vivo, em São Paulo, para desenvolver os projetos e receber os pedidos encaminhados pelas instituições parceiras. Em seguida, o Instituto procurou a Laramara e apresentou a ela o projeto.
Variedade – A iniciativa, na opinião de Júlio Cezar Pires, gestor de tecnologia assistida da Laramara, será positiva para levar aos portadores de deficiências exatamente o que eles precisam. "O volume de títulos impressos em braille no Brasil cresceu nos últimos anos mas as necessidades dos leitores nem sempre são preenchidas", explica.
Ele acrescenta que os grandes centros possuem um volume maior de obras em braille em circulação e que, obviamente, o mesmo não acontece no interior do País. Como a Vivo está em todos os Estados e também no Distrito Federal, a expectativa é que a demanda de todas as unidades da federação seja atendida. "Os voluntários da Vivo já estão procurando o que os deficientes visuais necessitam em todo o Brasil."
Segundo Pires, inicialmente a produção se concentrará nas necessidades dos deficientes visuais consultados através das entidades parceiras da Vivo.
Orientação – O responsável pelo voluntariado da Vivo no Brasil, Eduardo Valente, explica que o projeto Vivo Voluntário é uma evolução do trabalho da empresa no Terceiro Setor. Segundo ele, ela passou do assistencialismo para projetos de intervenção na comunidade e esta transformação foi possível com o treinamento e a capacitação de seus funcionários em todo o território nacional. Seus representantes explicam que as campanhas de arrecadação de brinquedos, alimentos e agasalhos em datas específicas como o Dia das Crianças, Natal e a chegada do inverno não foram interrompidas e ocorrem em toda a empresa durante todo o ano.
Atualmente, o Instituto Vivo conta com 500 voluntários. A escolha pelo trabalho com deficientes visuais é resultado de uma pesquisa entre este grupo. "A maioria optou por digitar textos em braille. Por isso, houve uma campanha via intranet em toda a empresa. Os funcionários receberam um termo de adesão ao projeto e foram treinados", diz Valente.