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Projeto é adaptado à realidade de cada país

Por Paula Cunha   16 de fevereiro de 2005
A origem das Aldeias Infantis está ligada à Segunda Guerra Mundial. Elas nasceram da necessidade de abrigar os órfãos do conflito na Europa. A iniciativa partiu de Hermann Gmeiner, em 1949 na Áustria. O sucesso foi garantido com o apoio de colaboradores e doadores. Com este incentivo, a instituição cresceu e reproduziu a fórmula européia em todos os continentes.

Princípios – O principal objetivo nas unidades é realizar ações em benefício das crianças, criando um ambiente favorável ao seu desenvolvimento, com respeito às diferenças religiosas e culturais. Uma das principais bases do projeto é a Convenção das Nações Unidas de Direitos da Criança.

A organização decidiu que o foco central de atuação seria criar uma estrutura familiar para receber crianças órfãs e abandonadas. Por isso, criou quatro princípios básicos: a primeira base do sistema é a mãe que cria uma relação sólida com cada criança, respeitando suas origens e proporcionando um ambiente saudável de desenvolvimento; os irmãos, que criam laços afetivos dentro da mesma família e, por isso, a instituição mantém sempre crianças de uma mesma família em uma unidade, evitando separá-las; a casa, que é o centro de convivência desta nova família; e a aldeia, que oferece um ambiente de comunidade e estreita laços de solidariedade e amizade entre as famílias ali formadas.

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