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Agência leva deficientes a viagens "de aventura"
Por Paula Cunha   2 de março de 2005
A Freeway Brasil, operadora de turismo, está divulgando um balanço de suas ações sociais em 2004. Engajada em projetos sócio-ambientais há três anos, ela também aderiu aos planos de integração de portadores de necessidades especiais através da elaboração de roteiros especiais e de convênios com hotéis e pousadas que adaptaram suas instalações para receber estes turistas. Atualmente, cerca de 10% dos roteiros da empresa foram adaptados para atender este público e a meta para 2005 é elevar este porcentual para 20%.
O diretor da empresa, Edgar Werblowsky, explica que há cerca de um ano a Freeway Brasil criou um departamento especial para atender pessoas e grupos de turistas com necessidades especiais. "Temos dois portadores de deficiência trabalhando na agência e uma médica do Hospital das Clínicas para nos orientar."
Além disso, a equipe da empresa visitou diversos roteiros turísticos e seus hotéis e pousadas para conscientizar seus proprietários para a necessidade de adaptar instalações para receber estes hóspedes. "Em Itacaré, por exemplo, fizemos palestras para funcionários dos hotéis e para os guias para ensiná-los a atender todos os visitantes. A partir disso, montamos os roteiros", explica Werblowsky.
Roteiros – Atualmente, a operadora está divulgando os roteiros para Lençóis Maranhenses, Fernando de Noronha, Itacaré, Península de Marau, Bonito e Pantanal. O diretor da Freeway explica que a expansão destes programas depende da adaptação dos hotéis e pousadas para receber os hóspedes com necessidades especiais. Por isso, a empresa está investindo em passeios de um dia, como o para a Serra do Mar. "Queremos estimular estas pessoas e fazer com que elas saiam de casa", acrescenta.
Segundo a avaliação de Werblowsky, a procura tem sido positiva. Ele acredita que este é um processo de mudança cultural e que o Brasil ainda tem pouca cultura pró-inclusão e que a evolução deste processo ainda levará algum tempo.
Lá fora – Atualmente, a Freeway está trabalhando para fechar acordo com operadoras dos Estados Unidos, do Canadá e da Europa especializadas no atendimento a grupos com necessidades especiais para atender turistas estrangeiros que desejam conhecer o Brasil. O objetivo é criar e organizar roteiros para estes grupos.
A supervisora do departamento internacional da Freeway, Liliane Freire, diz que a operadora está trocando e-mails com interessados da França e do Canadá e já começou a preparar os roteiros. "Queremos estimular ações para quebrar as barreiras culturais e abrir possibilidades para todas as pessoas", acrescenta.
Avaliação – Para o diretor da Freeway, o mercado brasileiro de turismo está mais maduro e o País está em alta na Europa em decorrência do trabalho de divulgação efetuado pelo governo brasileiro. Por isso, ele acredita que este é um bom momento para se pensar em uma estratégia para atender os turistas com necessidades específicas.
"Apesar de a maioria da população ainda não estar preparada para lidar com minorias em geral, a atuação das entidades ligadas ao Terceiro Setor está crescendo e, com elas, as ações de responsabilidade social que dizem respeito à inclusão. Estamos otimistas, também, porque tanto guias quanto hotéis estão se conscientizando da necessidade de inclusão", explica.
Segundo o diretor da Freeway, os grandes hotéis e os especializados em ecoturismo estão demonstrando uma preocupação maior em se adaptar para receber hóspedes com necessidades específicas. Ele explica que alguns estão procurando a Freeway para encomendar consultorias sobre métodos de adaptação.
Atualmente, há 24,5 milhões de portadores de deficiência física ou mental em todo o Brasil. Deste total, apenas 1% (245 mil pessoas) têm emprego. Por isso, na avaliação dos especialistas há um grande caminho a ser percorrido para integrar estas pessoas e que a integração através do turismo também deve ser explorada.
O diretor da empresa, Edgar Werblowsky, explica que há cerca de um ano a Freeway Brasil criou um departamento especial para atender pessoas e grupos de turistas com necessidades especiais. "Temos dois portadores de deficiência trabalhando na agência e uma médica do Hospital das Clínicas para nos orientar."
Além disso, a equipe da empresa visitou diversos roteiros turísticos e seus hotéis e pousadas para conscientizar seus proprietários para a necessidade de adaptar instalações para receber estes hóspedes. "Em Itacaré, por exemplo, fizemos palestras para funcionários dos hotéis e para os guias para ensiná-los a atender todos os visitantes. A partir disso, montamos os roteiros", explica Werblowsky.
Roteiros – Atualmente, a operadora está divulgando os roteiros para Lençóis Maranhenses, Fernando de Noronha, Itacaré, Península de Marau, Bonito e Pantanal. O diretor da Freeway explica que a expansão destes programas depende da adaptação dos hotéis e pousadas para receber os hóspedes com necessidades especiais. Por isso, a empresa está investindo em passeios de um dia, como o para a Serra do Mar. "Queremos estimular estas pessoas e fazer com que elas saiam de casa", acrescenta.
Segundo a avaliação de Werblowsky, a procura tem sido positiva. Ele acredita que este é um processo de mudança cultural e que o Brasil ainda tem pouca cultura pró-inclusão e que a evolução deste processo ainda levará algum tempo.
Lá fora – Atualmente, a Freeway está trabalhando para fechar acordo com operadoras dos Estados Unidos, do Canadá e da Europa especializadas no atendimento a grupos com necessidades especiais para atender turistas estrangeiros que desejam conhecer o Brasil. O objetivo é criar e organizar roteiros para estes grupos.
A supervisora do departamento internacional da Freeway, Liliane Freire, diz que a operadora está trocando e-mails com interessados da França e do Canadá e já começou a preparar os roteiros. "Queremos estimular ações para quebrar as barreiras culturais e abrir possibilidades para todas as pessoas", acrescenta.
Avaliação – Para o diretor da Freeway, o mercado brasileiro de turismo está mais maduro e o País está em alta na Europa em decorrência do trabalho de divulgação efetuado pelo governo brasileiro. Por isso, ele acredita que este é um bom momento para se pensar em uma estratégia para atender os turistas com necessidades específicas.
"Apesar de a maioria da população ainda não estar preparada para lidar com minorias em geral, a atuação das entidades ligadas ao Terceiro Setor está crescendo e, com elas, as ações de responsabilidade social que dizem respeito à inclusão. Estamos otimistas, também, porque tanto guias quanto hotéis estão se conscientizando da necessidade de inclusão", explica.
Segundo o diretor da Freeway, os grandes hotéis e os especializados em ecoturismo estão demonstrando uma preocupação maior em se adaptar para receber hóspedes com necessidades específicas. Ele explica que alguns estão procurando a Freeway para encomendar consultorias sobre métodos de adaptação.
Atualmente, há 24,5 milhões de portadores de deficiência física ou mental em todo o Brasil. Deste total, apenas 1% (245 mil pessoas) têm emprego. Por isso, na avaliação dos especialistas há um grande caminho a ser percorrido para integrar estas pessoas e que a integração através do turismo também deve ser explorada.