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Campanha da ONU quer alertar para a violência contra a mulher
Por Paula Cunha   2 de março de 2005
O Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem) acaba de criar o primeiro Fundo Nacional para a Não-Violência à Mulher com o objetivo de captar recursos para subsidiar a implementação de projetos de prevenção e combate a todos os tipos de violência. A meta da entidade é arrecadar R$ 2 milhões em um prazo de cinco anos.
Para atingir esta cifra, a entidade pretende captar apoio de empresas brasileiras através de uma campanha de conscientização. O primeiro passo dado foi a criação de uma campanha veiculada pela televisão, batizada "Bem Querer Mulher", em parceria com a Full Jazz Comunidade, agência especializada em questões sociais, e a distribuição de uma cartilha intitulada "Não-violência à Mulher - Um assunto que não pode esperar". O material foi elaborado em parceria com o Instituto Patrícia Galvão e a tiragem inicial está estimada em 100 mil exemplares, com o patrocínio da Avon.
A captação de recursos para o Fundo possibilitará ações como a promoção e a disseminação de pesquisas sobre a violência contra a mulher, apoio ao aperfeiçoamento técnico de serviços ao atendimento a mulheres vítimas de violência, apoio a projetos inovadores que utilizem métodos e técnicas não-convencionais (recursos audiovisuais e artes cênicas) em atividades de sensibilização e conscientização e produção de material impresso e audiovisual de apoio ao trabalho de atendimento às vítimas realizado por organizações não-governamentais.
Licenciamento – A vice-diretora do escritório da Unifem no Brasil, Junia Puglia, explica que esta é a primeira vez que a entidade faz uma campanha como esta e que o próximo passo é o licenciamento de uma marca para a campanha e que as empresas a adotem em seus produtos.
Elas poderão aderir à campanha com uma contribuição fixa mensal ou com o porcentual de vendas dos produtos com a marca "Bem Querer Mulher".
Além dos produtos, as cartilhas serão distribuídas nas empresas e visam não apenas conscientizar os funcionários que se tornarão irradiadores do seu conteúdo para suas famílias e amigos mas também envolver estas corporações para efetuar uma mudança mais profunda de cultura em toda a população.
Atuação – A Unifem atua no Brasil junto a ONGs e órgãos públicos e esclarece que não conta com estrutura para atender casos de denúncias. "Quando recebemos denúncias por e-mail, nós as encaminhamos para os órgãos públicos que podem encaminhar estes casos. Temos parcerias com ONGs que têm redes nacionais de atuação e que também encaminham estes casos para as autoridades", explica Junia.
Atualmente, a Unifem tem parceria com a articulação nacional de entidades como a Organização de Mulheres Negras e a Rede Nacional Feminista de Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos.
Para atingir esta cifra, a entidade pretende captar apoio de empresas brasileiras através de uma campanha de conscientização. O primeiro passo dado foi a criação de uma campanha veiculada pela televisão, batizada "Bem Querer Mulher", em parceria com a Full Jazz Comunidade, agência especializada em questões sociais, e a distribuição de uma cartilha intitulada "Não-violência à Mulher - Um assunto que não pode esperar". O material foi elaborado em parceria com o Instituto Patrícia Galvão e a tiragem inicial está estimada em 100 mil exemplares, com o patrocínio da Avon.
A captação de recursos para o Fundo possibilitará ações como a promoção e a disseminação de pesquisas sobre a violência contra a mulher, apoio ao aperfeiçoamento técnico de serviços ao atendimento a mulheres vítimas de violência, apoio a projetos inovadores que utilizem métodos e técnicas não-convencionais (recursos audiovisuais e artes cênicas) em atividades de sensibilização e conscientização e produção de material impresso e audiovisual de apoio ao trabalho de atendimento às vítimas realizado por organizações não-governamentais.
Licenciamento – A vice-diretora do escritório da Unifem no Brasil, Junia Puglia, explica que esta é a primeira vez que a entidade faz uma campanha como esta e que o próximo passo é o licenciamento de uma marca para a campanha e que as empresas a adotem em seus produtos.
Elas poderão aderir à campanha com uma contribuição fixa mensal ou com o porcentual de vendas dos produtos com a marca "Bem Querer Mulher".
Além dos produtos, as cartilhas serão distribuídas nas empresas e visam não apenas conscientizar os funcionários que se tornarão irradiadores do seu conteúdo para suas famílias e amigos mas também envolver estas corporações para efetuar uma mudança mais profunda de cultura em toda a população.
Atuação – A Unifem atua no Brasil junto a ONGs e órgãos públicos e esclarece que não conta com estrutura para atender casos de denúncias. "Quando recebemos denúncias por e-mail, nós as encaminhamos para os órgãos públicos que podem encaminhar estes casos. Temos parcerias com ONGs que têm redes nacionais de atuação e que também encaminham estes casos para as autoridades", explica Junia.
Atualmente, a Unifem tem parceria com a articulação nacional de entidades como a Organização de Mulheres Negras e a Rede Nacional Feminista de Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos.