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Atividades ocupacionais fazem parte do tratamento
Por Cyro Queiroz Fiuza   18 de maio de 2005
Boa parcela dos 476 pacientes internados no Hospital Geriátrico e de Convalescentes D. Pedro II mantém uma rotina de atividades que é acompanhada de perto pelo corpo de voluntários. Baiano criado no interior de Goiás, Regino Pereira da Silva tem 65 anos de vida, 35 vividos no Jaçanã.
Ferido a tiros na fazenda onde trabalhava, Regino sofreu lesão raquimedular e ficou paraplégico. Ele passa os dias de bruços em uma maca adaptada para locomoção, como se fosse uma cadeira de rodas. Longe de se sentir inválido, trabalha diariamente na fábrica de fraldas, função pela qual recebe um pró-labore. E ele também faz alguns trabalhos de tricô com um pequeno tear manual.
"Tenho família na Bahia, mas há algum tempo não fazemos contato. Depois do acidente, vim para a Santa Casa de São Paulo e acabei aqui, onde hoje está a minha família", diz o bastante ativo Regino.
Pedaço do céu – Adália Marques da Silva é uma falante baiana de 84 anos, há nove no Jaçanã. Aposentada por invalidez, essa ex-auxiliar de enfermagem não se deixou dominar por uma sucessão de problemas de saúde, como um acidente de elevador que lhe causou diversas fraturas e a hipertensão arterial que lhe acompanha há anos.
Adália é um outro exemplo de paciente que perdeu o contato com a maioria dos parentes –apenas um sobrinho a visita esporadicamente.
"Vivo feliz aqui nesse pedaço do céu", como ela se refere ao seu quartinho localizado nos altos de um pavilhão de enfermagem. Como se locomove com facilidade, ela é um exemplo de paciente que necessita de cuidados diários menos intensos.
Adália gosta de caminhar e conversar com os demais pacientes, mas prefere sobretudo a companhia das freiras –são seis atualmente, que há muitos anos vivem enclausuradas nas amplas dependências do hospital.
Ferido a tiros na fazenda onde trabalhava, Regino sofreu lesão raquimedular e ficou paraplégico. Ele passa os dias de bruços em uma maca adaptada para locomoção, como se fosse uma cadeira de rodas. Longe de se sentir inválido, trabalha diariamente na fábrica de fraldas, função pela qual recebe um pró-labore. E ele também faz alguns trabalhos de tricô com um pequeno tear manual.
"Tenho família na Bahia, mas há algum tempo não fazemos contato. Depois do acidente, vim para a Santa Casa de São Paulo e acabei aqui, onde hoje está a minha família", diz o bastante ativo Regino.
Pedaço do céu – Adália Marques da Silva é uma falante baiana de 84 anos, há nove no Jaçanã. Aposentada por invalidez, essa ex-auxiliar de enfermagem não se deixou dominar por uma sucessão de problemas de saúde, como um acidente de elevador que lhe causou diversas fraturas e a hipertensão arterial que lhe acompanha há anos.
Adália é um outro exemplo de paciente que perdeu o contato com a maioria dos parentes –apenas um sobrinho a visita esporadicamente.
"Vivo feliz aqui nesse pedaço do céu", como ela se refere ao seu quartinho localizado nos altos de um pavilhão de enfermagem. Como se locomove com facilidade, ela é um exemplo de paciente que necessita de cuidados diários menos intensos.
Adália gosta de caminhar e conversar com os demais pacientes, mas prefere sobretudo a companhia das freiras –são seis atualmente, que há muitos anos vivem enclausuradas nas amplas dependências do hospital.