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Shopping se adapta para conquistar clientes

Por Paula Cunha / Diário do Comércio   30 de maio de 2005
Acessibilidade não só para cumprir leis ou parecer politicamente correto, mas para conquistar clientes. Esta é a política de reformas adotada pelo Shopping D que se intensificou nos últimos dois anos para integrar o maior número possível de portadores de deficiências.

A direção do centro de compras levou em conta a estatística do IBGE que indica que existem 24,5 milhões de deficientes no País e que este grupo também pode ser consumidor.

Para atingir esta meta, a administração está sempre em contato com o comitê de acessibilidade da Prefeitura de S. Paulo. "Nossa meta é nos anteciparmos às novas normas que surgem na legislação", diz Sérgio Chiarini Fernandes, gerente de operações.

Localizado na zona Norte da capital paulista, o centro de compras já adaptou as rampas e instalações segundo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas e pela Norma Brasileira 9050, auditada pela Fundação Vanzolini.

Agora, ele está adotando as sugestões dos usuários. Aumentou a sinalização, com placas táteis para os deficientes visuais na entrada dos elevadores. No estacionamento, as vagas especiais estão próximas aos acessos às lojas.

Treinamento – Os funcionários do shopping estão treinados para atender todos os visitantes especiais. Eles foram orientados a permanecer a uma curta distância dos freqüentadores e atendê-los assim que eles solicitem ajuda.

O empreendimento pretende instalar telefones para deficientes auditivos e gongos nos elevadores para os deficientes visuais. Para o superintendente, Luís Ivã de Brito, o comitê de acessibilidade fez um bom trabalho de orientação.

Experiência – Acostumada às instalações adaptadas do prédio, Sandra Lúcia Guimarães não se importa em percorrer a distância de sua casa, em Pirituba, na zona Oeste, com a filha, que se locomove em cadeira de rodas, ao Shopping D, na zona Norte.

Ela elogia as instalações e diz que "funcionários já perguntaram se precisávamos de ajuda. Eles parecem bastante dispostos, mas nunca precisamos". Amanda, de 13 anos, diz que gosta de todas as lojas.

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