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Empresas falam sobre as dificuldades do processo
Por Paula Cunha   15 de junho de 2005
No painel Inclusão Profissonal: Trajetórias Empresariais Bem-sucedidas, a Siemens e a Bosch apresentaram suas experiências de inclusão de portadores. As duas estão satisfeitas com os resultados obtidos e pretendem ampliar seu quadro de funcionários com estas características.
A Siemens conta, atualmente, com 300 deficientes em suas unidades em todo o Brasil e deve aumentar este número para atingir a meta legal. Ela tem 8.372 funcionários e, há 5 anos, formou um grupo para receber os novos colaboradores. Segundo Sylmara Requena, gerente de RH, os primeiros resultados foram negativos porque o nível de exigência para a contratação era muito alto e os gerentes e funcionários não estavam conscientes da necessidade de integração.
As barreiras foram superadas porque a Siemens firmou parcerias com entidades especializadas e fez ações de conscientização. Estabeleceu como prioridade a capacitação dos novos funcionários, que deveriam ter o segundo grau e idade mínima de 18 anos. A empresa ainda não alcançou a meta legal, mas, segundo Sylmara, está aperfeiçoando o programa com a ajuda de consultores e instituições para capacitar os novos colaboradores.
Já a Bosch BSH, fabricante de eletrodomésticos, iniciou seu processo de contratação de deficientes em 2003. Seu representante, Sebastião Cavalcanti, explicou que a empresa já havia assinado um termo de conduta junto à DRT em 2002 e pedido prorrogação de prazo.
A solução foi procurar a Apae. Esta se encarregou de procurar quem se adaptava melhor à linha de montagem e à administração. Agora, a empresa conta com 75 deficientes. Ainda falta preencher 15 vagas para cumprir a lei. Ele está otimista porque a adaptação foi positiva, "principalmente dos meninos na linha de montagem".
O psicólogo Sérgio Sá criticou as colocações da Siemens e da Bosch. Para a primeira, ele perguntou por que o processo de treinamento dos deficientes era separado dos demais contratados e se a empresa só contratava pessoas com deficiências leves. Sylmara Requena respondeu que, na Siemens, os portadores de deficiência são treinados e se reciclam com os demais colegas. "Nos nossos quadros há cadeirantes e portadores de baixas acuidade visual e audição."
Ao representante da Bosch, Sá questionou a maneira como tratou os deficientes contratados (ele usou o termo meninos várias vezes). Cavalcanti respondeu que era um tratamento carinhoso e que não havia nele discriminação.
A Siemens conta, atualmente, com 300 deficientes em suas unidades em todo o Brasil e deve aumentar este número para atingir a meta legal. Ela tem 8.372 funcionários e, há 5 anos, formou um grupo para receber os novos colaboradores. Segundo Sylmara Requena, gerente de RH, os primeiros resultados foram negativos porque o nível de exigência para a contratação era muito alto e os gerentes e funcionários não estavam conscientes da necessidade de integração.
As barreiras foram superadas porque a Siemens firmou parcerias com entidades especializadas e fez ações de conscientização. Estabeleceu como prioridade a capacitação dos novos funcionários, que deveriam ter o segundo grau e idade mínima de 18 anos. A empresa ainda não alcançou a meta legal, mas, segundo Sylmara, está aperfeiçoando o programa com a ajuda de consultores e instituições para capacitar os novos colaboradores.
Já a Bosch BSH, fabricante de eletrodomésticos, iniciou seu processo de contratação de deficientes em 2003. Seu representante, Sebastião Cavalcanti, explicou que a empresa já havia assinado um termo de conduta junto à DRT em 2002 e pedido prorrogação de prazo.
A solução foi procurar a Apae. Esta se encarregou de procurar quem se adaptava melhor à linha de montagem e à administração. Agora, a empresa conta com 75 deficientes. Ainda falta preencher 15 vagas para cumprir a lei. Ele está otimista porque a adaptação foi positiva, "principalmente dos meninos na linha de montagem".
O psicólogo Sérgio Sá criticou as colocações da Siemens e da Bosch. Para a primeira, ele perguntou por que o processo de treinamento dos deficientes era separado dos demais contratados e se a empresa só contratava pessoas com deficiências leves. Sylmara Requena respondeu que, na Siemens, os portadores de deficiência são treinados e se reciclam com os demais colegas. "Nos nossos quadros há cadeirantes e portadores de baixas acuidade visual e audição."
Ao representante da Bosch, Sá questionou a maneira como tratou os deficientes contratados (ele usou o termo meninos várias vezes). Cavalcanti respondeu que era um tratamento carinhoso e que não havia nele discriminação.