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Aprendizes já são 100 mil no Estado de São Paulo

Por Camila Doretto   27 de julho de 2005
O Movimento DEGRAU Desenvolvimento e Geração de Redes, incentivador da aplicação da Lei do Aprendiz, a Lei 10.097, comemora hoje o número de 100 mil adolescentes contratados no Estado de São Paulo como aprendizes. Mas esse número deve aumentar ainda mais até o final do ano com o avanço do trabalho do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) da cidade de São Paulo, que está se reestruturando.

"Começamos o trabalho de aplicação dessa Lei há quatro anos e até o final do ano passado enfrentamos a burocracia paralisante do CMDCA da capital, que impedia esse avanço social. Enfrentamos muitas dificuldades no registro das entidades certificadoras profissionais", explica Guilherme Afif Domingos, presidente da Indiana Seguros e da Associação Comercial de São Paulo. O registro das entidades certificadoras é exigido pela Lei, pois elas são responsáveis pelo ensino teórico.

No entanto, com um diálogo já bem mais avançado com o CMDCA de São Paulo, este ano novas entidades certificadoras já tiveram seus programas de aprendizagem aprovados.

Atualmente, atuam as seguintes certificadoras na capital: Centro Integração Empresa-Escola (CIEE), Associação de Ensino Social Profissionalizante (ESPRO), Camp Pinheiros, Centro de Assistência e Promoção Social Nosso Lar (CENLEP), Centro de Profissionalização de Adolescentes (CPA) e o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto.

Crescimento – A ESPRO é a entidade escolhida para dar o curso profissionalizante aos aprendizes contratados pela Indiana Seguros. Segundo seu superintendente, Marinus Jan van der Molen, "a procura espontânea das empresas aumentou 50% em relação ao ano passado".

Ele disse ainda que o crescimento pela busca de informações sobre como contratar aprendizes é resultado também da atividade da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), pois esta última tem estimulado as grandes empresas a cumprirem a lei.

Estimativa – De acordo com Rogério Amato, coordenador geral do DEGRAU, a estimativa é de que até o final de 2004 havia cerca de 50 mil aprendizes contratados na cidade de São Paulo.

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