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"Éramos areia e somos pérola"
Por Camila Doretto   27 de julho de 2005
Com grandes expectativas de um futuro promissor, dez jovens que faziam parte do Projeto Aprendiz Indiana, da Indiana Seguros – empresa que atua há 62 anos no mercado segurador – foram oficialmente incorporados à equipe de funcionários. Durante a cerimônia, realizada no Jockey Clube, em São Paulo, eles tiveram o primeiro registro da carteira de trabalho assinado pessoalmente pelo seu presidenteora, Guilherme Afif Domingos.
O Projeto, que teve início em julho de 2003, foi implantado após a promulgação da Lei 10.097, a Lei do Aprendiz, que regulariza o trabalho de adolescentes de 14 a 18 anos incompletos na condição de aprendizes.
"Quando começamos a pensar no projeto estávamos muito preocupados com a escalada da violência. Resultado da falta de perspectiva da juventude", explica Afif ao reportar-se à época em que, em parceria com Rogério Amato, coordenador geral do Degrau e presidente da Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas (Rebraf), esteve empenhado na implantação do Movimento Degrau, que atua como incentivador da aplicação da Lei 10.097.
"Na ocasião, a Lei veio de encontro ao nosso sonho: dar oportunidade para que os jovens descubram que o trabalho é uma grande escola. Na convivência com profissionais eles estão em contato com valores da vida e do mundo do trabalho, paradigmas práticos e até mesmo da possibilidade de potencialização de seus talentos", completou Afif.
"Um evento como esse é muito importante para que o trabalho da Indiana sirva de modelo. A seguradora foi uma das primeiras empresas a abrir as portas para o jovem aprendiz e neste ano o Estado de São Paulo comemora 100 mil adolescentes contratados pelos moldes da lei 10.097", diz Amato.
Durante os dois anos em que estiveram na empresa, os jovens foram preparados para atuar em seguros. A experiência e a incorporação definitiva à seguradora mudou a sua perspectiva de vida. "Antes de entrar na Indiana, eu não planejava o futuro profissional. Durante a convivência com os colegas de trabalho fui incentivado a estudar, pensar no futuro e hoje, com meu primeiro emprego, tenho um objetivo: poupar para fazer uma faculdade", diz Jeferson Santos, 17 anos, que foi incorporado à área de sinistro da Indiana Seguros.
O pai de Jeferson, José Antonio Costa Santos, só tem a comemorar: "É um momento de grande felicidade, pois estamos vendo que ele está amadurecendo. Eu também comecei a trabalhar adolescente e aprendi que assim damos muito mais valor às nossas conquistas".
O jovem Rafael Silva Vieira, de 17 anos, orador da turma, agradeceu a oportunidade e o apoio da empresa no crescimento dos aprendizes: "Quando tudo começou éramos como um grão de areia e hoje somos pérolas; profissionais de sucesso. Chegamos até aqui graças à oportunidade que tivemos e è ajuda dos que estavam ao nosso lado".
O padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Menor da Igreja de São Paulo, concluiu: "no panorama que vivemos no Brasil atualmente, tudo o que aconteceu aqui hoje é uma benção de Deus: a batalha insistente por uma vida justa aos nossos jovens; por uma vida melhor e que vale a pena viver".
O Projeto, que teve início em julho de 2003, foi implantado após a promulgação da Lei 10.097, a Lei do Aprendiz, que regulariza o trabalho de adolescentes de 14 a 18 anos incompletos na condição de aprendizes.
"Quando começamos a pensar no projeto estávamos muito preocupados com a escalada da violência. Resultado da falta de perspectiva da juventude", explica Afif ao reportar-se à época em que, em parceria com Rogério Amato, coordenador geral do Degrau e presidente da Rede Brasileira de Entidades Assistenciais Filantrópicas (Rebraf), esteve empenhado na implantação do Movimento Degrau, que atua como incentivador da aplicação da Lei 10.097.
"Na ocasião, a Lei veio de encontro ao nosso sonho: dar oportunidade para que os jovens descubram que o trabalho é uma grande escola. Na convivência com profissionais eles estão em contato com valores da vida e do mundo do trabalho, paradigmas práticos e até mesmo da possibilidade de potencialização de seus talentos", completou Afif.
"Um evento como esse é muito importante para que o trabalho da Indiana sirva de modelo. A seguradora foi uma das primeiras empresas a abrir as portas para o jovem aprendiz e neste ano o Estado de São Paulo comemora 100 mil adolescentes contratados pelos moldes da lei 10.097", diz Amato.
Durante os dois anos em que estiveram na empresa, os jovens foram preparados para atuar em seguros. A experiência e a incorporação definitiva à seguradora mudou a sua perspectiva de vida. "Antes de entrar na Indiana, eu não planejava o futuro profissional. Durante a convivência com os colegas de trabalho fui incentivado a estudar, pensar no futuro e hoje, com meu primeiro emprego, tenho um objetivo: poupar para fazer uma faculdade", diz Jeferson Santos, 17 anos, que foi incorporado à área de sinistro da Indiana Seguros.
O pai de Jeferson, José Antonio Costa Santos, só tem a comemorar: "É um momento de grande felicidade, pois estamos vendo que ele está amadurecendo. Eu também comecei a trabalhar adolescente e aprendi que assim damos muito mais valor às nossas conquistas".
O jovem Rafael Silva Vieira, de 17 anos, orador da turma, agradeceu a oportunidade e o apoio da empresa no crescimento dos aprendizes: "Quando tudo começou éramos como um grão de areia e hoje somos pérolas; profissionais de sucesso. Chegamos até aqui graças à oportunidade que tivemos e è ajuda dos que estavam ao nosso lado".
O padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Menor da Igreja de São Paulo, concluiu: "no panorama que vivemos no Brasil atualmente, tudo o que aconteceu aqui hoje é uma benção de Deus: a batalha insistente por uma vida justa aos nossos jovens; por uma vida melhor e que vale a pena viver".