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Todos os cursos são gratuitos
Por Paula Cunha   3 de agosto de 2005
"Não existe nada impossível para o ser humano". Assim Fernanda Bianchini define o seu empenho à frente da Associação de Balé e Artes para Cegos, entidade que se dedica há dez anos ao ensino gratuito de dança e arte para deficientes visuais.
Ela dança desde os três anos e, aos quinze, visitou o Instituto Padre Chico, que atende crianças e adolescentes cegos. Lá, um deficiente perguntou a ela se um cego poderia dançar e ela não soube responder. "Quando contei isso ao meu pai, ele disse que eu nunca deveria dizer não a um desafio. Este foi o passo inicial para a criação da entidade".
Ela resolveu fundar a associação quando viu que as meninas que terminavam o Ensino Fundamental saíam da Fundação Padre Chico e não tinham onde continuar o curso de balé.
Quando começou a pesquisar sobre dança para cegos, Fernanda foi desestimulada por professores e dançarinos. Para eles, ver os movimentos para imitá-los é essencial para aprender qualquer tipo de dança.
Por isso, ela acabou criando um método para ensinar os movimentos do balé clássico para quem não enxerga. "Para criar uma técnica diferenciada fui estudar fisioterapia e o curso forneceu a base teórica para a criação de um método".
A pesquisa transformou-se em tese de mestrado. Ela ressalta a importância da dança para esta deficiência, pois contribui para melhorar a postura da cabeça e da coluna vertebral, diminuir o déficit de equilíbrio, aumentar o contato físico e elevar a auto-estima.
A técnica explora o toque e reduz a dificuldade das alunas para medir as dimensões do espaço de atuação. "A solução foi estimular os outros sentidos e torná-las mais desenvoltas no palco com marcações no piso e contagem de passos".
Ajuda – A escola está aproveitando a visibilidade proporcionada pela novela América para pedir ajuda. Pode-se depositar qualquer quantia na agência 1270-X do Banco do Brasil. A conta corrente é 12.700-0.
Ela dança desde os três anos e, aos quinze, visitou o Instituto Padre Chico, que atende crianças e adolescentes cegos. Lá, um deficiente perguntou a ela se um cego poderia dançar e ela não soube responder. "Quando contei isso ao meu pai, ele disse que eu nunca deveria dizer não a um desafio. Este foi o passo inicial para a criação da entidade".
Ela resolveu fundar a associação quando viu que as meninas que terminavam o Ensino Fundamental saíam da Fundação Padre Chico e não tinham onde continuar o curso de balé.
Quando começou a pesquisar sobre dança para cegos, Fernanda foi desestimulada por professores e dançarinos. Para eles, ver os movimentos para imitá-los é essencial para aprender qualquer tipo de dança.
Por isso, ela acabou criando um método para ensinar os movimentos do balé clássico para quem não enxerga. "Para criar uma técnica diferenciada fui estudar fisioterapia e o curso forneceu a base teórica para a criação de um método".
A pesquisa transformou-se em tese de mestrado. Ela ressalta a importância da dança para esta deficiência, pois contribui para melhorar a postura da cabeça e da coluna vertebral, diminuir o déficit de equilíbrio, aumentar o contato físico e elevar a auto-estima.
A técnica explora o toque e reduz a dificuldade das alunas para medir as dimensões do espaço de atuação. "A solução foi estimular os outros sentidos e torná-las mais desenvoltas no palco com marcações no piso e contagem de passos".
Ajuda – A escola está aproveitando a visibilidade proporcionada pela novela América para pedir ajuda. Pode-se depositar qualquer quantia na agência 1270-X do Banco do Brasil. A conta corrente é 12.700-0.