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Jovens rumo a um futuro promissor. De bicicleta.
Por Por Paula Cunha   10 de agosto de 2005
Em uma das seqüências mais eletrizantes do filme "E.T. – O Extraterrestre" um grupo de meninos que foge em suas bicicletas para salvar seu amigo alienígena acaba literalmente voando sobre policiais e adultos boquiabertos e faz um passeio sobre a cidade.
No Brasil, outros jovens também estão alçando vôos em suas bicicletas. Eles estão cruzando a cidade em bikes para participar dos cursos gratuitos oferecidos pelo Instituto de Desenvolvimento Profissional Amigos Contabilistas, Empresários, Profissionais Liberais e de Informática (Idepac). O objetivo: se preparar com cursos de administração, contabilidade, informática e complementação artística para disputar postos de trabalho com uma bagagem melhor e mais ampla de conhecimentos.
Os irmãos Vanderson Alves Ramalho e Vandirzo Alves Ramalho Júnior e seu amigo Oderlei Ferreira Magaton ficaram sabendo do curso através de um amigo que indicou a eles a entidade. Os dois primeiros encaram a oportunidade como uma chance para definir o rumo profissional de suas vidas após a conclusão do ensino médio em escolas públicas. Para acompanhar o curso e não faltar a nenhuma das aulas eles percorrem o caminho de suas casas no final da Penha na zona Leste até a sede da ONG, no Tatuapé, localizado na mesma região. O trajeto é completado em longos 45 minutos de pedaladas ininterruptas.
Vanderson, de 20 anos, é o mais entusiasmado dos três. Para ele, o mais importante dos cursos oferecidos é o de informática porque o mantém atualizado, o que é fundamental para que atinja sua meta de fazer o curso de engenharia. Por isso, ele não se importa com a rotina estafante que enfrenta diariamente. Sai de casa às 9 horas da manhã, vai para o trabalho em uma bicicletaria e só volta para casa às 23 horas, depois das aulas no Idepac. "Sei que amanhã estarei com um bom emprego".
Rumos – O jovem, que estava indeciso sobre o que fazer, quer agora montar um negócio próprio. "Antes do curso não tinha um rumo. Pensei até em ser policial. Quando comecei a trabalhar na bicicletaria, tive a idéia de montar uma loja de bicicletas, mas vi que precisava do preparo que estou tendo agora", explica o jovem que nas horas vagas gosta de ler e cita "Olga", de Fernando Morais, e "1968, O Ano que Não Terminou", de Zuenir Ventura, como os que mais o impressionaram. Gosta também de gastronomia.
Também otimista, Vandirzo, de 21 anos, acredita que a boa reputação do Idepac o ajudará a encontrar um bom trabalho. "O curso é um ótimo preparo para o mercado de trabalho e o Idepac tem bons professores que dão dicas importantes sobre colocação".
Ele já fez alguns trabalhos temporários e, depois da conclusão do curso, no final de setembro, espera encontrar um posto permanente. Nas horas vagas, anda de bicicleta e navega na internet.
Oderlei diz que o Idepac o ajudará a realizar o sonho de de cursar engenharia mecatrônica. Consciente de que é um curso caro e que exige preparação, ele está procurando cursos técnicos para atingir o objetivo.
Hoje, trabalha como auxiliar de arrecadação em um terminal de ônibus e seu salário é de cerca de R$ 350. Por isso, está aproveitando bem o curso. "Aprendi muito sobre administração e legislação trabalhista".
No caminho certo – O jovem André Luís Rodrigues já está trabalhando em um escritório de contabilidade no Sumaré, na zona Oeste. Ele passou pelos cursos do Idepac e enfrentou dificuldades para concluí-los. Pediu o dinheiro da condução emprestado e caminhou 13 km até a ONG para fazer um dos testes.
André diz que o que aprendeu no Idepac o ajuda no trabalho e que não sabia nada de computação antes das aulas na entidade. "Hoje, também atuo em uma ONG, a Amem. Dou aulas de capoeira e toco conga e bongô. É muito bom o que o Idepac faz para encaminhar os jovens para o trabalho".
No Brasil, outros jovens também estão alçando vôos em suas bicicletas. Eles estão cruzando a cidade em bikes para participar dos cursos gratuitos oferecidos pelo Instituto de Desenvolvimento Profissional Amigos Contabilistas, Empresários, Profissionais Liberais e de Informática (Idepac). O objetivo: se preparar com cursos de administração, contabilidade, informática e complementação artística para disputar postos de trabalho com uma bagagem melhor e mais ampla de conhecimentos.
Os irmãos Vanderson Alves Ramalho e Vandirzo Alves Ramalho Júnior e seu amigo Oderlei Ferreira Magaton ficaram sabendo do curso através de um amigo que indicou a eles a entidade. Os dois primeiros encaram a oportunidade como uma chance para definir o rumo profissional de suas vidas após a conclusão do ensino médio em escolas públicas. Para acompanhar o curso e não faltar a nenhuma das aulas eles percorrem o caminho de suas casas no final da Penha na zona Leste até a sede da ONG, no Tatuapé, localizado na mesma região. O trajeto é completado em longos 45 minutos de pedaladas ininterruptas.
Vanderson, de 20 anos, é o mais entusiasmado dos três. Para ele, o mais importante dos cursos oferecidos é o de informática porque o mantém atualizado, o que é fundamental para que atinja sua meta de fazer o curso de engenharia. Por isso, ele não se importa com a rotina estafante que enfrenta diariamente. Sai de casa às 9 horas da manhã, vai para o trabalho em uma bicicletaria e só volta para casa às 23 horas, depois das aulas no Idepac. "Sei que amanhã estarei com um bom emprego".
Rumos – O jovem, que estava indeciso sobre o que fazer, quer agora montar um negócio próprio. "Antes do curso não tinha um rumo. Pensei até em ser policial. Quando comecei a trabalhar na bicicletaria, tive a idéia de montar uma loja de bicicletas, mas vi que precisava do preparo que estou tendo agora", explica o jovem que nas horas vagas gosta de ler e cita "Olga", de Fernando Morais, e "1968, O Ano que Não Terminou", de Zuenir Ventura, como os que mais o impressionaram. Gosta também de gastronomia.
Também otimista, Vandirzo, de 21 anos, acredita que a boa reputação do Idepac o ajudará a encontrar um bom trabalho. "O curso é um ótimo preparo para o mercado de trabalho e o Idepac tem bons professores que dão dicas importantes sobre colocação".
Ele já fez alguns trabalhos temporários e, depois da conclusão do curso, no final de setembro, espera encontrar um posto permanente. Nas horas vagas, anda de bicicleta e navega na internet.
Oderlei diz que o Idepac o ajudará a realizar o sonho de de cursar engenharia mecatrônica. Consciente de que é um curso caro e que exige preparação, ele está procurando cursos técnicos para atingir o objetivo.
Hoje, trabalha como auxiliar de arrecadação em um terminal de ônibus e seu salário é de cerca de R$ 350. Por isso, está aproveitando bem o curso. "Aprendi muito sobre administração e legislação trabalhista".
No caminho certo – O jovem André Luís Rodrigues já está trabalhando em um escritório de contabilidade no Sumaré, na zona Oeste. Ele passou pelos cursos do Idepac e enfrentou dificuldades para concluí-los. Pediu o dinheiro da condução emprestado e caminhou 13 km até a ONG para fazer um dos testes.
André diz que o que aprendeu no Idepac o ajuda no trabalho e que não sabia nada de computação antes das aulas na entidade. "Hoje, também atuo em uma ONG, a Amem. Dou aulas de capoeira e toco conga e bongô. É muito bom o que o Idepac faz para encaminhar os jovens para o trabalho".