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"Vai me ajudar a realizar um sonho"

Por Paula Cunha   31 de agosto de 2005
Quem ainda não tinha idéia do que fazer no início da vida profissional está encontrando um rumo no Projeto E-duca. Este é o caso de Elton Jonathan França, de 16 anos. Ele já participou dos cursos de percussão, jiu-jitsu, informática e inglês e toca surdo na banda.

"Tenho vontade de ser médico. Sei que tenho que estudar muito, mas por enquanto acho que a informática vai me ajudar a realizar este sonho". Agora, no E-duca, ele já está procurando estágio.

Fernando da Silva Marques mostra a mesma garra. Para ele, esta é a grande chance de realizar seu sonho de entrar na Universidade de São Paulo (USP). "Se conseguir o estágio, consigo pagar um cursinho preparatório. Quero ter um trabalho mais acadêmico e não ficar na mesmice. Minha família me incentiva bastante".

Concorrência – No último ano do Ensino Médio, Angélica Soares dos Santos quer aproveitar a experiência que o Projeto E-duca oferece, pois nas suas palavras, a concorrência é muito grande lá fora. "Acho que o curso será um diferencial para concorrer no mercado de trabalho", acrescenta.

No segundo ano do Ensino Médio, Danilo Vicente de Paula, de 19 anos, espera aliar os conhecimentos adquiridos no curso à sua paixão que é a música. "Quero fazer faculdade na área de áudio e, se for selecionado, o estágio ajudará bastante".

Ter uma profissão – Conciliar a paixão pela música e pela informática e, de quebra, participar de um curso que pode ajudar a encontrar uma profissão. É assim que Israel da Silva Costa avalia sua participação nos projetos da ONG.

Para ele, esta é a chance de conciliar as atividades que mais gosta com a possibilidade de ter uma profissão ligada à internet, que está crescendo. "Antes pensava em fazer algo ligado aos esportes. O curso mudou a minha cabeça e quero adquirir conhecimentos para trabalhar na área de informática."

Experiência profissional – É o que deseja adquirir a jovem Tamires Rocha, de 16 anos. Para ela, foi importante ter a oportunidade de fazer este curso, pois será o início da sua vida profissional. "Fiz todos os cursos de informática oferecidos pela ONG e por isso fui selecionada para este projeto. Gosto muito de informática", diz.

No caso de Caroline Bergel Lima, o curso definiu sua escolha profissional. Ela quer uma profissão ligada à informática e, por isso, está preocupada em aprender o máximo possível neste curso. "Além disso, o curso está me ajudando a ter mais facilidade para me comunicar com as pessoas. Antes de entrar para o Meninos do Morumbi era muito tímida."

Também animados com a perspectiva de estágio, Tabata Almeida Franco e Alexandre Lima Gouveia fazem planos para o futuro: não vêem a hora de enfrentar, de vez, o mercado de trabalho. Os dois já fizeram outros cursos na ONG com o objetivo de se aprimorar para encarar o desafio.

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