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SOS Mata Atlântica: 18 anos de ação pelo meio ambiente
Por Paula Cunha / Diário do Comércio   21 de setembro de 2005
Ao completar 18 anos, a Fundação SOS Mata Atlântica está reforçando suas estratégias para aprovar o projeto de preservação da Mata Atlântica que está tramitando no Congresso Nacional há 12 anos e dando continuidade aos trabalhos de conscientização da população em geral sobre a importância da preservação ambiental através de ações em escolas, palestras e recrutamento de voluntários. A associação com outras Organizações Não Governamentais (ONGs) também faz parte da estratégia de elevar o nível de conscientização a respeito deste e de outros temas.
Para Mário César Mantovani, diretor de relações institucionais da entidade, a luta da SOS Mata Atlântica nestes 12 anos tem sido pela criação de uma legislação clara que permita a implantação de políticas permanentes de conservação e de proteção ambiental.
Mantovani ressalta a importância da aprovação do Projeto de Lei da Mata Atlântica dentro deste contexto de preservação global. Segundo o diretor da entidade ambiental, a região sofreu um desmatamento de 10 mil quilômetros quadrados nesses 12 anos em que a lei espera para ser aprovada. Esse perímetro representa quase 10% da sua área total. Este índice é considerado altíssimo pelos especialistas.
O diretor da ONG informa que o projeto foi bastante aprimorado nestes últimos anos pelos conselhos estaduais do meio ambiente. "A constante atualização da lei é uma garantia de que ela vai pegar realmente", diz o ambientalista.
Segundo ele, outra conquista destes 18 anos de atuação da entidade que deve ser destacada é a definição do "domínio da Mata Atlântica", que é o reconhecimento da área por parte do Conselho Nacional do Meio Ambiente em 1992 e definido pelo Decreto 750/93.
Integração e consciência – Ele acredita que hoje a população em geral compreende e encampa mais as ações da SOS porque a preservação da natureza deixou de ser um objetivo distante dela porque a sua qualidade de vida está sendo mais severamente afetada pela degradação do meio ambiente e dos grandes centros urbanos.
"Quem vive nestes grandes centros urbanos já está consciente de que temas como reciclagem do lixo e poluição do ar e da água são importantes porque eles afetam diretamente o seu dia-a-dia e sua qualidade de vida. Nossas ações sempre criaram uma ligação entre nossas propostas e a realidade vivida diariamente pelas pessoas", diz Mantovani.
Integração – Em relação às comunidades mais carentes do país, a associação com entidades de bairros e ONGs que desenvolvem projetos de capacitação e de melhoria de vida para minorias tem contribuído para disseminar mais democraticamente os seus projetos de preservação ambiental.
"Chegamos a estas comunidades com o aval de seus líderes e, assim, conseguimos transmitir informações e práticas de preservação ambiental", relata o diretor da SOS Mata Atlântica.
Segundo ele, a integração com os líderes de bairros das grandes capitais como São Paulo é um fator importante para o bom desenvolvimento de atividades como o monitoramento de bacias de cada um deles. "O trabalho dos voluntários, integrado com a ajuda da população local, é fundamental para a coleta de informações precisas", explica.
Ele afirma que os moradores destas áreas fornecem informações importantes sobre seus hábitos e como vivem. Há um treinamento específico desenvolvido para que os voluntários alcancem um bom grau de integração com todas as comunidades envolvidas tanto no trabalho de coleta de dados quanto nas atividades de conscientização, como palestras e peças de teatro para atrair crianças e adolescentes.
Para Mário César Mantovani, diretor de relações institucionais da entidade, a luta da SOS Mata Atlântica nestes 12 anos tem sido pela criação de uma legislação clara que permita a implantação de políticas permanentes de conservação e de proteção ambiental.
Mantovani ressalta a importância da aprovação do Projeto de Lei da Mata Atlântica dentro deste contexto de preservação global. Segundo o diretor da entidade ambiental, a região sofreu um desmatamento de 10 mil quilômetros quadrados nesses 12 anos em que a lei espera para ser aprovada. Esse perímetro representa quase 10% da sua área total. Este índice é considerado altíssimo pelos especialistas.
O diretor da ONG informa que o projeto foi bastante aprimorado nestes últimos anos pelos conselhos estaduais do meio ambiente. "A constante atualização da lei é uma garantia de que ela vai pegar realmente", diz o ambientalista.
Segundo ele, outra conquista destes 18 anos de atuação da entidade que deve ser destacada é a definição do "domínio da Mata Atlântica", que é o reconhecimento da área por parte do Conselho Nacional do Meio Ambiente em 1992 e definido pelo Decreto 750/93.
Integração e consciência – Ele acredita que hoje a população em geral compreende e encampa mais as ações da SOS porque a preservação da natureza deixou de ser um objetivo distante dela porque a sua qualidade de vida está sendo mais severamente afetada pela degradação do meio ambiente e dos grandes centros urbanos.
"Quem vive nestes grandes centros urbanos já está consciente de que temas como reciclagem do lixo e poluição do ar e da água são importantes porque eles afetam diretamente o seu dia-a-dia e sua qualidade de vida. Nossas ações sempre criaram uma ligação entre nossas propostas e a realidade vivida diariamente pelas pessoas", diz Mantovani.
Integração – Em relação às comunidades mais carentes do país, a associação com entidades de bairros e ONGs que desenvolvem projetos de capacitação e de melhoria de vida para minorias tem contribuído para disseminar mais democraticamente os seus projetos de preservação ambiental.
"Chegamos a estas comunidades com o aval de seus líderes e, assim, conseguimos transmitir informações e práticas de preservação ambiental", relata o diretor da SOS Mata Atlântica.
Segundo ele, a integração com os líderes de bairros das grandes capitais como São Paulo é um fator importante para o bom desenvolvimento de atividades como o monitoramento de bacias de cada um deles. "O trabalho dos voluntários, integrado com a ajuda da população local, é fundamental para a coleta de informações precisas", explica.
Ele afirma que os moradores destas áreas fornecem informações importantes sobre seus hábitos e como vivem. Há um treinamento específico desenvolvido para que os voluntários alcancem um bom grau de integração com todas as comunidades envolvidas tanto no trabalho de coleta de dados quanto nas atividades de conscientização, como palestras e peças de teatro para atrair crianças e adolescentes.