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Instituto quer mudar forma como médicos encaram pacientes
Por Paula Cunha   26 de outubro de 2005
Um instituto que não só pesquisa e coleta dados sobre saúde familiar, mas que também orienta profissionais e especialistas do setor com o objetivo de transformar as relações entre pais e filhos. Esta é a meta do Instituto da Família, inaugurado na semana passada em São Paulo.
"O Instituto da Família pretende criar um centro de ensino-aprendizagem para cuidar da família brasileira através da estimulação dos vínculos entre pais e filhos", explica seu fundador, o médico Leonardo Posternak. Por isso, ele pretende ampliar o nível de atendimento ao firmar parcerias tanto com ONGs quanto com governos.
A meta é estabelecer um relacionamento que privilegie a troca de experiências entre profissionais de diversos níveis (médicos, técnicos, enfermeiras etc.) e também alterar o que ele define como "a pedagogia do atendimento médico", especialmente a pediatria, de maneira que os pacientes passem a ser encarados como seres integrais e não doentes que precisam solucionar uma patologia específica.
Para a coordenadora do escritório da Unesco em São Paulo, Âmbar de Barros, o projeto foi desenvolvido em bases sólidas. Segundo ela, Posternak consultou a Unesco para discutir sua estrutura. Por isso, ela acredita no sucesso, apesar das dificuldades enfrentadas por ONGs.
Neste ano, já está em andamento um curso piloto para pediatras denominado "Novos Paradigmas da Pediatria", com a parceria da Secretaria de Educação de São Paulo, dentro do programa Escola da Família. Nele, 56 estudantes de diversas especialidades médicas serão enviados a bairros da periferia.
"A pobreza impede que as pessoas sejam agentes de transformação do meio em que vivem e o Instituto está aceitando o desafio de reverter esta situação", diz Posternark.
"O Instituto da Família pretende criar um centro de ensino-aprendizagem para cuidar da família brasileira através da estimulação dos vínculos entre pais e filhos", explica seu fundador, o médico Leonardo Posternak. Por isso, ele pretende ampliar o nível de atendimento ao firmar parcerias tanto com ONGs quanto com governos.
A meta é estabelecer um relacionamento que privilegie a troca de experiências entre profissionais de diversos níveis (médicos, técnicos, enfermeiras etc.) e também alterar o que ele define como "a pedagogia do atendimento médico", especialmente a pediatria, de maneira que os pacientes passem a ser encarados como seres integrais e não doentes que precisam solucionar uma patologia específica.
Para a coordenadora do escritório da Unesco em São Paulo, Âmbar de Barros, o projeto foi desenvolvido em bases sólidas. Segundo ela, Posternak consultou a Unesco para discutir sua estrutura. Por isso, ela acredita no sucesso, apesar das dificuldades enfrentadas por ONGs.
Neste ano, já está em andamento um curso piloto para pediatras denominado "Novos Paradigmas da Pediatria", com a parceria da Secretaria de Educação de São Paulo, dentro do programa Escola da Família. Nele, 56 estudantes de diversas especialidades médicas serão enviados a bairros da periferia.
"A pobreza impede que as pessoas sejam agentes de transformação do meio em que vivem e o Instituto está aceitando o desafio de reverter esta situação", diz Posternark.