Notícias
ONG também atua na favela de Paraisópolis
Por Paula Cunha   7 de dezembro de 2005
Além dos profissionais especializados em artes, um dos pilares da AAD é o trabalho voluntário. A entidade conta, atualmente, com 72 jovens estudantes de artes e de outras áreas. O grupo está comprometido com a atuação em hospitais, favelas, escolas e empresas. Divididos em núcleos que contemplam atividades musicais, de contar histórias, artes visuais e teatro, eles são selecionados e treinados por uma equipe multidisciplinar.
O grupo que participou da atividade de arte no Graacc, acompanhada pela reportagem do Diário do Comércio , foi coordenado por Rita de Cássia Demarchi, que é mestre em artes visuais na Unesp. A visita contou com a participação de quatro estudantes de artes plásticas e de psicologia que estão se especializando em arte terapia. Além da opção profissional, o que as une é a intenção de utilizar todos os seus conhecimentos para humanizar as condições de tratamento nos hospitais e também transformar as pessoas através da arte.
Fabiana de Fátima Vallina conta que a descoberta da AAD a levou a abandonar o trabalho em um banco. "Sou formada em desenho industrial com pós-graduação em arte terapia e já havia trabalhado como voluntária em projetos sociais do banco. Quando conheci a AAD, atuava como voluntária da brinquedoteca do Graacc e vi a chance de trabalhar mais próxima a um projeto de arte. No começo, achei que teria muita pena das crianças, mas logo vi que conseguiria trabalhar com elas e estou aqui."
Enfoque diferenciado – Este foi o motivo que atraiu a comunicadora visual Fátima Regina Pereira da Rocha. Para ela, o contato com os pacientes do Graacc é fácil porque as atividades propostas não têm a preocupação de ser uma terapia no sentido clínico do termo. "Fiquei surpreendida com o enfoque da AAD, que é especificamente cultural, e difere de tudo o que já fiz como voluntária. Quando estamos trazendo algo belo a alguém estamos colaborando para que esta pessoa busque recursos internos que ela não conhece."
Para levar a arte a hospitais, escolas, comunidades carentes e empresas a AAD conta com três módulos de atuação: capacitador, comunidade e hospital. Eles são formados por uma equipe técnica multidisciplinar composta de arte-educadores, psicólogos e pedagogos. A assessora de projetos da entidade, Sonia Teixeira, explica que a AAD está completando oito anos e sua atuação está se ampliando, pois passou a oferecer projetos de montagem de núcleos de voluntariado para empresas. Ela ressalta que além da equipe técnica há um núcleo de voluntários treinados pela entidade, que estão subordinados ao módulo de capacitação.
Comunidade – A entidade também atua na favela de Paraisópolis desenvolvendo oficinas diárias de música, de contadores de histórias e em atividades visuais e cênicas. Já nos hospitais, a entidade atua desde 1997 com atividades para doentes e suas famílias, além de oficinas especiais de canto para funcionários. Ela tem projetos no Instituto do Coração e no Graacc.
A AAD estima que já efetuou 27 mil atendimentos para 4,3 mil pessoas. Os interessados em colaborar podem acessar o site www.artedespertar.org.br .
O grupo que participou da atividade de arte no Graacc, acompanhada pela reportagem do Diário do Comércio , foi coordenado por Rita de Cássia Demarchi, que é mestre em artes visuais na Unesp. A visita contou com a participação de quatro estudantes de artes plásticas e de psicologia que estão se especializando em arte terapia. Além da opção profissional, o que as une é a intenção de utilizar todos os seus conhecimentos para humanizar as condições de tratamento nos hospitais e também transformar as pessoas através da arte.
Fabiana de Fátima Vallina conta que a descoberta da AAD a levou a abandonar o trabalho em um banco. "Sou formada em desenho industrial com pós-graduação em arte terapia e já havia trabalhado como voluntária em projetos sociais do banco. Quando conheci a AAD, atuava como voluntária da brinquedoteca do Graacc e vi a chance de trabalhar mais próxima a um projeto de arte. No começo, achei que teria muita pena das crianças, mas logo vi que conseguiria trabalhar com elas e estou aqui."
Enfoque diferenciado – Este foi o motivo que atraiu a comunicadora visual Fátima Regina Pereira da Rocha. Para ela, o contato com os pacientes do Graacc é fácil porque as atividades propostas não têm a preocupação de ser uma terapia no sentido clínico do termo. "Fiquei surpreendida com o enfoque da AAD, que é especificamente cultural, e difere de tudo o que já fiz como voluntária. Quando estamos trazendo algo belo a alguém estamos colaborando para que esta pessoa busque recursos internos que ela não conhece."
Para levar a arte a hospitais, escolas, comunidades carentes e empresas a AAD conta com três módulos de atuação: capacitador, comunidade e hospital. Eles são formados por uma equipe técnica multidisciplinar composta de arte-educadores, psicólogos e pedagogos. A assessora de projetos da entidade, Sonia Teixeira, explica que a AAD está completando oito anos e sua atuação está se ampliando, pois passou a oferecer projetos de montagem de núcleos de voluntariado para empresas. Ela ressalta que além da equipe técnica há um núcleo de voluntários treinados pela entidade, que estão subordinados ao módulo de capacitação.
Comunidade – A entidade também atua na favela de Paraisópolis desenvolvendo oficinas diárias de música, de contadores de histórias e em atividades visuais e cênicas. Já nos hospitais, a entidade atua desde 1997 com atividades para doentes e suas famílias, além de oficinas especiais de canto para funcionários. Ela tem projetos no Instituto do Coração e no Graacc.
A AAD estima que já efetuou 27 mil atendimentos para 4,3 mil pessoas. Os interessados em colaborar podem acessar o site www.artedespertar.org.br .