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ONG alimenta 19 mil pessoas e atende 48 entidades
Por Paula Cunha    28 de dezembro de 2005
"O passaporte para a eternidade é o cuidado com o ser humano e o Banco de Alimentos é uma forma importante de atuação para alterar o atual quadro de péssima distribuição de renda no país."
Assim Luciana Chinaglia Quintão, presidente e fundadora da instituição, define as metas do Banco e sua filosofia. Ela conta que o perfil das pessoas atendidas é o de indivíduos não ativos do ponto de vista econômico, ou seja, crianças e idosos em sua maioria. Por isso, a ONG já atende 48 entidades de forma fixa, fornecendo em média 30 toneladas de alimentos por mês. Cerca de 110 aguardam na fila de espera para começar a ser beneficiadas pelos seus programas.
Para entregar todas as doações de supermercados, indústrias e sacolões, a entidade conta com uma frota de quatro veículos. Um deles, um caminhão, foi doado pela General Motors.
Atualmente, as atividades da ONG são desenvolvidas por nove funcionários fixos e cinco estagiários. Eles são estudantes de administração de empresas (um, que está na Fundação Getúlio Vargas) e quatro que estudam Nutrição na Faculdade São Camilo. Com esta instituição de ensino, o Banco firmou um acordo para que os estudantes também façam o senso antropométrico da população assistida, ou seja, eles medem o nível de desnutrição e de subnutrição dessas pessoas e, a partir deste estudo, há orientação específica para reverter este quadro.
Ganha-ganha – Na opinião da presidente do Banco, o trabalho da instituição é um processo de ganha-ganha para todos os envolvidos porque a população atendida passa a ter melhores condições de vida e o Estado também ganha com isso, pois estas pessoas passam a utilizar menos os serviços oferecidos por postos de saúde, por exemplo.
Segundo Luciana, a entidade gasta R$ 22 mil mensalmente para alimentar cerca de 19 mil pessoas. Além disso, oferece palestras para escolas e empresas nas quais ensina técnicas de aproveitamento de alimentos para evitar o desperdício, sobre a fome e os diversos níveis de desnutrição que atingem a população brasileira de baixa renda.
Missão – A presidente da ONG encara a fome como um problema político. Ela considera que as políticas adotadas até o momento para combatê-la são insuficientes e que ela continuará a existir enquanto não se resolver a questão da distribuição de renda no país, que considera péssima e que os estudos de diversas entidades apontam como uma das piores do mundo.
Por isso, Luciana Quintão acredita que a melhor maneira de atuar para resolver este e outros problemas sociais brasileiros é acreditar na democracia participativa e reproduzir o modelo do Banco de Alimentos.
Para mais informações sobre o banco, o site www.bancodealimentos.org.br apresenta links que ensinam o leitor a ser doador, voluntário e até sócio contribuinte e conta a sua história. Há também o telefone (11) 3862-7265.
Quem quiser contribuir com a Casa de Apoio Raio de Luz pode entrar em contato com a entidade através dos telefones (11) 6943-2277 ou (11) 6542-0215. O endereço é Rua Procópio Ferreira, 88 no Centro da cidade de Diadema.
Assim Luciana Chinaglia Quintão, presidente e fundadora da instituição, define as metas do Banco e sua filosofia. Ela conta que o perfil das pessoas atendidas é o de indivíduos não ativos do ponto de vista econômico, ou seja, crianças e idosos em sua maioria. Por isso, a ONG já atende 48 entidades de forma fixa, fornecendo em média 30 toneladas de alimentos por mês. Cerca de 110 aguardam na fila de espera para começar a ser beneficiadas pelos seus programas.
Para entregar todas as doações de supermercados, indústrias e sacolões, a entidade conta com uma frota de quatro veículos. Um deles, um caminhão, foi doado pela General Motors.
Atualmente, as atividades da ONG são desenvolvidas por nove funcionários fixos e cinco estagiários. Eles são estudantes de administração de empresas (um, que está na Fundação Getúlio Vargas) e quatro que estudam Nutrição na Faculdade São Camilo. Com esta instituição de ensino, o Banco firmou um acordo para que os estudantes também façam o senso antropométrico da população assistida, ou seja, eles medem o nível de desnutrição e de subnutrição dessas pessoas e, a partir deste estudo, há orientação específica para reverter este quadro.
Ganha-ganha – Na opinião da presidente do Banco, o trabalho da instituição é um processo de ganha-ganha para todos os envolvidos porque a população atendida passa a ter melhores condições de vida e o Estado também ganha com isso, pois estas pessoas passam a utilizar menos os serviços oferecidos por postos de saúde, por exemplo.
Segundo Luciana, a entidade gasta R$ 22 mil mensalmente para alimentar cerca de 19 mil pessoas. Além disso, oferece palestras para escolas e empresas nas quais ensina técnicas de aproveitamento de alimentos para evitar o desperdício, sobre a fome e os diversos níveis de desnutrição que atingem a população brasileira de baixa renda.
Missão – A presidente da ONG encara a fome como um problema político. Ela considera que as políticas adotadas até o momento para combatê-la são insuficientes e que ela continuará a existir enquanto não se resolver a questão da distribuição de renda no país, que considera péssima e que os estudos de diversas entidades apontam como uma das piores do mundo.
Por isso, Luciana Quintão acredita que a melhor maneira de atuar para resolver este e outros problemas sociais brasileiros é acreditar na democracia participativa e reproduzir o modelo do Banco de Alimentos.
Para mais informações sobre o banco, o site www.bancodealimentos.org.br apresenta links que ensinam o leitor a ser doador, voluntário e até sócio contribuinte e conta a sua história. Há também o telefone (11) 3862-7265.
Quem quiser contribuir com a Casa de Apoio Raio de Luz pode entrar em contato com a entidade através dos telefones (11) 6943-2277 ou (11) 6542-0215. O endereço é Rua Procópio Ferreira, 88 no Centro da cidade de Diadema.