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Esporte muda a vida de jovens carentes de SP
Por Paula Cunha   11 de janeiro de 2006
Aliar formação esportiva, técnica e humana para transformar jovens carentes em cidadãos. Este é o diferencial oferecido pelo projeto para aprendizes que os clubes de São Paulo elaboraram. Através do Sindicato dos Clubes do Estado de São Paulo (Sindi-Clube), meninos e meninas de 14 a 24 anos têm a oportunidade de, durante o período de dois anos, transformar suas vidas e se preparar tanto para a vida profissional quanto para a pessoal.
O programa de aprendizes formatado para os clubes paulistas, batizado Programa Menor Aprendiz em Esporte, foi elaborado em maio do ano passado pelo Sindi-Clube, contempla atividades teóricas e práticas em diversas áreas e está começando a ter a adesão de grandes clubes. Doze deles já encamparam o projeto oficialmente, beneficiando cerca de 200 jovens até agora.
Entre os adolescentes beneficiados está Fábio Roberto da Silva. O jovem de 16 anos, que já gostava de esportes antes de entrar para o programa dentro do Clube Paineiras do Morumby, afirma que teve sua vida transformada desde que aderiu ao projeto no ano passado. Para ele, esta é uma oportunidade para concretizar seus planos de continuar estudando e de fazer a faculdade de Educação Física.
Fábio conta que as atividades desenvolvidas pelo clube, como as aulas teóricas e práticas, e o contato direto com os freqüentadores do espaço o estimularam a lutar para realizar o sonho de ser professor de educação física e atuar em clubes. E a rotina diária de ir para a escola e depois para o clube e desenvolver todas as tarefas, como acompanhar alguns sócios em atividades esportivas e assistir as aulas práticas, também o ajudaram a adquirir disciplina.
Ele conta, orgulhoso, que "antes de entrar no programa tinha que pedir dinheiro para a minha mãe e agora tenho o meu. Agora, vejo as atividades no clube e isso fez o desejo de ser professor de educação física aumentar".
No segundo ano do Ensino Médio, Fábio gosta de videogame, como todo jovem da sua idade, e de sair com os amigos. Segundo ele, o relacionamento com a família também melhorou desde que entrou para o programa de aprendizes do Sindi-Clube. "Estou mais responsável e brinco menos."
Engenharia – Este é o sonho profissional de Douglas de Lima Araújo Pereira. Aos 14 anos e há três meses no programa, ele já sabe o que quer para o seu futuro. Apesar de gostar de todos os esportes oferecidos pelo Paineiras e já conhecer bem as regras de tênis, o jovem aprendiz demonstra bastante segurança ao contar seus planos profissionais.
"Acho que agora sei o que quero. Estou mais responsável, acordo mais cedo e consigo fazer tudo o que a escola manda e as tarefas no clube", diz. Na oitava série do Ensino Fundamental, Douglas afirma que a família está contente com esse novo estilo de vida.
Influências – O programa de aprendizes ajudou a transformar outras pessoas no Clube Paineiras. Os funcionários que se envolveram com o projeto e que receberam os jovens desde o início das atividades dizem que também foram influenciados positivamente.
Este é o caso da assistente administrativa Adriana Rodrigues. Ela é voluntária e participa das aulas ensinando noções de administração aos jovens. "Comecei a conhecer também a vida dos meninos e meninas e passamos a conversar sobre outros temas. Eles também têm muito a oferecer", conta a voluntária.
Esta também é a opinião de Fernanda Kerbeg Nogueira Garcez. Analista de recursos humanos e orientadora do Projeto Aprendiz em Esportes, ela tem convivência diária com os jovens participantes. "Ajudei a elaborar as aulas e vejo o progresso deles", conclui.
O programa de aprendizes formatado para os clubes paulistas, batizado Programa Menor Aprendiz em Esporte, foi elaborado em maio do ano passado pelo Sindi-Clube, contempla atividades teóricas e práticas em diversas áreas e está começando a ter a adesão de grandes clubes. Doze deles já encamparam o projeto oficialmente, beneficiando cerca de 200 jovens até agora.
Entre os adolescentes beneficiados está Fábio Roberto da Silva. O jovem de 16 anos, que já gostava de esportes antes de entrar para o programa dentro do Clube Paineiras do Morumby, afirma que teve sua vida transformada desde que aderiu ao projeto no ano passado. Para ele, esta é uma oportunidade para concretizar seus planos de continuar estudando e de fazer a faculdade de Educação Física.
Fábio conta que as atividades desenvolvidas pelo clube, como as aulas teóricas e práticas, e o contato direto com os freqüentadores do espaço o estimularam a lutar para realizar o sonho de ser professor de educação física e atuar em clubes. E a rotina diária de ir para a escola e depois para o clube e desenvolver todas as tarefas, como acompanhar alguns sócios em atividades esportivas e assistir as aulas práticas, também o ajudaram a adquirir disciplina.
Ele conta, orgulhoso, que "antes de entrar no programa tinha que pedir dinheiro para a minha mãe e agora tenho o meu. Agora, vejo as atividades no clube e isso fez o desejo de ser professor de educação física aumentar".
No segundo ano do Ensino Médio, Fábio gosta de videogame, como todo jovem da sua idade, e de sair com os amigos. Segundo ele, o relacionamento com a família também melhorou desde que entrou para o programa de aprendizes do Sindi-Clube. "Estou mais responsável e brinco menos."
Engenharia – Este é o sonho profissional de Douglas de Lima Araújo Pereira. Aos 14 anos e há três meses no programa, ele já sabe o que quer para o seu futuro. Apesar de gostar de todos os esportes oferecidos pelo Paineiras e já conhecer bem as regras de tênis, o jovem aprendiz demonstra bastante segurança ao contar seus planos profissionais.
"Acho que agora sei o que quero. Estou mais responsável, acordo mais cedo e consigo fazer tudo o que a escola manda e as tarefas no clube", diz. Na oitava série do Ensino Fundamental, Douglas afirma que a família está contente com esse novo estilo de vida.
Influências – O programa de aprendizes ajudou a transformar outras pessoas no Clube Paineiras. Os funcionários que se envolveram com o projeto e que receberam os jovens desde o início das atividades dizem que também foram influenciados positivamente.
Este é o caso da assistente administrativa Adriana Rodrigues. Ela é voluntária e participa das aulas ensinando noções de administração aos jovens. "Comecei a conhecer também a vida dos meninos e meninas e passamos a conversar sobre outros temas. Eles também têm muito a oferecer", conta a voluntária.
Esta também é a opinião de Fernanda Kerbeg Nogueira Garcez. Analista de recursos humanos e orientadora do Projeto Aprendiz em Esportes, ela tem convivência diária com os jovens participantes. "Ajudei a elaborar as aulas e vejo o progresso deles", conclui.