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VOLUNTÁRIOS EM AÇÃO
Por Maristela Orlowski   22 de março de 2006
Com a missão de ampliar o acesso à Justiça, atuando em causas de impacto social, o Instituto Pro Bono já atendeu mais de 200 entidades com variados perfis em seus cinco anos de existência. Uma delas é a Casa de Saúde da Mulher - Prof. Domingos Delascio, localizada na zona Sul da capital paulista, que proporciona atendimento interdisciplinar gratuito (obstetrícia, psicologia e assistência social) às mulheres vítimas de violência sexual e de atentado ao pudor.
Para a estudante do quarto ano do curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Beatriz de Aguiar Vieira, uma das estagiárias que oferece auxílio às vítimas que chegam à Casa de Saúde da Mulher, trabalhar como voluntária é uma ideologia. "Desde que entrei para a faculdade já pensava em trabalhar com direitos humanos e defender causas sociais", diz ela.
Conforme explica Beatriz, seu trabalho consiste basicamente em informar essas mulheres sobre todos os seus direitos. "Orientamos na denúncia, no registro da ocorrência e acompanhamos toda a trajetória do processo, até a ação penal e o julgamento", conta. "Se preciso, vamos até a delegacia fazer o reconhecimento do agressor", ressalta a voluntária.
Estatística – De acordo com o relatório de atividades do Instituto Pro Bono, mais de 200 vítimas de violência sexual já foram recebidas pela Casa de Saúde da Mulher desde que firmou a sua parceria com o Instituto Pro Bono, em 2003. Destas, 150 mulheres receberam atendimento jurídico. No ano passado, a entidade recebeu 60 mulheres, sendo que 50 passaram pelo atendimento jurídico e 39 acabaram registrando a ocorrência.
Desde então, 13 boletins de ocorrência estão em fase de investigação, 11 casos foram arquivados, dez boletins foram instaurados e uma ação penal está em andamento. "Neste ano, de janeiro até março, já tivemos 16 casos", contabiliza a voluntária.
Para a estudante do quarto ano do curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Beatriz de Aguiar Vieira, uma das estagiárias que oferece auxílio às vítimas que chegam à Casa de Saúde da Mulher, trabalhar como voluntária é uma ideologia. "Desde que entrei para a faculdade já pensava em trabalhar com direitos humanos e defender causas sociais", diz ela.
Conforme explica Beatriz, seu trabalho consiste basicamente em informar essas mulheres sobre todos os seus direitos. "Orientamos na denúncia, no registro da ocorrência e acompanhamos toda a trajetória do processo, até a ação penal e o julgamento", conta. "Se preciso, vamos até a delegacia fazer o reconhecimento do agressor", ressalta a voluntária.
Estatística – De acordo com o relatório de atividades do Instituto Pro Bono, mais de 200 vítimas de violência sexual já foram recebidas pela Casa de Saúde da Mulher desde que firmou a sua parceria com o Instituto Pro Bono, em 2003. Destas, 150 mulheres receberam atendimento jurídico. No ano passado, a entidade recebeu 60 mulheres, sendo que 50 passaram pelo atendimento jurídico e 39 acabaram registrando a ocorrência.
Desde então, 13 boletins de ocorrência estão em fase de investigação, 11 casos foram arquivados, dez boletins foram instaurados e uma ação penal está em andamento. "Neste ano, de janeiro até março, já tivemos 16 casos", contabiliza a voluntária.