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Atendimento médico é exemplar
Por Maristela Orlowski   29 de março de 2006
A criançada que participa do Abrace Seu Bairro prefere mexer com tinta, lápis de cor, papel e cola. Na oficina de artes, a imaginação corre solta. Segundo a professora Marisa Codarin, cada aula trata um tema específico de arte e aborda conceitos morais diferentes (como as diferenças entre as pessoas, por exemplo). "A idéia é trabalhar a criatividade e explorar os materiais disponíveis."
Para Daiane Galdino de Oliveira, de 10 anos, participar das aulas de pintura e artes é muito melhor que ficar em casa assistindo TV. "Prefiro vir aqui. Com a televisão, a gente não aprende nada", diz a pequena. Daiane conta que chega no Abrace às 14h e sai somente às 17h. "Aqui, a gente aprende muito. Vou fazer tudo que eu posso."
Assistência pediátrica – Quando se fala do Ambulatório de Pediatria Social, criado em 1998, pela Sociedade Beneficente de Senhoras do Hospital Sírio-Libanês, as mães das crianças de 0 a 13 anos que moram na região da Bela Vista revelam somente elogios. O projeto promove assistência integral e gratuita e abrange consultas, exames laboratoriais e de imagem, vacinação, prevenção de cáries, noções de nutrição e higiene, orientação psicológica e, quando necessário, internações e cirurgias de grande porte.
De acordo com a coordenadora do projeto de assistência pediátrica, Marina Emiko Ivamoto Petlik, cerca de cinco mil crianças estão cadastradas no ambulatório, mas a demanda ainda é crescente. "Temos cerca de 200 famílias querendo desfrutar do serviço, mas não conseguem, pois temos uma limitação de espaço para atender tanta gente." Segundo Marina, cerca de 1.000 atendimentos são realizados por mês, de segunda a sexta-feira. Mas o que diferencia, conforme revela Marina, é que não há espera. "A espera aqui é a mesma que se teria em um convênio de saúde."
Quem confirma isso é a dona de casa Francisca Alves Segunda, que traz sua filha Ana Júlia, de 11 meses, ao ambulatório pediátrico desde que ela tinha 2 meses. "Aqui, o atendimento é dez. Melhor que muito plano de saúde. Minha filha vai fazer uma cirurgia de hérnia de intestino, fez todos os exames e acompanhamentos, tudo de graça", conta. Marilene Alves Monteiro também comenta a eficiência do sistema. "Trago minhas duas filhas, de 9 e 3 anos, desde pequenas. Eles fornecem todo medicamento, desde pomada contra assadura até antiinflamatório, sem cobrar."
Saúde pública – O apoio ao setor público de saúde é outra medida que deverá ser ampliada em 2006 pela Sociedade Beneficente de Senhoras do Hospital Sírio-Libanês. De acordo com o diretor de filantropia do hospital, Gonzalo Vecina Neto, a parceria estabelecida com a Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de São Paulo permite a realização gratuita de exames de alta complexidade, como endoscopia, ressonância magnética, tomografia computadorizada e ultrasom, em pacientes encaminhados pela Central de Regularização da Secretaria. Além disso, o hospital também auxilia na manutenção da rede de informática e das instalações prediais de 12 Unidades Básicas de Saúde da subprefeitura da Sé, que engloba oito bairros, incluindo o Bela Vista.
Neste ano, segundo Vecina Neto, serão investidos, no mínimo, R$ 16 milhões em manutenção e implantação de projetos de cunho social. Cerca de R$ 7,5 milhões serão destinados à reforma do Hospital Menino Jesus e mais R$ 2 milhões à recuperação física das UBS da Sé. O Sírio-Libanês pretende realizar cerca de 14 cirurgias cardíacas e quatro transplantes de fígado por mês em crianças atendidas no Menino Jesus. Na área de câncer de mama, o Núcleo de Mastologia do hospital oferecerá, mensalmente, tratamento especializado e cirurgias para cerca de 20 pacientes encaminhadas pela rede municipal.
"Nós não somos o Estado, não queremos substituí-lo, mas sim trabalhar em parceria", ressaltou o diretor de filantropia. Para ele, a questão social se resolve com "profundo e articulado trabalho da sociedade junto ao Estado". "O objetivo é sinergizar a ação do Estado e proporcionar melhores condições de vida à população", finaliza.
Para Daiane Galdino de Oliveira, de 10 anos, participar das aulas de pintura e artes é muito melhor que ficar em casa assistindo TV. "Prefiro vir aqui. Com a televisão, a gente não aprende nada", diz a pequena. Daiane conta que chega no Abrace às 14h e sai somente às 17h. "Aqui, a gente aprende muito. Vou fazer tudo que eu posso."
Assistência pediátrica – Quando se fala do Ambulatório de Pediatria Social, criado em 1998, pela Sociedade Beneficente de Senhoras do Hospital Sírio-Libanês, as mães das crianças de 0 a 13 anos que moram na região da Bela Vista revelam somente elogios. O projeto promove assistência integral e gratuita e abrange consultas, exames laboratoriais e de imagem, vacinação, prevenção de cáries, noções de nutrição e higiene, orientação psicológica e, quando necessário, internações e cirurgias de grande porte.
De acordo com a coordenadora do projeto de assistência pediátrica, Marina Emiko Ivamoto Petlik, cerca de cinco mil crianças estão cadastradas no ambulatório, mas a demanda ainda é crescente. "Temos cerca de 200 famílias querendo desfrutar do serviço, mas não conseguem, pois temos uma limitação de espaço para atender tanta gente." Segundo Marina, cerca de 1.000 atendimentos são realizados por mês, de segunda a sexta-feira. Mas o que diferencia, conforme revela Marina, é que não há espera. "A espera aqui é a mesma que se teria em um convênio de saúde."
Quem confirma isso é a dona de casa Francisca Alves Segunda, que traz sua filha Ana Júlia, de 11 meses, ao ambulatório pediátrico desde que ela tinha 2 meses. "Aqui, o atendimento é dez. Melhor que muito plano de saúde. Minha filha vai fazer uma cirurgia de hérnia de intestino, fez todos os exames e acompanhamentos, tudo de graça", conta. Marilene Alves Monteiro também comenta a eficiência do sistema. "Trago minhas duas filhas, de 9 e 3 anos, desde pequenas. Eles fornecem todo medicamento, desde pomada contra assadura até antiinflamatório, sem cobrar."
Saúde pública – O apoio ao setor público de saúde é outra medida que deverá ser ampliada em 2006 pela Sociedade Beneficente de Senhoras do Hospital Sírio-Libanês. De acordo com o diretor de filantropia do hospital, Gonzalo Vecina Neto, a parceria estabelecida com a Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de São Paulo permite a realização gratuita de exames de alta complexidade, como endoscopia, ressonância magnética, tomografia computadorizada e ultrasom, em pacientes encaminhados pela Central de Regularização da Secretaria. Além disso, o hospital também auxilia na manutenção da rede de informática e das instalações prediais de 12 Unidades Básicas de Saúde da subprefeitura da Sé, que engloba oito bairros, incluindo o Bela Vista.
Neste ano, segundo Vecina Neto, serão investidos, no mínimo, R$ 16 milhões em manutenção e implantação de projetos de cunho social. Cerca de R$ 7,5 milhões serão destinados à reforma do Hospital Menino Jesus e mais R$ 2 milhões à recuperação física das UBS da Sé. O Sírio-Libanês pretende realizar cerca de 14 cirurgias cardíacas e quatro transplantes de fígado por mês em crianças atendidas no Menino Jesus. Na área de câncer de mama, o Núcleo de Mastologia do hospital oferecerá, mensalmente, tratamento especializado e cirurgias para cerca de 20 pacientes encaminhadas pela rede municipal.
"Nós não somos o Estado, não queremos substituí-lo, mas sim trabalhar em parceria", ressaltou o diretor de filantropia. Para ele, a questão social se resolve com "profundo e articulado trabalho da sociedade junto ao Estado". "O objetivo é sinergizar a ação do Estado e proporcionar melhores condições de vida à população", finaliza.