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Encontro tece ação da Rede Social SP
Por Paula Cunha    28 de junho de 2006
A Rede Social São Paulo deu na última quarta-feira a largada em suas atividades para conectar o setor produtivo, governo e organizações não governamentais com o objetivo de identificar profissionais, técnicos e líderes que atuam na capital e fazer com que trabalhem juntos para fazer valer o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A Reunião do Comitê Regional para Mobilização de Parceiros Regionais da Capital foi uma preparação para os 30 encontros de diagnóstico e as 120 jornadas de formação que acontecerão em 231 municípios até setembro.
Compareceram, na semana passada, representantes de todos os setores envolvidos como empresários, funcionários de órgãos públicos como secretarias de assistência social, educação e saúde, entre outros, além de organizações não governamentais.
O tom de otimismo e entusiasmo do encontro foi dado pelo secretário estadual de Assistência Social Rogério Amato. Para ele, "temos que fazer o que fazemos acreditando no que fazemos. Estamos em uma sociedade que eleva muros e a saída para combater isso é trabalhar em rede. Na rede, cada um tem uma função complementar à de todos os participantes. Ninguém está nesta sala por acaso. Este é um momento histórico que vai se repetir em todas as cidades do estado e em todos os bairros da capital".
Já na entrada, os participantes foram identificados de acordo com o setor em que atuam e, posteriormente, dividiram-se em grupos para desenvolver a tarefa de definir novos parceiros que possam atuar na identificação dos problemas e na formulação de soluções.
Na cerimônia de abertura, um dos membros do comitê gestor da Rede Social, José Augusto Muller, ressaltou a vocação de São Paulo para liderar o movimento e lembrou que ele começou nos municípios paulistas de Mogi das Cruzes, Sorocaba e Santos. Lá, os resultados foram positivos e a expectativa é de que este desempenho se repita em outras cidades, apesar das dificuldades de implantação em conseqüência do ano eleitoral e da Copa do Mundo.
Metodologia de trabalho – O coordenador geral de projetos da Rede Social São Paulo, William Harry Valentini, descreveu como os agentes trabalharão: nos encontros de diagnóstico que ocorrerão entre amanhã e 7 de julho, os agentes que trabalham com crianças e adolescentes identificarão os problemas que enfrentam. Além das ONGs, participarão duas subprefeituras e membros da secretaria municipal de Educação de forma a identificar as deficiências e dificuldades na execução do ECA e para mobilizar e sensibilizar os membros tanto de órgãos oficiais quanto de entidades independentes.
Eles escolherão cinco atributos ideais para a atuação destes agentes e discutirão os impactos causados na sociedade pela falta que estes itens acarretam. A seguir, elaborarão desafios e propostas para colocar suas sugestões em prática.
Avaliação – No final do encontro da semana passada houve uma avaliação que analisou a rede de contatos estabelecida. Valentini coordenou a reunião do grupo de entidades governamentais. Ele explicou que "criaremos um sistema de mailing para mobilizar as pessoas. Quanto mais agentes ajudarem as pessoas a se envolver, mais conseguiremos atingir a meta de tirar a criança e o adolescente da situação de risco", disse.
Para a coordenadora do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Cenise Monte Vicente, o encontro e a atuação da Rede Social São Paulo são uma grande oportunidade para defender crianças e adolescentes. "Acredito na resiliência, que é a capacidade de enfrentar situações difíceis. Estamos sendo chamados para formar um grupo resiliente", concluiu.
Compareceram, na semana passada, representantes de todos os setores envolvidos como empresários, funcionários de órgãos públicos como secretarias de assistência social, educação e saúde, entre outros, além de organizações não governamentais.
O tom de otimismo e entusiasmo do encontro foi dado pelo secretário estadual de Assistência Social Rogério Amato. Para ele, "temos que fazer o que fazemos acreditando no que fazemos. Estamos em uma sociedade que eleva muros e a saída para combater isso é trabalhar em rede. Na rede, cada um tem uma função complementar à de todos os participantes. Ninguém está nesta sala por acaso. Este é um momento histórico que vai se repetir em todas as cidades do estado e em todos os bairros da capital".
Já na entrada, os participantes foram identificados de acordo com o setor em que atuam e, posteriormente, dividiram-se em grupos para desenvolver a tarefa de definir novos parceiros que possam atuar na identificação dos problemas e na formulação de soluções.
Na cerimônia de abertura, um dos membros do comitê gestor da Rede Social, José Augusto Muller, ressaltou a vocação de São Paulo para liderar o movimento e lembrou que ele começou nos municípios paulistas de Mogi das Cruzes, Sorocaba e Santos. Lá, os resultados foram positivos e a expectativa é de que este desempenho se repita em outras cidades, apesar das dificuldades de implantação em conseqüência do ano eleitoral e da Copa do Mundo.
Metodologia de trabalho – O coordenador geral de projetos da Rede Social São Paulo, William Harry Valentini, descreveu como os agentes trabalharão: nos encontros de diagnóstico que ocorrerão entre amanhã e 7 de julho, os agentes que trabalham com crianças e adolescentes identificarão os problemas que enfrentam. Além das ONGs, participarão duas subprefeituras e membros da secretaria municipal de Educação de forma a identificar as deficiências e dificuldades na execução do ECA e para mobilizar e sensibilizar os membros tanto de órgãos oficiais quanto de entidades independentes.
Eles escolherão cinco atributos ideais para a atuação destes agentes e discutirão os impactos causados na sociedade pela falta que estes itens acarretam. A seguir, elaborarão desafios e propostas para colocar suas sugestões em prática.
Avaliação – No final do encontro da semana passada houve uma avaliação que analisou a rede de contatos estabelecida. Valentini coordenou a reunião do grupo de entidades governamentais. Ele explicou que "criaremos um sistema de mailing para mobilizar as pessoas. Quanto mais agentes ajudarem as pessoas a se envolver, mais conseguiremos atingir a meta de tirar a criança e o adolescente da situação de risco", disse.
Para a coordenadora do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Cenise Monte Vicente, o encontro e a atuação da Rede Social São Paulo são uma grande oportunidade para defender crianças e adolescentes. "Acredito na resiliência, que é a capacidade de enfrentar situações difíceis. Estamos sendo chamados para formar um grupo resiliente", concluiu.