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Aluno do XI de Agosto entra Poli da USP
Por Paula Cunha / Diário do Comércio   26 de julho de 2006
Estar no primeiro ano do curso de engenharia da Poli, na USP, é uma vitória para José Arivar de Lira Júnior. Ele enfrentou dificuldades para alcançar este objetivo e diz que o suporte que o cursinho do Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito da USP, ofereceu a ele foi fundamental.
José sempre estudou em escolas públicas e ao entrar no cursinho viu que não tinha familiaridade com grande parte das matérias. Além disso, já trabalhava durante o dia na época do vestibular, o que reduzia ainda mais os períodos de estudo em casa. "Ter conseguido bolsa quando meu pai ficou desempregado também me ajudou. No começo, pagava R$ 105 por mês". Agora ele trabalha no plantão de dúvidas do cursinho e recebe ajuda de custo na faculdade de um salário mínimo. "Com isso, já ajudo a família, e a qualidade de vida melhorou 300% porque, morando no alojamento da USP, economizo na condução".
Para o orientador pedagógico do XI de Agosto, Fabrício Barbosa Bitencourt, os resultados obtidos por José são a combinação de esforço e orientação. "Além das aulas, oferecemos atividades culturais e plantões de dúvida. Os alunos chegam das escolas públicas com a auto-estima baixa".
Para a seleção há uma entrevista e a preferência é por jovens da rede pública. Para se manter, o cursinho recebe a ajuda de ex-alunos e do Curso Objetivo, que deu desconto na cessão de seu material didático.
José sempre estudou em escolas públicas e ao entrar no cursinho viu que não tinha familiaridade com grande parte das matérias. Além disso, já trabalhava durante o dia na época do vestibular, o que reduzia ainda mais os períodos de estudo em casa. "Ter conseguido bolsa quando meu pai ficou desempregado também me ajudou. No começo, pagava R$ 105 por mês". Agora ele trabalha no plantão de dúvidas do cursinho e recebe ajuda de custo na faculdade de um salário mínimo. "Com isso, já ajudo a família, e a qualidade de vida melhorou 300% porque, morando no alojamento da USP, economizo na condução".
Para o orientador pedagógico do XI de Agosto, Fabrício Barbosa Bitencourt, os resultados obtidos por José são a combinação de esforço e orientação. "Além das aulas, oferecemos atividades culturais e plantões de dúvida. Os alunos chegam das escolas públicas com a auto-estima baixa".
Para a seleção há uma entrevista e a preferência é por jovens da rede pública. Para se manter, o cursinho recebe a ajuda de ex-alunos e do Curso Objetivo, que deu desconto na cessão de seu material didático.