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Qualidade e conteúdo nos finais de semana

Por Paula Cunha / Diário do Comércio   26 de julho de 2006
Oferecer aos alunos todo o conteúdo exigido pelos principais vestibulares com qualidade apenas nos finais de semana é o desafio do Cursinho 20 de Novembro. Para isso, seus professores foram treinados para dar suporte psicológicos aos alunos, a maioria vinda de escolas públicas.

Criado há quatro anos, por alunos da Fatec, ele recebe de adolescentes (16 a 18 anos) até pessoas mais velhas na faixa dos 30 aos 40 anos, que desejam evoluir no trabalho.

Segundo o coordenador Émerson Luís Teodoro, não há teste para selecionar os candidatos. Eles se apresentam e fazem a matrícula até o preenchimento de todas as 240 vagas divididas nas duas unidades, no prédio da Fatec, na estação Tiradentes do Metrô, e na Faapesp, na estação Vila Matilde. O valor do semi-intensivo é de R$ 320, divididos em duas parcelas de R$ 160.

Incluir todos – Este é o objetivo do curso Afrobrás há dez anos. Inicialmente, era voltado para os afro-brasileiros. Agora, diz sua vice-presidente executiva, Ruth Lopes, recebe também alunos de escolas públicas.

A entidade decidiu atuar junto aos alunos que, mesmo com o cursinho, não conseguiam entrar nas universidades públicas. "Passamos a buscar bolsas nas universidades particulares. Depois, criamos a Faculdade Zumbi dos Palmares".

Hoje, 30% dos alunos entram na universidade. A mensalidade é de R$ 75 para o semi-extensivo. A ex-aluna, Priscila Siqueira, está cursando Rádio e TV na Unisa. Estudou em escolas públicas e diz que o cursinho a ajudou.

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