Notícias
Aqui é o Nosso Lar
Por Paula Cunha    2 de agosto de 2006
"Acolher para libertar". Esta é a missão da Instituição Beneficente Nosso Lar, que completa 60 anos neste mês. As comemorações acontecerão nesta semana em meio a uma fase de reforço de suas principais filosofias de trabalho: oferecer amor a pessoas com todos os tipos de deficiência e auxiliá-las em seu desenvolvimento físico, psicológico, social e espiritual.
Para atingir estas metas, a instituição transformou e aperfeiçoou seus métodos de trabalho ao longo dos anos. Novas técnicas de tratamento foram pesquisadas e adotadas, mas todas as modificações foram introduzidas sempre com a preocupação de colocar o atendimento integral ao ser humano em primeiro lugar. Este objetivo foi atingido com a formação de equipes multidisciplinares que trabalham integradas e têm como preocupação principal o atendimento de todos os pacientes e de suas famílias. Estas participam de oficinas profissionalizantes e também recebem orientação psicológica.
Por trás desta filosofia estão pessoas engajadas tanto no corpo técnico (médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, psicólogos e enfermeiras) quanto no grupo de voluntários que atua diretamente junto aos pacientes e famílias.
Iraildes dos Santos é um exemplo de que este método de atendimento é eficaz. Mãe de um menino de quatro anos com paralisia cerebral, ela enfrenta o desafio de, duas vezes por semana, tomar três ônibus para sair de sua casa, em Santo Amaro, e ir à sede do Nosso Lar, no Jardim da Glória, próximo ao Centro de São Paulo.
Depois dessa verdadeira maratona, a jovem mãe e seus dois filhos chegam à entidade, onde ela passa por uma sessão de massagem enquanto aguarda a consulta periódica do filho mais novo. Esta atividade é oferecida a todas as mães. Para Iraildes, ajuda a relaxar e enfrentar o dia de consultas com vários especialistas.
Durante a sessão de tratamento, o irmão mais velho também está presente quando a fisioterapeuta aplica técnicas de alongamento no caçula com o auxílio de uma bola. A preocupação é integrar toda a família.
Para Iraildes, todo este esforço está valendo a pena, porque o filho já consegue esticar as mãos com mais facilidade e ela está sendo instruída para continuar os exercícios em casa.
Ela conta que toda a família foi auxiliada. "Meu marido é funcionário público estadual e não estou trabalhando no momento para cuidar dos meus dois filhos. As atividades para as mães são boas e ajudam bastante. Eu me sinto bem aqui porque sou acolhida, não importa de onde eu venho".
Voluntários – Para oferecer esta estrutura aos pacientes e suas famílias, o Nosso Lar conta, além da equipe técnica, com 250 voluntários em todos os departamentos da instituição. Eles são considerados peças fundamentais no desenvolvimento de todas as atividades.
Coordenadora dos voluntários, Marlise Marlem Monteiro Dias de Abreu conta que todos eles passam por um curso preparatório composto de aulas teóricas e práticas sobre os tratamentos oferecidos aos pacientes e as atividades desenvolvidas para as suas famílias.
Para ela, este curso é importante porque dá aos voluntários os limites para sua atuação na instituição. Para participar, eles passam antes por entrevista para avaliar o seu perfil e, se afinal aceitos, têm de comparecer a reuniões periódicas de atualização.
"A cada dia me fortaleço" – Mariza Biguzzi Stolagli define como "fortalecedor" o retorno que recebe como voluntária no Nosso Lar. Para ela, "esta não é apenas uma atividade, mas uma necessidade de estar próxima de quem precisa de carinho e atenção".
Mariza explica que a experiência de conviver com as crianças da instituição é intensa e o mesmo acontece no contato com as mães, que "são pessoas especiais que têm uma tarefa árdua que é acompanhar seus filhos em tratamentos longos. Penso que escolhi a instituição certa porque trabalhei até os 60 anos e decidi utilizar o meu tempo para ajudar o próximo e consegui isso aqui".
Para atingir estas metas, a instituição transformou e aperfeiçoou seus métodos de trabalho ao longo dos anos. Novas técnicas de tratamento foram pesquisadas e adotadas, mas todas as modificações foram introduzidas sempre com a preocupação de colocar o atendimento integral ao ser humano em primeiro lugar. Este objetivo foi atingido com a formação de equipes multidisciplinares que trabalham integradas e têm como preocupação principal o atendimento de todos os pacientes e de suas famílias. Estas participam de oficinas profissionalizantes e também recebem orientação psicológica.
Por trás desta filosofia estão pessoas engajadas tanto no corpo técnico (médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, psicólogos e enfermeiras) quanto no grupo de voluntários que atua diretamente junto aos pacientes e famílias.
Iraildes dos Santos é um exemplo de que este método de atendimento é eficaz. Mãe de um menino de quatro anos com paralisia cerebral, ela enfrenta o desafio de, duas vezes por semana, tomar três ônibus para sair de sua casa, em Santo Amaro, e ir à sede do Nosso Lar, no Jardim da Glória, próximo ao Centro de São Paulo.
Depois dessa verdadeira maratona, a jovem mãe e seus dois filhos chegam à entidade, onde ela passa por uma sessão de massagem enquanto aguarda a consulta periódica do filho mais novo. Esta atividade é oferecida a todas as mães. Para Iraildes, ajuda a relaxar e enfrentar o dia de consultas com vários especialistas.
Durante a sessão de tratamento, o irmão mais velho também está presente quando a fisioterapeuta aplica técnicas de alongamento no caçula com o auxílio de uma bola. A preocupação é integrar toda a família.
Para Iraildes, todo este esforço está valendo a pena, porque o filho já consegue esticar as mãos com mais facilidade e ela está sendo instruída para continuar os exercícios em casa.
Ela conta que toda a família foi auxiliada. "Meu marido é funcionário público estadual e não estou trabalhando no momento para cuidar dos meus dois filhos. As atividades para as mães são boas e ajudam bastante. Eu me sinto bem aqui porque sou acolhida, não importa de onde eu venho".
Voluntários – Para oferecer esta estrutura aos pacientes e suas famílias, o Nosso Lar conta, além da equipe técnica, com 250 voluntários em todos os departamentos da instituição. Eles são considerados peças fundamentais no desenvolvimento de todas as atividades.
Coordenadora dos voluntários, Marlise Marlem Monteiro Dias de Abreu conta que todos eles passam por um curso preparatório composto de aulas teóricas e práticas sobre os tratamentos oferecidos aos pacientes e as atividades desenvolvidas para as suas famílias.
Para ela, este curso é importante porque dá aos voluntários os limites para sua atuação na instituição. Para participar, eles passam antes por entrevista para avaliar o seu perfil e, se afinal aceitos, têm de comparecer a reuniões periódicas de atualização.
"A cada dia me fortaleço" – Mariza Biguzzi Stolagli define como "fortalecedor" o retorno que recebe como voluntária no Nosso Lar. Para ela, "esta não é apenas uma atividade, mas uma necessidade de estar próxima de quem precisa de carinho e atenção".
Mariza explica que a experiência de conviver com as crianças da instituição é intensa e o mesmo acontece no contato com as mães, que "são pessoas especiais que têm uma tarefa árdua que é acompanhar seus filhos em tratamentos longos. Penso que escolhi a instituição certa porque trabalhei até os 60 anos e decidi utilizar o meu tempo para ajudar o próximo e consegui isso aqui".