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Ajudando Jennifer
Por Paula Cunha / Diário do Comércio   16 de agosto de 2006
Como muitas e muitas crianças, Jennifer Rafaela, 4 anos, encontrou tratamento e amigos no Graacc, que está completando 15 anos
Na última sexta-feira, algumas mães com seus filhos aguardavam o momento de subir para a ala médica e receber o tratamento. Leilane Cristina Sá de Oliveira e sua filha Jennifer Rafaela, de 4 anos, esperam a consulta de acompanhamento. A menina dirige-se ao brinquedo favorito enquanto a mãe conta o longo percurso em hospitais até o diagnóstico no Hospital São Paulo que indicou um tumor nos rins e a encaminhou ao Graacc.
"Agora, eu me sinto segura porque os médicos são competentes. Minha filha terminou a quimioterapia há uma semana e está entrando em período de manutenção. Quando passei pelos outros hospitais, fiquei desesperada, mas agora sei que o tratamento é o correto. Deus me encaminhou para o lugar certo no momento certo", disse.
Este é o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc). Oferecer tratamento especializado, apoio psicológico e financeiro, com equipes especializadas e que trabalham integradas é o objetivo do Graac, que está completando 15 anos e que ampliou o atendimento a estes pacientes com parcerias com a iniciativa privada e entidades do Terceiro Setor que oferecem atividades a eles, seus familiares e até aos funcionários do hospital.
As crianças reagem - Toda esta preocupação em oferecer tratamento e apoio diferenciados a crianças e adolescentes com câncer pode ser sentido desde a entrada da sede do hospital, localizado na Vila Mariana na capital paulista, até as dependências de tratamento, como a Quimioteca, montada pela Fundação Orsa.
Já na sala de espera, mães e filhos aguardam a chamada para as consultas e sessões de quimioterapia desenvolvendo atividades artísticas oferecidas por ONGs como a Associação Arte Despertar (AAD), Viva e Deixe Viver e Operação Arco-Íris, entre outras ( veja perfis nas demais reportagens).
Os resultados positivos com a adoção de técnicas diferenciadas de tratamento e abordagem podem ser observados facilmente pela reação das crianças e de suas mães enquanto aguardavam a chamada para o tratamento na Brinquedoteca Terapêutica Senninha Ely Lilli, concebida e instalada pelo Instituto Ayrton Senna.
Atendimento integral – "Aqui, a equipe de médicos e de enfermeiras é fixa. Eles já me conhecem e conhecem meu filho. Não é como nos outros hospitais em que a cada dia um médico diferente atende as pessoas. A gente se conhece e faz amizade com eles", diz Mara Pereira Mascarenhas, acompanhada de seu filho Wellington de 5 anos.
Ao contrário da experiência de Jennifer, o diagnóstico de leucemia foi alcançado em pouco tempo. O Hospital São Paulo encaminhou logo o menino ao Graacc, assim que não conseguiu detectar nada nos exames, mas seus médicos perceberam que o menino se queixava incessantemente de dor no pescoço.
Em tratamento há dois anos, Wellington teve uma recaída e a equipe de assistentes sociais e psicólogos apoiaram a mãe. "Agora a tia dele está me ajudando, mas trago o menino sempre sozinha. Mas tenho a ajuda dos voluntários, que passam por todos os andares e conversam comigo e com meu filho, e das psicólogas que me ouvem. Quando me sinto muito para baixo, marco uma consulta e isso me ajuda bastante. Sinto que não estou sozinha", conclui.
Na última sexta-feira, algumas mães com seus filhos aguardavam o momento de subir para a ala médica e receber o tratamento. Leilane Cristina Sá de Oliveira e sua filha Jennifer Rafaela, de 4 anos, esperam a consulta de acompanhamento. A menina dirige-se ao brinquedo favorito enquanto a mãe conta o longo percurso em hospitais até o diagnóstico no Hospital São Paulo que indicou um tumor nos rins e a encaminhou ao Graacc.
"Agora, eu me sinto segura porque os médicos são competentes. Minha filha terminou a quimioterapia há uma semana e está entrando em período de manutenção. Quando passei pelos outros hospitais, fiquei desesperada, mas agora sei que o tratamento é o correto. Deus me encaminhou para o lugar certo no momento certo", disse.
Este é o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc). Oferecer tratamento especializado, apoio psicológico e financeiro, com equipes especializadas e que trabalham integradas é o objetivo do Graac, que está completando 15 anos e que ampliou o atendimento a estes pacientes com parcerias com a iniciativa privada e entidades do Terceiro Setor que oferecem atividades a eles, seus familiares e até aos funcionários do hospital.
As crianças reagem - Toda esta preocupação em oferecer tratamento e apoio diferenciados a crianças e adolescentes com câncer pode ser sentido desde a entrada da sede do hospital, localizado na Vila Mariana na capital paulista, até as dependências de tratamento, como a Quimioteca, montada pela Fundação Orsa.
Já na sala de espera, mães e filhos aguardam a chamada para as consultas e sessões de quimioterapia desenvolvendo atividades artísticas oferecidas por ONGs como a Associação Arte Despertar (AAD), Viva e Deixe Viver e Operação Arco-Íris, entre outras ( veja perfis nas demais reportagens).
Os resultados positivos com a adoção de técnicas diferenciadas de tratamento e abordagem podem ser observados facilmente pela reação das crianças e de suas mães enquanto aguardavam a chamada para o tratamento na Brinquedoteca Terapêutica Senninha Ely Lilli, concebida e instalada pelo Instituto Ayrton Senna.
Atendimento integral – "Aqui, a equipe de médicos e de enfermeiras é fixa. Eles já me conhecem e conhecem meu filho. Não é como nos outros hospitais em que a cada dia um médico diferente atende as pessoas. A gente se conhece e faz amizade com eles", diz Mara Pereira Mascarenhas, acompanhada de seu filho Wellington de 5 anos.
Ao contrário da experiência de Jennifer, o diagnóstico de leucemia foi alcançado em pouco tempo. O Hospital São Paulo encaminhou logo o menino ao Graacc, assim que não conseguiu detectar nada nos exames, mas seus médicos perceberam que o menino se queixava incessantemente de dor no pescoço.
Em tratamento há dois anos, Wellington teve uma recaída e a equipe de assistentes sociais e psicólogos apoiaram a mãe. "Agora a tia dele está me ajudando, mas trago o menino sempre sozinha. Mas tenho a ajuda dos voluntários, que passam por todos os andares e conversam comigo e com meu filho, e das psicólogas que me ouvem. Quando me sinto muito para baixo, marco uma consulta e isso me ajuda bastante. Sinto que não estou sozinha", conclui.