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Aprender a voar
Por Paula Cunha   6 de setembro de 2006
Capacitar jovens com deficiências mentais leves para o trabalho no varejo. Este é o objetivo da parceria entre a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e a GS1, empresa fornecedora de etiquetas para o varejo. Na semana passada, eles mostraram seus propósitos cumpridos com a formatura da 9ª turma do Curso de Capacitação de Pessoas com Necessidades Especiais em Práticas Administrativas e de Varejo.
Na cerimônia, o entusiasmo dos formandos e de suas famílias era bem evidente. Todos os oito jovens estavam felizes com os progressos alcançados e com as possibilidades futuras de trabalhar em supermercados e em outros estabelecimentos varejistas.
Alguns dos formandos foram escolhidos para um estágio remunerado de seis meses na GS1. Márcia Silva de Araújo é uma delas. Aos 18 anos, ela traça seus planos de progresso profissional e pessoal. "Espero que este estágio dê certo. Preciso trabalhar", explicou. Para ela, o mais importante foi aprender a ser amiga de todos. "Serei outra pessoa, mais madura, mais crescida. Foi uma experiência ótima", disse.
Integração – Para William Glass Lopes, de 22 anos, o curso o ajudou bastante a vencer a timidez. Fez novos amigos e até criou uma página no Orkut para manter contato com eles. "O curso foi bom. Quero trabalhar, mas ainda não sei se vou fazer outro curso", contou.
Conseguir um trabalho também é a meta de Pedro Monte Alegre Anelha, que deseja utilizar os conhecimentos adquiridos no curso. "O que aprendi aqui vai me ajudar a conseguir um trabalho", disse. O pai, Luiz Eduardo Anelha, estava entusiasmado com os resultados obtidos pelo filho. "Ele está mais responsável e mais interessado em tudo. Passou a acessar a internet e começou a atender o telefone em casa. Agora, pediu um celular. Quer ser mais independente".
Para Carolina Batista da Silva, de 24 anos, o curso será uma oportunidade para encontrar trabalho. "Agora, já sei mexer com o fax e atender telefone. Estou fazendo um curso de computação e isso vai ajudar. Estou gostando muito", disse ela, entusiasmada.
Emoção renovada – Para a coordenadora do curso, Raphaela Viggiane Coutinho, cada formatura é uma nova emoção, para os alunos e para os professores. Segundo ela, o programa é um sucesso e chegou à sua nona edição porque é resultado de um esforço conjunto das empresas, famílias, professores e alunos. Ele é composto de aulas teóricas e práticas, com carga horária total de 240 horas.
Integrante da Associação Nova Projeto, entidade escolhida pela Abras e pela GS1 para coordenar o conteúdo e treinar os professores que ministram o curso, Raphaela enfatiza que a sintonia entre todos os envolvidos colaborou para o sucesso da iniciativa.
Desde o início do projeto, em setembro de 2003, 59 pessoas já se formaram e, deste total 43 já estão trabalhando com carteira assinada em supermercados da capital paulista como Rossi, Dias, Pastorinho e Ricoi. São pessoas com idade acima de 18 anos e que se locomovem independentemente para chegar ao curso através de qualquer meio de transporte.
Este resultado entusiasma a professora Rosângela Maria Pedroso de Vasconcelos, que há 20 anos dá aulas para alunos com necessidades especiais. "Quando vejo mais uma turma se formando tenho uma sensação excelente de vitória. Freqüento um supermercado que já admitiu dois de meus alunos e todas as vezes que os vejo tenho a sensação de missão cumprida", contou.
O mesmo sente Ana Maria Dias da Silva Gazda, que sempre trabalhou com alunos especiais. "Cada grupo me surpreende, pois eles têm muito a nos ensinar. Eles precisam sentir que nós confiamos neles e na sua capacidade. Admiro o seu esforço", concluiu.
Na cerimônia, o entusiasmo dos formandos e de suas famílias era bem evidente. Todos os oito jovens estavam felizes com os progressos alcançados e com as possibilidades futuras de trabalhar em supermercados e em outros estabelecimentos varejistas.
Alguns dos formandos foram escolhidos para um estágio remunerado de seis meses na GS1. Márcia Silva de Araújo é uma delas. Aos 18 anos, ela traça seus planos de progresso profissional e pessoal. "Espero que este estágio dê certo. Preciso trabalhar", explicou. Para ela, o mais importante foi aprender a ser amiga de todos. "Serei outra pessoa, mais madura, mais crescida. Foi uma experiência ótima", disse.
Integração – Para William Glass Lopes, de 22 anos, o curso o ajudou bastante a vencer a timidez. Fez novos amigos e até criou uma página no Orkut para manter contato com eles. "O curso foi bom. Quero trabalhar, mas ainda não sei se vou fazer outro curso", contou.
Conseguir um trabalho também é a meta de Pedro Monte Alegre Anelha, que deseja utilizar os conhecimentos adquiridos no curso. "O que aprendi aqui vai me ajudar a conseguir um trabalho", disse. O pai, Luiz Eduardo Anelha, estava entusiasmado com os resultados obtidos pelo filho. "Ele está mais responsável e mais interessado em tudo. Passou a acessar a internet e começou a atender o telefone em casa. Agora, pediu um celular. Quer ser mais independente".
Para Carolina Batista da Silva, de 24 anos, o curso será uma oportunidade para encontrar trabalho. "Agora, já sei mexer com o fax e atender telefone. Estou fazendo um curso de computação e isso vai ajudar. Estou gostando muito", disse ela, entusiasmada.
Emoção renovada – Para a coordenadora do curso, Raphaela Viggiane Coutinho, cada formatura é uma nova emoção, para os alunos e para os professores. Segundo ela, o programa é um sucesso e chegou à sua nona edição porque é resultado de um esforço conjunto das empresas, famílias, professores e alunos. Ele é composto de aulas teóricas e práticas, com carga horária total de 240 horas.
Integrante da Associação Nova Projeto, entidade escolhida pela Abras e pela GS1 para coordenar o conteúdo e treinar os professores que ministram o curso, Raphaela enfatiza que a sintonia entre todos os envolvidos colaborou para o sucesso da iniciativa.
Desde o início do projeto, em setembro de 2003, 59 pessoas já se formaram e, deste total 43 já estão trabalhando com carteira assinada em supermercados da capital paulista como Rossi, Dias, Pastorinho e Ricoi. São pessoas com idade acima de 18 anos e que se locomovem independentemente para chegar ao curso através de qualquer meio de transporte.
Este resultado entusiasma a professora Rosângela Maria Pedroso de Vasconcelos, que há 20 anos dá aulas para alunos com necessidades especiais. "Quando vejo mais uma turma se formando tenho uma sensação excelente de vitória. Freqüento um supermercado que já admitiu dois de meus alunos e todas as vezes que os vejo tenho a sensação de missão cumprida", contou.
O mesmo sente Ana Maria Dias da Silva Gazda, que sempre trabalhou com alunos especiais. "Cada grupo me surpreende, pois eles têm muito a nos ensinar. Eles precisam sentir que nós confiamos neles e na sua capacidade. Admiro o seu esforço", concluiu.