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Xô, analfabetismo funcional.
Por Paula Cunha   18 de outubro de 2006
Combater o analfabetismo funcional é o principal objetivo da organização não governamental Próxima Página. Fundado em agosto deste ano, ela pretende atender 50 crianças até o segundo semestre de 2007 em quatro escolas públicas da capital paulista com atividades de leitura que as estimulem a compreender melhor o mundo à sua volta e se tornem multiplicadoras das informações que foram estimuladas a buscar por si mesmas.
A fundadora da ONG, Daniela de Paiva, explica que a educação e as atividades paralelas são a principal estratégia de combate à exclusão social. "Fizemos uma pesquisa para determinar os rumos de atuação da ONG e constatamos que o analfabetismo funcional, aquele no qual o indivíduo sabe ler, escrever e calcular mas não utiliza estas ferramentas no seu dia-a-dia para seu desenvolvimento pessoal e profissional, é um entrave ao progresso individual".
Ela baseia sua escolha por atender crianças de escolas públicas com números. "Pesquisei dados do Instituto Nacional de Analfabetismo Funcional (Inaf), que faz parte do Ministério da Cultura, e constatei que eles indicam que apenas cerca de um quarto da população brasileira como alfabetizado em "nível pleno", ou seja, consegue ler textos longos, localizar e relacionar mais de uma informação, comparar vários textos e identificar fontes ". Os outros três quartos são analfabetos (7%), alfabetizados rudimentares (30%) e alfabetizados em nível básico (38%). O IBGE mostra que 11,6% dos brasileiros acima de 15 anos são analfabetos, de um total de 187,3 milhões.
Por isso, a ONG decidiu estimular a leitura por meio de jogos e de sessões de leitura acompanhados com a supervisão de fonoaudióloga, psicólogas e psicopedagoga, que identificarão as dificuldades de aprendizagem das crianças.
"As escolas pediram que estas profissionais atendam as que apresentem problemas psicológicos, mas que estão fora do projeto", diz Daniela. A equipe aceitou a proposta e as atenderá uma vez por semana. A ONG conta, ainda, com três voluntários.
A entidade tem sede alugada em Cidade Dutra, na zona Sul. O projeto arquitetônico foi elaborado por voluntários de um escritório de arquitetura. Uma empresa de construção o está desenvolvendo.
Vocação – "Queremos que as crianças atendidas se preparem não só para a vida acadêmica, mas que também tenham instrumentos para enfrentar o mundo do trabalho", diz Daniela. A preocupação com a educação nasceu de sua formação pessoal, já que a mãe é professora e sempre a estimulou a buscar conhecimentos. Formada em administração de empresas, ela pesquisava o consumo de carne vermelha para uma ONG estrangeira de defesa dos animais e passou a buscar dados sobre educação para atuar em responsabilidade social. Para saber mais, acesse o site http://www.proximapagina.org .
A fundadora da ONG, Daniela de Paiva, explica que a educação e as atividades paralelas são a principal estratégia de combate à exclusão social. "Fizemos uma pesquisa para determinar os rumos de atuação da ONG e constatamos que o analfabetismo funcional, aquele no qual o indivíduo sabe ler, escrever e calcular mas não utiliza estas ferramentas no seu dia-a-dia para seu desenvolvimento pessoal e profissional, é um entrave ao progresso individual".
Ela baseia sua escolha por atender crianças de escolas públicas com números. "Pesquisei dados do Instituto Nacional de Analfabetismo Funcional (Inaf), que faz parte do Ministério da Cultura, e constatei que eles indicam que apenas cerca de um quarto da população brasileira como alfabetizado em "nível pleno", ou seja, consegue ler textos longos, localizar e relacionar mais de uma informação, comparar vários textos e identificar fontes ". Os outros três quartos são analfabetos (7%), alfabetizados rudimentares (30%) e alfabetizados em nível básico (38%). O IBGE mostra que 11,6% dos brasileiros acima de 15 anos são analfabetos, de um total de 187,3 milhões.
Por isso, a ONG decidiu estimular a leitura por meio de jogos e de sessões de leitura acompanhados com a supervisão de fonoaudióloga, psicólogas e psicopedagoga, que identificarão as dificuldades de aprendizagem das crianças.
"As escolas pediram que estas profissionais atendam as que apresentem problemas psicológicos, mas que estão fora do projeto", diz Daniela. A equipe aceitou a proposta e as atenderá uma vez por semana. A ONG conta, ainda, com três voluntários.
A entidade tem sede alugada em Cidade Dutra, na zona Sul. O projeto arquitetônico foi elaborado por voluntários de um escritório de arquitetura. Uma empresa de construção o está desenvolvendo.
Vocação – "Queremos que as crianças atendidas se preparem não só para a vida acadêmica, mas que também tenham instrumentos para enfrentar o mundo do trabalho", diz Daniela. A preocupação com a educação nasceu de sua formação pessoal, já que a mãe é professora e sempre a estimulou a buscar conhecimentos. Formada em administração de empresas, ela pesquisava o consumo de carne vermelha para uma ONG estrangeira de defesa dos animais e passou a buscar dados sobre educação para atuar em responsabilidade social. Para saber mais, acesse o site http://www.proximapagina.org .