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Cidadania e segurança
Por Sergio Leopoldo Rodrigues    6 de dezembro de 2006
Um instrumento para ajudar a melhorar a gestão pública e um mecanismo oficial de comunicação entre as comunidades e as polícias civil e militar, para solução de problemas de segurança. "As reuniões dos Conselhos Comunitários de Segurança (Conseg) são os lugares onde se exerce de fato a cidadania", afirma seu coordenador Estadual, Senenari Oshiro.
Ele está empenhado em uma nova etapa desse trabalho: ampliar a parceria com o setor comercial e de serviços, representado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na Capital, e com as 420 Associações que integram a rede da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), no Interior.
"Gostaríamos que o comércio conhecesse e estimulasse a sua participação nos Consegs, por estar muito exposto aos problemas da segurança pública", assinala. Para isso, trabalha agora "para sensibilizar o comércio para se engajar nessa parceria", além das Associações de Pais e Mestres (APMs). Essa iniciativa começou em outubro de 2005, quando foi conhecer de perto as dificuldades dos Consegs nas 11 regiões administrativas do Estado (uma fica na Capital, há uma na Grande São Paulo e nove estão no Interior paulista).
"Dia 2 de dezembro último completamos o retorno a cada uma dessas regiões ouvindo e colhendo sugestões para aprimorar esse espaço de discussão de questões, direta ou indiretamente, ligadas à segurança pública, aproximando cada vez mais os representantes da comunidade, com os comandos da Polícia Civil e Militar do Município ou do bairro", explicou. Participam das reuniões representantes da prefeitura local, ou das subprefeituras (no caso da Capital), diversos outros órgãos públicos e lideranças comunitárias.
Lembrou que essas reuniões são feitas sempre em um lugar "neutro". No interior paulista, muitas delas ocorreram nas sedes das Associações Comerciais (ACs) das cidades, entre outras, nas de Marília, Franca, São José do Rio Preto, Barretos, Avaré e Fernandópolis. "A força catalisadora dessas ACSP nos seus Municípios aumenta a eficiência dos Consegs para dar mais segurança e melhor qualidade de vida a seus moradores", explicou.
Tudo a ver – "Esse trabalho dos Consegs, pela sua rede capilar capaz de envolver líderes comunitários, entidades e pessoas com os problemas da comunidade tem tudo a ver com as características do nosso sistema de Associações Comerciais", enfatizou Guilherme Afif Domingos, presidente da Facesp e ACSP. Afif lembrou que os Consegs e as 15 Sedes Distritais da ACSP já vinham, nos últimos tempos, implementando uma pauta de ações conjuntas na Capital. "As Distritais são nossos postos avançados nos bairros e pontos de encontro de entidades locais para ajudar na busca de soluções para os problemas da comunidade, em parceria com o poder público", esclareceu.
Para o secretário Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, Rogério Amato, outro entusiasta dos Conselhos, lembra que os problemas da segurança dizem respeito à toda sociedade. "E por espelhar isso, os Consegs abrem um canal de interlocução do cidadão com o governo", disse.
O coordenador Estadual dos Consegs, Sanenari Oshiro, salientou que a participação da comunidade ajuda muito a ação das polícias. "Por isso numa reunião todos os problemas são abordados, desde drogas e violência nas escolas, falta de iluminação numa rua, até uma praça mal cuidada, assaltos nos faróis ou uma rua sem asfalto. "Detectamos, por exemplo, que uma troca de turno da polícia na favela de Heliópolis abria espaço para pequenos assaltos", esclareceu.
Para Marco Luchesi, assistente do coordenador dos Consegs, "a população tem olhos e ouvidos e pode ajudar a polícia a trabalhar melhor, mas é preciso que ela se mobilize e participe". E adiantou: "Basta procurar uma delegacia de polícia ou uma Companhia da Polícia Militar, do seu bairro ou Município, para se informar e se inscrever".
Ou seja, qualquer pessoa também pode votar e ser votada para presidente de um Conseg, desde que tenha comparecido – e assinado a Ata – de 50% das reuniões do ano. Cada presidente de um Conseg estará acompanhado de dois membros natos, um delegado de polícia e um oficial da PM. "O importante é entender o espírito do nosso trabalho, que é não deixar todos os problemas apenas por conta das polícias, pois sem a participação da comunidade os avanços serão lentos", resumiu.
Ele está empenhado em uma nova etapa desse trabalho: ampliar a parceria com o setor comercial e de serviços, representado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na Capital, e com as 420 Associações que integram a rede da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), no Interior.
"Gostaríamos que o comércio conhecesse e estimulasse a sua participação nos Consegs, por estar muito exposto aos problemas da segurança pública", assinala. Para isso, trabalha agora "para sensibilizar o comércio para se engajar nessa parceria", além das Associações de Pais e Mestres (APMs). Essa iniciativa começou em outubro de 2005, quando foi conhecer de perto as dificuldades dos Consegs nas 11 regiões administrativas do Estado (uma fica na Capital, há uma na Grande São Paulo e nove estão no Interior paulista).
"Dia 2 de dezembro último completamos o retorno a cada uma dessas regiões ouvindo e colhendo sugestões para aprimorar esse espaço de discussão de questões, direta ou indiretamente, ligadas à segurança pública, aproximando cada vez mais os representantes da comunidade, com os comandos da Polícia Civil e Militar do Município ou do bairro", explicou. Participam das reuniões representantes da prefeitura local, ou das subprefeituras (no caso da Capital), diversos outros órgãos públicos e lideranças comunitárias.
Lembrou que essas reuniões são feitas sempre em um lugar "neutro". No interior paulista, muitas delas ocorreram nas sedes das Associações Comerciais (ACs) das cidades, entre outras, nas de Marília, Franca, São José do Rio Preto, Barretos, Avaré e Fernandópolis. "A força catalisadora dessas ACSP nos seus Municípios aumenta a eficiência dos Consegs para dar mais segurança e melhor qualidade de vida a seus moradores", explicou.
Tudo a ver – "Esse trabalho dos Consegs, pela sua rede capilar capaz de envolver líderes comunitários, entidades e pessoas com os problemas da comunidade tem tudo a ver com as características do nosso sistema de Associações Comerciais", enfatizou Guilherme Afif Domingos, presidente da Facesp e ACSP. Afif lembrou que os Consegs e as 15 Sedes Distritais da ACSP já vinham, nos últimos tempos, implementando uma pauta de ações conjuntas na Capital. "As Distritais são nossos postos avançados nos bairros e pontos de encontro de entidades locais para ajudar na busca de soluções para os problemas da comunidade, em parceria com o poder público", esclareceu.
Para o secretário Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, Rogério Amato, outro entusiasta dos Conselhos, lembra que os problemas da segurança dizem respeito à toda sociedade. "E por espelhar isso, os Consegs abrem um canal de interlocução do cidadão com o governo", disse.
O coordenador Estadual dos Consegs, Sanenari Oshiro, salientou que a participação da comunidade ajuda muito a ação das polícias. "Por isso numa reunião todos os problemas são abordados, desde drogas e violência nas escolas, falta de iluminação numa rua, até uma praça mal cuidada, assaltos nos faróis ou uma rua sem asfalto. "Detectamos, por exemplo, que uma troca de turno da polícia na favela de Heliópolis abria espaço para pequenos assaltos", esclareceu.
Para Marco Luchesi, assistente do coordenador dos Consegs, "a população tem olhos e ouvidos e pode ajudar a polícia a trabalhar melhor, mas é preciso que ela se mobilize e participe". E adiantou: "Basta procurar uma delegacia de polícia ou uma Companhia da Polícia Militar, do seu bairro ou Município, para se informar e se inscrever".
Ou seja, qualquer pessoa também pode votar e ser votada para presidente de um Conseg, desde que tenha comparecido – e assinado a Ata – de 50% das reuniões do ano. Cada presidente de um Conseg estará acompanhado de dois membros natos, um delegado de polícia e um oficial da PM. "O importante é entender o espírito do nosso trabalho, que é não deixar todos os problemas apenas por conta das polícias, pois sem a participação da comunidade os avanços serão lentos", resumiu.