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As ONGs ocupam os shoppings
Por Paula Cunha    24 de janeiro de 2007
De um lado, organizações não governamentais que podem apresentar seu trabalho e vender produtos para viabilizar seus projetos. De outro, consumidores à procura de lazer, diversão e de um espaço seguro para comprar. Entre os dois grupos, empreendedores do varejo que desejam expandir suas ações de responsabilidade social. O casamento entre ONGs e shopping centers está dando certo em São Paulo e deve crescer a médio prazo.
No Shopping ABC, em Santo André, a parceria com entidades assistenciais e ONGs é antiga: começou em 2000. Lá existe um espaço fixo com quiosques nos quais elas se revezam. Todos são unânimes ao enfatizar os benefícios da parceria.
A presidente da Organização de Solidariedade e Respeito à Aids (Ostra), Filomena Aparecida Scarelli, ressalta que a visibilidade que o shopping deu à entidade foi fundamental para a continuidade ao atendimento de 50 doentes. "Aqui, as pacientes mostram todo o artesanato que produzem e este espaço de trabalho foi muito importante para elas." As pacientes permanecem no estande durante a semana e o atendimento aos freqüentadores tem sido uma terapia para elas, diz Filomena.
No quiosque ao lado, está representada a instituição assistencial espírita Lar Bom Repouso, de São Caetano: um abrigo que atende 140 pessoas e sobrevive com as contribuições dos freqüentadores da casa e com a venda de livros. A voluntária Maria do Socorro Sousa Lima explica que a venda dos livros ajuda significativamente a instituição no pagamento das contas e na alimentação dos abrigados. Ela contabiliza vendas mensais de 100 a 150 exemplares, ressaltando que elas aumentam para cerca de 300 volumes em ocasiões como o Natal. "As pessoas se aproximam porque querem os livros e acabam conhecendo a instituição e o que ela faz."
Para o representante do Shopping ABC, Antonio Carlos Ferrite Sampaio, a presença das ONGs é positiva, pois é mais uma ação de responsabilidade social. "Entendemos que o shopping tem que ter esta função social", conclui.
No shopping Anália Franco, a ONG Amigos do Bem, especializada em desenvolvimento de projetos para as áreas mais carentes do Nordeste, conta com um quiosque que vende camisetas, bolsas e outros itens. Mas o voluntário Alexandre César Carrega orgulha-se, mais visivelmente, ao apresentar as bijuterias e o artesanato produzido por comunidades de Pernambuco, Ceará e Alagoas.
Ele diz que o seu trabalho se consolida quando os freqüentadores se aproximam e perguntam sobre o trabalho, voltam e acabam se tornando clientes. Roseli Quartim dos Santos Stiefano, consumidora que se autodefine como "rata de shopping", já adquiriu diversas camisetas e outros itens para presentear amigos e familiares. "Recomendei a ONG a amigas que passaram a comprar aqui. Acho que a iniciativa do shopping de trazer os Amigos do Bem foi boa."
No Shopping ABC, em Santo André, a parceria com entidades assistenciais e ONGs é antiga: começou em 2000. Lá existe um espaço fixo com quiosques nos quais elas se revezam. Todos são unânimes ao enfatizar os benefícios da parceria.
A presidente da Organização de Solidariedade e Respeito à Aids (Ostra), Filomena Aparecida Scarelli, ressalta que a visibilidade que o shopping deu à entidade foi fundamental para a continuidade ao atendimento de 50 doentes. "Aqui, as pacientes mostram todo o artesanato que produzem e este espaço de trabalho foi muito importante para elas." As pacientes permanecem no estande durante a semana e o atendimento aos freqüentadores tem sido uma terapia para elas, diz Filomena.
No quiosque ao lado, está representada a instituição assistencial espírita Lar Bom Repouso, de São Caetano: um abrigo que atende 140 pessoas e sobrevive com as contribuições dos freqüentadores da casa e com a venda de livros. A voluntária Maria do Socorro Sousa Lima explica que a venda dos livros ajuda significativamente a instituição no pagamento das contas e na alimentação dos abrigados. Ela contabiliza vendas mensais de 100 a 150 exemplares, ressaltando que elas aumentam para cerca de 300 volumes em ocasiões como o Natal. "As pessoas se aproximam porque querem os livros e acabam conhecendo a instituição e o que ela faz."
Para o representante do Shopping ABC, Antonio Carlos Ferrite Sampaio, a presença das ONGs é positiva, pois é mais uma ação de responsabilidade social. "Entendemos que o shopping tem que ter esta função social", conclui.
No shopping Anália Franco, a ONG Amigos do Bem, especializada em desenvolvimento de projetos para as áreas mais carentes do Nordeste, conta com um quiosque que vende camisetas, bolsas e outros itens. Mas o voluntário Alexandre César Carrega orgulha-se, mais visivelmente, ao apresentar as bijuterias e o artesanato produzido por comunidades de Pernambuco, Ceará e Alagoas.
Ele diz que o seu trabalho se consolida quando os freqüentadores se aproximam e perguntam sobre o trabalho, voltam e acabam se tornando clientes. Roseli Quartim dos Santos Stiefano, consumidora que se autodefine como "rata de shopping", já adquiriu diversas camisetas e outros itens para presentear amigos e familiares. "Recomendei a ONG a amigas que passaram a comprar aqui. Acho que a iniciativa do shopping de trazer os Amigos do Bem foi boa."